O EMDR
é uma abordagem que activa mecanismos de cura e criatividade do nosso cérebro.
A técnica foi descoberta por Francine Shapiro no final da década de 80. Inicialmente era utilizada para pacientes que sofriam de stress pós traumático, hoje seu uso foi ampliado para outras patologias bem como para a optimização do desempenho. Cresce a cada dia o número de estudos científicos, assegurando a eficácia do tratamento e manutenção dos resultados obtidos. A sigla EMDR significa Eye Movement Desensitization and Reprocessing: Dessensibilização e Reprocessamento por meio dos Movimentos Oculares.
A técnica foi descoberta por Francine Shapiro no final da década de 80. Inicialmente era utilizada para pacientes que sofriam de stress pós traumático, hoje seu uso foi ampliado para outras patologias bem como para a optimização do desempenho. Cresce a cada dia o número de estudos científicos, assegurando a eficácia do tratamento e manutenção dos resultados obtidos. A sigla EMDR significa Eye Movement Desensitization and Reprocessing: Dessensibilização e Reprocessamento por meio dos Movimentos Oculares.
Como
funciona?
O cérebro é
um órgão com subdivisões, áreas com diferentes características
bioquímicas e diverso em sua organização celular. Por exemplo, é dividido entre
hemisférios direito e esquerdo: no lado direito predomina o comando das nossas
emoções e potencial artístico, no esquerdo, as conexões que regulam nossa
capacidade racional e lógica. Outra divisão importante vem de nossa evolução
como animais. São diferenças marcadas por três momentos da evolução: répteis,
mamíferos, humanos.
Tantas diferenças dentro do cérebro
dificultam a sincronia entre razão, emoção e acção. Também dificultam a
“digestão” das experiências que vivemos.
Com o EMDR ativamos
várias áreas cerebrais através da estimulação sensorial bilateral. Um processo
simples que promove a dessensibilização daquilo que nos incomoda, colocando-nos
em um estado mais adaptativo e saudável, no qual razão, emoção e ação estão
mais alinhadas.
Como
o cérebro é acessado pelo EMDR?
Da mesma maneira que
ele recebe as informações do ambiente: visão, audição, tato, olfacto e paladar.
Como
o EMDR é aplicado?
Existem algumas
etapas. Mas o básico é composto por perguntas que activam diferentes regiões
cerebrais de ambos os hemisférios.
Estimulações sensoriais bilaterais que promovem o fluxo de energia entre diferentes regiões
cerebrais, de ambos os hemisférios, integrando as informações e transformando-as.
Em todo o processo o paciente mantém-se consciente. Estar acordado é fundamental, assim o
cérebro entende que está no presente e que o que está ocorrendo lá dentro são só lembranças. É o que chamamos de atenção dual.
Inicialmente eram usados apenas os movimentos oculares (lembre: no sonho os olhos se movem quando dormimos) depois percebeu-se que sons e toques bilateralizados tinham o mesmo efeito.
Estimulações sensoriais bilaterais que promovem o fluxo de energia entre diferentes regiões
cerebrais, de ambos os hemisférios, integrando as informações e transformando-as.
Em todo o processo o paciente mantém-se consciente. Estar acordado é fundamental, assim o
cérebro entende que está no presente e que o que está ocorrendo lá dentro são só lembranças. É o que chamamos de atenção dual.
Inicialmente eram usados apenas os movimentos oculares (lembre: no sonho os olhos se movem quando dormimos) depois percebeu-se que sons e toques bilateralizados tinham o mesmo efeito.
Quais
são as vantagens do EMDR?
Rapidez - O fluxo rápido e intenso
do processamento traz agilidade ao tratamento.
Mudança
global –
Nossos sintomas e dificuldades tem componentes de várias regiões do cérebro. No
EMDR há interconexão das regiões relacionadas, independente de sabermos quais
elementos estão sendo integrados e em que proporção. Nossa certeza é que a
integração caminha no sentido da cura.
Rastreamento – Podemos não saber exactamente qual é o trauma, mas o
sistema de processamento de informação e adaptação tem a capacidade de rastrear
o problema. Há um verdadeiro instinto para a cura. Exposição reduzida – Muitas vezes o paciente está cansado
de falar sobre o que aconteceu ou tem vergonha. A fala necessária no EMDR é
reduzida, o importante é processar.
Fisiologia – o paciente não apenas pensa a melhora, ele sente a
melhora. O EMDR é um processo fisiológico que caminha na direcção da coerência
e da harmonia interna do corpo e entre o corpo e o meio ambiente. Sendo um processo fisiológico pode ser visto através de tomografia
(SPECT).
Quem
pode aplicar o EMDR?
Psicólogos e
psiquiatras devidamente capacitados pelo EMDR Institute.
Para obtenção do Certificado emitido pelo EMDR Institute,
os Psicólogos precisam realizar o nível I, nível intermédio,
terem aplicado no mínimo 50 fichas de trabalho e finalmente o nível 2.
Indicações
Pessoas de todas as idades podem usufruir dos benefícios do EMDR
tanto para a terapêutica como para a optimização do desempenho. Indivíduos com
deficiência auditiva ou visual também se beneficiam pois a estimulação
bilateral pode ser visual, auditiva ou táctil. A aplicação do EMDR é ampla, abaixo
algumas possibilidades:
· Baixa auto-estima;
· Bullying (humilhação, exclusão,
difamação e agressão na escola);
· Dificuldades de aprendizagem;
· Gagueira;
· Pânico;
· Depressão;
· Fibromialgia;
· Transtorno bipolar;
· Fobias;
· Dificuldades de relacionamento;
· Timidez;
· Problemas relacionados ao desempenho
sexual;
· Somatizações;
· Excesso de ansiedade, ciúmes, culpa,
tristeza, raiva, vergonha, medos;
· Excesso de dores, formigamentos,
cheiros e gostos que não existem;
· Dor fantasma;
· Stress pós-traumático;
· Memórias perturbadoras;
· Pesadelos recorrentes;
· Perda de entes queridos;
· Vítimas de catástrofes naturais,
acidentes em geral e de violência – verbal, corporal, sexual;
Pessoas
que buscam
· Melhoria de desempenho profissional
nos negócios, artes e esportes;
· Melhoria de desempenho no aprendizado
de idiomas;
· Redução/administração do stress;
· Preparação para cirurgias e
recuperação de procedimentos cirúrgicos hospitalares;
· Instalação de Recursos Positivos.
Referências
Bibliográficas
· GRAND, D. Cura Emocional em Velocidade
Máxima: o Poder do EMDR. Brasília: Nova Temática,
2007.
2007.
· MORA, F. Continuun: Como o Cérebro
Funciona? Porto Alegre: Artmed Editora S.A., 2004.
· SERVAN-SCHREIBER, D. Curar: O Stress,
A Ansiedade e a Depressão sem Medicamento nem
Psicanálise. São Paulo: Sá Editora, 2004.
Psicanálise. São Paulo: Sá Editora, 2004.
ARTIGO EXTRAÍDO DO SITE: http://www.giovanatessaro.com.br/emdr/
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