quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Programa de Reeducação Alimentar, Comportamental e Emocional (emagrecimento sustentável)

REEDUCAÇÃO ALIMENTAR

Na reeducação alimentar, aprendemos que não é preciso deixar de comer tudo aquilo de que gostamos e que "passar fome" não é definitivamente o caminho. Também não significa comer somente frutas, hortaliças, legumes e verduras. É preciso reaprender, reajustar e redefinir a nossa relação com a alimentação. Permitir-se comer de tudo, sem exageros e principalmente, sem culpa! É justamente esta variedade e equilíbrio, que nos leva a perder peso de forma gradual, saudável e sustentável.

Pensando nisso, em parceria com outros profissionais, desenvolvemos o Programa “Bem-Me-Cuido” – planeado para fornecer todas as ferramentas necessárias para ajudar às pessoas com dificuldades, em relação à alimentação (sobrepeso e obesidade). O programa completo é constituído por aconselhamento e técnicas de Coaching, aplicação do E.M.D.R* e método de reeducação alimentar, desenvolvido por nutricionistas.

Dentre os temas abordados:

· Reeducação alimentar – escolhas inteligentes, resultados surpreendentes! Programa desenvolvido por nutricionistas – “Somos aquilo que comemos” – alimentos nutritivos, ricos em sabores. Receitas apetitosas, ricas em nutrientes e de baixas calorias;
· Imagem corporal – A imagem corporal está relacionada com a auto-estima, auto-imagem e o auto-conceito. As "crenças sobre o corpo ideal", bem como a imagem que temos internalizada e representativa do nosso corpo;
· Crenças limitantes – As crenças limitantes estão arraigadas no inconsciente e atuam na preservação de hábitos, que dificultam a obtenção dos objetivos de emagrecimento. Por exemplo: “ser gordo é sinal de saúde”, ou “ninguém pode ter tudo na vida” ou “quando se está bem é sinal que vem alguma desgraça” etc. Nesses casos o inconsciente pode utilizar a obesidade, como forma de proteção;
· Hábitos – Ao longo dos anos estabelecemos alguns costumes que podem nos prejuicar na manutenção do peso aconselhavel;
· Ansiedade – A ansiedade leva, por compensação, a buscarmos nos alimentos uma redução da tensão emocional;
· Stress - Durante o período em que se está sob Stress, o organismo produz mais adrenalina, elevando as taxas de açúcar no sangue. Para reduzir a quantidade excessiva de açúcar, o organismo produz insulina, transformando o açúcar em gordura. Dessa forma cria-se um ciclo vicioso: Stress → adrenalina → insulina → gordura; 
· Depressão – Em pessoas deprimidas ou com outros tipos de privação (afetiva, emocional, social), a comida pode atuar de modo compensatório, favorecendo cronicamente o ganho de peso;
· Autopunição – As pessoas que exercem uma censura rígida quanto aos seus códigos de valores, podem ser levadas à necessidade de se autopunir, quando suas atitudes, pensamentos e desejos, estão em desacordo com sua filosofia;
· Assertividade – a falta de assertividade, pode dificultar ao indivíduo agir em conformidade com sua vontade e acabar por não cumprir o que estabeleceu para si mesmo. Ao não ser capaz de impor limites aos outros, muitas vezes também não os impõe a si próprio;
· Medos – A função do medo é a preservação  - gera uma actitude de proteção ou evitação. O problema ocorre quando esse medo é deslocado para o alívio de tensões.
1. São comuns casos em que a obesidade está ligada a abusos físicos, psiquicos ou sexuais, ocorridos na infância ou adolescência, que podem ocasionar o medo pela intimidade;
2. A insatisfação na relação conjugal ou com a sexualidade, pode levar inconscientemente à obesidade, como forma de evitar a infidelidade;
3. Medo relacionado às crenças limitantes, ou seja, se temos uma crença de que “ser gordo é sinal de saúde”, inconsciente, temos o medo de que se emagrecermos, ficamos doentes...
Quando essas questões não são elaboradas, podem actuar como um “travão" às pretensões de um emagrecimento saudável.

É por isso que a reeducação alimentar precisa de ser feita também a nível cerebral. Precisamos viabilizar novos caminhos “neuronais” dentro do nosso cérebro e isto é gradativo.

Um exemplo prático é quando mudamos algum móvel do sítio… Quantas vezes vamos fazer o caminho antigo, onde estava o móvel dantes? Muitas vezes. Por que este “caminho” está gravado no nosso cérebro, este caminho neuronal é automático. Todavia, gradativamente, passamos a construir novas conexões em nosso cérebro, que se vai consolidar, a medida que repetimos o novo percurso, até ao sítio onde o móvel está agora… assim, a antiga conexão se vai enfraquecendo, até desaparecer.

É assim que se formam novos hábitos, o que era novo passa a ser algo comum e automático, que se integra ao nosso dia-a-dia.

Eu sei que as mudanças são possíveis, porque sempre tive excesso de peso e lutei constantemente contra isso! O tal “efeito sanfona” esteve presente em quase todas as fases da minha vida, da infância à adolescência e idade adulta… Nos últimos 16 meses emagreci 34 quilos e voltei a vestir roupas, que já não usava, desde antes da gravidez… Passei do n.º 46 para o n.º 38, mas muito mais que apenas uma silhueta elegante, estou satisfeita por desta vez estar a vivenciar um processo de emagrecimento saudável, sustentável e ecológico!    

Mas para alcançarmos os resultados pretendidos, ao longo do precurso de aprendizado, precisamos de motivação, estímulo e muita paciência! Ter bons pensamentos em relação a si e aos outros e uma conduta positiva em relação às mudanças, sobretudo na alimentação. Estabeleça prioridades e siga sua vida de acordo com elas!

Acredite em você!

"Estou a disposição para responder pessoalmente, a  todos os emails remetidos para: psicologia.vivamelhor@gmail.com"



Agosto 2010 - 100kg
Janeiro 2012 - 66kg

3 comentários:

  1. está muito bem...
    Ass. Lúcia Machado

    ResponderEliminar
  2. Ana, vou ler atentamente isso tudo, pois isso me interessa muito. Parabéns pra você, beijo, David.

    ResponderEliminar
  3. grande força de vontade, bem eu queria conseguir bjinhos

    ResponderEliminar