sábado, 6 de outubro de 2012


Uma relação saudável implica uma vida sexual também saudável. Para o conseguir, um orgasmo não tem de ser sempre um culminar da relação sexual, mas pode ser uma realidade presente na vida do casal. Para que obtenha um final feliz, ficam aqui algumas respostas a medos comuns que impedem a mulher de o conseguir.

Acreditar que é impossível chegar ao orgasmo

É extremamente raro o caso de uma mulher não conseguir chegar ao orgasmo – qualquer mulher o consegue.

Elimine a possibilidade de existirem problemas de saúde

Conversar com o seu médico ginecologista é o primeiro passo a dar. Como a maioria das vezes é a mente que cria este tipo de bloqueio, pode acontecer que de facto exista um problema inerente, físico, ou algum tipo de medicação que interfira com um final feliz. Por exemplo, artérias obstruídas associadas a doenças cardíacas podem restringir o fluxo de sangue dos pequenos vasos sanguíneos que irrigam a zona genital. Por exemplo, a diabetes pode limitar ou eliminar o fluxo de sangue das terminações nervosas. Contracetivos à base de hormonas, que baixam a testosterona, podem diminuir a sensibilidade sexual, os anti-histamínicos diminuem a lubrificação, tornando a relação desconfortável. Antidepressivos inibidores seletivos da recaptação da serotonina e medicamentos para a ansiedade e para a hipertensão também são inibidores da libido, chegando a eliminar o interesse sexual por completo.

Distração

Parece-lhe difícil atingir o orgasmo se estiver a pensar no que tem a fazer no dia seguinte, ou no que não fez hoje? As mulheres atuais têm muito em que pensar e obviamente muitas tarefas a seu cargo, e isso vai muitas vezes para a cama com elas. Durante o sexo, estar a pensar em tarefas ou preocupações não ajudará a desligar-se e a focalizar-se no momento.

Aprenda a focalizar-se

Pense no sexo como um momento de relaxamento, como se fosse fazer uma massagem num spa. Depois de passar a fase em que se pode passar os dias inteiros na cama com o parceiro, sem sequer pensar no que há para fazer no dia seguinte, saiba que a vida sexual não se vai manter fogosa durante muito tempo, há que apimentar. Aprenda a relembrar-se desses momentos, e considere que é um momento de relaxamento pessoal – dê tempo para si. Aprenda a relaxar – este é um momento em que deve desligar o seu cérebro e apenas deixar-se ir com o momento.

Não conhece a sua anatomia

É difícil saber o que pode estimular o orgasmo se nunca se explorou, ou se sempre foi desencorajada a explorar o corpo. Naturalmente, quando as crianças se tocam, são sempre desencorajadas. Por isso, desde cedo que as meninas pensam que ao tocar-se estão a fazer algo de errado, permanecendo algumas vezes esta ideia até à idade adulta.

Conheça o seu corpo

Se conhecer e explorar o seu corpo, será capaz de saber como é que ele responde aos estímulos e qual a melhor forma de sentir prazer. Pegue num espelho e explore a sua área genital, isto será fundamental para que se saiba tocar nos locais certos e, dessa forma, poder ensinar ao seu parceiro – na realidade todas as mulheres são diferentes, por isso, é sempre importante existir comunicação com o parceiro para que ele a conheça, como você se conhece a si própria. Compre um brinquedo sexual e experimente-o, veja como é que o seu corpo reage, esta é uma forma de conseguir mais rapidamente o que conseguiria com as mãos, em ter de se preocupar com a pressão ou com a técnica.

Está presa aos tabus

A religião, a educação e até a sociedade em geral muitas vezes incutem numa mulher que o sexo é vergonhoso, e que é algo que não pode ser discutido abertamente. Para atingir um orgasmo, é necessário estar relaxada e não pensar sobre o assunto.

Mude a sua atitude

Desafie-se a si mesma e crie novos parâmetros na sua vida. Fale com um psicólogo, veja episódios da série de TV Sexo e a Cidade, leia livros sobre o tema. Não espere mudar de pensamento sem fazer um esforço.

Problemas com o corpo

Não deve existir praticamente nenhuma pessoa que esteja 100% satisfeita com o seu corpo, há sempre um detalhe ou outro que considera que se mudasse, o seu corpo iria ser perfeito. Isto não corresponde necessariamente à realidade, mas sim à realidade individual de cada um. Imagine que está no “bem bom” com o seu parceiro e de repetente olha e percebe que a sua celulite está a notar-se, ou que os seus seios se mexem demais... Para ter esta noção, é necessário que o seu cérebro deixe de estar relaxado e passe a ter a noção do seu corpo para se auto-criticar. Isto é um grande desligar do prazer, sendo para as mulheres um dos grande obstáculos do orgasmo. Saiba que os homens não querem saber da celulite, nem da flacidez, nem das gordurinhas. Um homem durante o sexo não pensa nessas coisas, esqueça as suas imperfeições e concentre-se em sentir-se bem nesse momento.

Deixe ver a celulite

Pense nas velas, na música e na lingerie, esqueça as imperfeições! Pode sempre fazer ginástica ou colocar cremes, mas depois, no momento a dois, isso não interessa nada. Se achar que usar uma lingerie durante o ato a torna mais confiante, então vá às compras e esqueça os “defeitos”.

Tenta lá chegar através do coito  

Para chegar a um país é necessário fazer uma viagem, porque sem essa viagem não existe a chegada. O mesmo se passa com o orgasmo – é necessário uma viagem para lá chegar. É essencial fazer as malas, ir para o aeroporto, esperar pelo avião… a maioria das mulheres não consegue chegar ao orgasmo apenas durante o coito, são necessários preliminares, e a probabilidade de existir um orgasmo simultâneo é tão provável como ganhar a lotaria.

Ajude-se na viagem  

O seu foco deve estar no clitóris, é o órgão de maior prazer na mulher. Isto porque existem inúmeras terminações nervosas neste órgão. Ao contrário do que pode pensar, não há um percurso padrão exigido: preliminares, coito e orgasmo. Não tem de existir ordem, pode-se parar a meio, dar uma mãozinha, ou sexo oral e depois voltar ao coito. Um orgasmo é sempre um orgasmo, quer seja durante o coito ou não, o que interessa é chegar lá.

Não consegue encontrar o ponto G

Se conseguir ótimo, se não conseguir siga a sua vida. Isto pode deixar o homem obcecado por um ponto que nem os sexólogos concordam onde se situa concretamente. Uns afirmam que está atrás do osso púbico, outros que é cerca de 1 cm dentro da vagina, outros que se localiza ainda mais no interior, numa zona triangular na parte de trás da parede da bexiga chamada zona T.

Esqueça a missão

O ponto G é apenas uma das possíveis áreas sensíveis do seu corpo, entre muitas outras. Não veja as suas zonas erógenas como algo que tem de encontrar, como uma missão. Algumas mulheres sentem prazer no pescoço, outras nos mamilos… se não consegue encontrar o seu ponto G, não se preocupe, isso apenas significa que esse ponto não é sensível para si.

As posições não ajudam  

É mais fácil atingir o clímax durante o coito se estiver numa posição onde lhe seja fácil tocar no seu clitóris, ou numa onde o pénis toque no ponto G (se souber onde este está). Algumas mulheres preferem estar de lado, outras de costas, outras de pé… algumas mulheres simplesmente não atingem o clímax com a penetração.

Experimente uma posição diferente

A simples posição de ter a mulher em cima permite-lhe estar em cima do seu companheiro controlando a rapidez, a profundidade, e a sua própria estimulação.

Sente-se apressada

A excitação de uma mulher não é igual à de um homem. Um homem chega rapidamente ao orgasmo, mesmo que esteja a ver um jogo de futebol ao mesmo tempo. Mas uma mulher não funciona da mesma forma. Uma mulher demora muito mais tempo a ficar excitada, e necessita de pelo menos cerca de 20 minutos antes de sequer pensar no orgasmo. Com este processo, a mulher ao pensar que o homem pode estar aborrecido ou frustrado, acumula uma camada de pressão que pode simplesmente fazer com que nada mais aconteça.

Prepare-se

Prepare-se antes, dê-se um pouco de prazer antes de se juntar ao seu parceiro. Desta forma já vai com o motor quente, nem que seja apenas com pensamentos tórridos.

Deixar tudo ao cargo dele

Não é boa ideia, sabe que se quiser fazer algo bem feito tem de ser você a fazê-lo. Deixar o seu prazer apenas ao cargo do seu parceiro é muita pressão para ele. A maioria dos homens anda um bocado às escuras no que diz respeito à anatomia feminina, e as mulheres são relutantes ao facto de explicarem ao parceiro o que realmente lhes dá prazer. Este caminho é um que terá de percorrer, porque o corpo é seu.

Dê-lhe direções

Estar sempre à espera que o seu parceiro lhe dê prazer, está errado. Por isso, ajudá-lo é um ganho para ambas as partes. Se não lhe quer explicar verbalmente, pegue-lhe na mão e ensine-lhe de forma mais subtil. Ensine-lhe como gosta de ser tocada e lembre-se que todo este processo pode ser muito divertido e estimulante para ambos.

Está demasiado envergonhada para se deixar ir

O momento do clímax pode não ser tão atrativo, pode-se grunhir, gritar, murmurar, chorar e até ejacular. Esse momento de grande prazer também é um momento de grande vulnerabilidade, e se está com medo de como vai parecer nesse momento, quando as ondas de prazer percorrem o corpo. Muitas vezes, este é um dos motivos porque as mulheres fingem, apenas para manter o controlo das aparências.

Deixe-se ir

Tem de se resignar ao facto de que não pode estar sempre numa posição de controlo. Não pode controlar o seu nível de sexualidade, e ter medo de controlar a sua sexualidade animal. Mas se realmente sente muita dificuldade em se deixar soltar, deve conversar isto com um psicólogo.

Demasiado orientada para o objetivo

Se estiver demasiado focada no objetivo não o vai conseguir atingir. Isto é suposto ser divertido, um momento relaxante e não um objetivo a ser cumprido. Deixe de pensar em como chegar ao cume da montanha e foque-se na sua subida.

Relaxe

Imagine um cenário, e partilhe-o (ou não) com o seu parceiro. Esqueça a ideia de que a sua fantasia tem de ser adequada ou que sequer tem de incluir o seu parceiro. De vez em quando, faça do seu vibrador um objeto presente nos momentos com o seu parceiro. Use o desempenhar de papéis, em que um é um mecânico e outro o cliente... enfim deixe à sua imaginação. Fantasiar é importante e muito bom para a intimidade. Um orgasmo feminino necessita de tempo e de uma pressão consistente no clitóris, muitas vezes algo mais difícil para um homem, pois não conseguem manter um ritmo adequado. No entanto, um vibrador...

Orgasmo feminino: entenda por que é tão difícil chegar lá


Ver estrelas, subir pelas paredes, revirar os olhos de prazer. Nos filmes e nas revistas, chegar ao orgasmo não só parece algo fácil, como também parece uma experiência extracorpórea. De fato, "chegar lá" significa perder o controle do corpo por alguns minutos. Mas a técnica requer prática e bastante habilidade.
Nada que um pouco de diálogo com o parceiro, conhecimento do próprio corpo e uma mente desprovida de preconceitos entre quatro paredes não possa resolver. No entanto, a despeito da revolução sexual e de todas as conquistas femininas das últimas décadas, muitas mulheres ainda sofrem para decifrar os enigmas do prazer.
De acordo com a ginecologista Carolina Ambrogini, a dificuldade de chegar ao orgasmo é o segundo lugar da lista de problemas que levam as mulheres a procurar ajuda no Projeto Afrodite, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), do qual é coordenadora. O projeto atende gratuitamente mulheres com disfunções sexuais. No topo da lista está a falta de desejo sexual.
A especialista explica que, a princípio, toda mulher está apta a alcançar o orgasmo, mas alguns fatores fisiológicos podem prejudicar este quadro. De acordo com a ginecologista Viviane Monteiro, as causas orgânicas são responsáveis por cerca de 20% a 40% das disfunções sexuais femininas.
Entre elas, estão itens que diminuem o desejo sexual como o período menstrual; tabagismo, álcool e dependência química; uso de tranquilizantes ou de anticoncepcionais de baixa dosagem por tempo prolongado; doenças vasculares; diabetes; endometriose; miomas e a menopausa, caracterizada por sintomas como atrofia genital, menor fluxo sanguíneo, diminuição da produção de estrogênio e ressecamento vaginal.
Sim, os aspectos físicos têm seu peso nessa questão. No entanto, as especialistas são unânimes - o foco do problema está mesmo é dentro da cabeça. Entenda a origem dos casos mais comuns e veja dicas para exercer sua sexualidade de forma plena.
Onde começa o problema
Tratada muitas vezes como uma questão secundária, a dificuldade de chegar ao orgasmo pode até parecer uma coisa à toa, mas é preciso ficar atenta, pois, a longo prazo, pode comprometer o bem estar da mulher, sua autoestima e a relação com o parceiro. Conforme explica Carolina, é importante observar a frequência com o a qual se atinge o clímax. "Se a mulher percebe que em um período de seis meses não atingiu o orgasmo nenhuma vez, ou poucas vezes, deve procurar ajuda, pois pode estar com um quadro de anorgasmia, uma disfunção sexual".
De acordo com Viviane, ser feliz no sexo não é só uma questão de prazer, é uma questão que também traz benefícios à saúde feminina. "O ato sexual regula hormônios variados ligados ao bem-estar, entre eles a dopamina, a ocitocina, o cortisol, o estrogênio e a testosterona. Manter uma vida sexual regular pode rejuvenescer a aparência devido ao aumento do nível de estrogênio", observa.
Confira os fatores psicológicos ligados à questão.
Histórico pessoal e familiar: Carolina explica que mulheres que vêm de uma educação muito rígida, que prega que o sexo é uma coisa suja, podem ter maiores dificuldades na cama. "Ela já começa a relação achando que está fazendo algo errado, ainda que inconscientemente. Ela não se permite se entregar a essas sensações".
Falta de diálogo: se para a mulher já é difícil conhecer o próprio corpo, para o homem é mais ainda. Por isso, conversar sobre as preferências é fundamental. "Ter uma vida sexual e satisfatória significa ambos estarem bem e felizes. Para tanto, é importante que mantenham um bom canal de comunicação e entendimento íntimo e sexual", ressalta Viviane.
Perfil controlador: de acordo com Carolina, mulheres que têm o hábito de controlar tudo também podem ter dificuldade durante a relação sexual. "No sexo, é preciso se deixar levar pelas sensações e pelas fantasias, e algumas mulheres não conseguem sair da realidade", observa.
Falta de confiança no parceiro: outro empecilho neste sentido é a desconfiança - se a mulher não está 100% segura com o parceiro, a dificuldade em se entregar é muito maior. "O orgasmo é a perda do controle, você sai um pouco de si. Algumas mulheres têm dificuldade de se entregar a isso quando não confiam plenamente no parceiro", constata Carolina.
Desconhecimento do próprio corpo: "A mulher que não se toca, não se conhece, não sabe que região do corpo dá prazer", observa Carolina.
Transferir toda a responsabilidade para o parceiro: de acordo com Priscila Fernandes Gouveia, fisioterapeuta do Projeto Afrodite, a mulher é responsável pelo seu prazer. "Muitas vezes ela deixa na mão do homem e ele não conhece tanto assim a mulher, por isso é importante que ela se conheça pra ensinar o parceiro. Tem que existir parceria, conversar sobre a sexualidade principalmente", afirma.
Fazer sexo só para agradar o parceiro: muitas mulheres ainda fazem sexo para satisfazer a vontade do homem unicamente, e não ela própria. De acordo com Carolina, muitos ejaculam rápido, outros, não se dedicam às preliminares. Isso tudo contribui para que a vida sexual da mulher não seja satisfatória.
Invista em sua sexualidade
Veja algumas dicas das especialistas ouvidas para se conhecer melhor, deixar claro suas preferências e chegar ao orgasmo com maior frequência.
Posições: de acordo com a ginecologista Viviane, posições que estimulam o clitóris são as mais indicadas. "É o caso da posição em que a mulher fica por cima, sobre o parceiro. Nessa posição, durante a penetração, o clitóris é estimulado ao entrar em contato com a região pubiana do homem. Além disso, ela tem o domínio dos movimentos e velocidade, e pode escolher formas e intensidade de chegar ao seu prazer".
Liberando a fantasia: para fantasiar mais na hora do sexo, é preciso se libertar dos preconceitos e investir em alguns recursos. Carolina indica o uso do vibrador, que estimula bastante a mulher na hora do sexo, além de outros "brinquedinhos" encontrados em lojas especializadas. "Mulher também gosta muito de contos eróticos, que são erotizados, e não pornográficos. Eles ajudam na formação da fantasia", explica. A masturbação também é muito indicada neste sentido, pois a partir disso a mulher pode conhecer seus pontos mais sensíveis.
Terapia: nos casos em que a mulher tem muita vergonha de resolver sozinha ou com o parceiro suas questões sexuais, a terapia poderá ajudá-la a entender de onde vêm os seus medos.
Fisioterapia: de acordo com Priscila, as mulheres que têm a musculatura perineal enfraquecida podem procurar um fisioterapeuta uroginecológico, para que ele avalie a questão e indique os exercícios mais apropriados. "Os exercícios perineais promovem a maior consciência do períneo e a melhora da sensibilidade e da lubrificação, o que se traduz, na relação sexual, em uma maior sensação de prazer". Mas ela ressalta que este tipo de prática tem mais eficácia quando vem acompanhada da orientação sexual, ou seja, da consciência global sobre o aparelho genital e seus estímulos.
Esqueça os mitos: para ter uma vida sexual de qualidade, é bom parar de se comparar com as outras mulheres, sejam da vida real ou da ficção. Segundo Carolina, as mulheres de hoje também sofrem da "ditadura do orgasmo". "As revistas femininas fantasiam um pouco, os filmes são exagerados. Então a mulher acha que se não teve orgasmo uma vez, a relação foi ruim. Quando a gente fala de sexualidade, fala de satisfação: se ela sai satisfeita da relação, é o que interessa. Isso é o que importa", conclui.

sábado, 16 de junho de 2012

Reeducação Alimentar


Contrariamente aquilo que o senso comum propaga, para emagrecer é preciso comer!
Ficar muito tempo sem se alimentar, engorda!!!
Quando ficamos mais de três horas sem nos alimentar ou a fazer jejum, o corpo economiza no gasto calórico e o metabolismo, fica mais lento. 
Esse fenómeno vem dos nossos ancestrais. Naquela altura das comunidades primitivas, quando os homens viviam da caça, passavam dias sem ingerir um alimento. O organismo então adaptou-se e passou a economizar... e quando voltamos a comer, a fome é quase  insaciável/incontrolável, o que faz com que comamos demasiado.
Desta maneira, o que ingerimos é armazenado na forma de gordura. O organismo age pela lei da compensação: ele tenta manter uma reserva maior de energia (gordura), para prevenir-se no caso de uma privação.O corpo humano é uma autêntica máquina, com diversos "sensores", "alarmes" e "sistemas" interligados. Pequenos gestos, podem trazer resultados incríveis e duradouros!
Na reeducação alimentar, o que impera é o bom senso e o prazer em comer! É isso mesmo! Para um emagrecimento saudável e sustentável ao longo do tempo, há que ter prazer, porque somente desta maneira, reforçamos positivamente o nosso comportamento.Ou seja, na reeducação alimentar aprendemos a comer! A dedicar mais atenção a nossa alimentação e as nossas necessidades... Aprendemos a ser selectivos, exigentes com aquilo que ingerimos! Não há restrições, somente nos casos onde há indicação médica.

Além dos intervalos, a variedade também é fundamental! Há que ser criativo, curioso e ousado! Misture cores, sabores, aromas! Agora no verão, abuse das saladas! Folhas diversas, molho de iogurte, delícias do mar, muzzarela, azeitonas, cenouras ripadas, ananás! Invente! Faça diferente! 

No programa "BEM ME CUIDO" vai receber todo o apoio e dedicação, para concretizar a sua meta de emagrecimento. Através de técnicas de Coaching, vamos determinas os objectivos e as metas a curto, médio e longo prazo. Vamos utilizar também Programação Neurolinguistica, de modo a direccionarmos os nossos pensamentos e o manter em sintonia com as nossas acções. Temos também a disposição o E.M.D.R, importante ferramenta, para desmontar crenças limitantes, que travam ou impedem o emagrecimento saudável.

Cada um de nós tem necessidades diferentes, sejam elas físicas ou emocionais, além de estilos de vida que precisam ser levados em  conta! Neste processo, aprendemos também a distinguir a "fome física" da "fome emocional" - Assim passamos a dar ao corpo o que é do corpo e a alma, o que é da alma... Os nossos pensamentos, sentimentos, o cansaço, o Stress, muitas vezes direccionam as nossas escolhas alimentares e a quantidade daquilo que ingerimos.

Não tema este processo! Acredite que vale a pena!

"Os sonhos não determinam o lugar em que você vai estar, mas produzem a força necessária para tirá-lo do lugar em que está agora" 

Augusto Cury







domingo, 15 de abril de 2012

Molho que Yogurte com alho

Ingredientes

  • Pepino médio: 1
  • Iogurte natural magro: 1
  • Alho: 2 Dentes
Preparação

Descasque o pepino até meio e rale-o todo à volta até aparecerem as pevides. Esprema bem a polpa para retirar o excesso de sumo que esta larga.
Pique muito bem os dentes de alho e misture ao iogurte e à polpa de pepino. Envolva tudo muito bem.

Sugestões

- Aconselha-se a retirar o soro ao iogurte natural magro, para assim não aguar o molho;
- Utilize este molho saudável em vez de outro molho mais calórico. Pode usar nas saladas, carne, legumes, tostas de pão, etc.

Comentários

Este molho é uma óptima alternativa ao azeite, que embora "muito saudável", tem uma quantidade de calorias a ser considerada, mesmo sem excessos. Na reeducação alimentar é muito importante experimentar novos sabores, consistências e aromas! Apreveite para inovar, reeditar suas receitas preferidas, substituindo os ingredientes mais ricos em gorduras e açúcares, por outros mais saudáveis!

Boa semana para todos os participantes do grupo "Bem Me Cuido!"

 

"Não apresse o Rio, ele corre sozinho"

Barry Stevens




Extraído do site: sabores.sapo.pt

domingo, 18 de março de 2012

Alimentar-se com prazer! Festas e Convívios.


O programa "Bem Me Cuido", cujo foco tem é o "Nutricoaching" e não só, tem sido uma experiência de sucesso e muita gratificação pessoal e profissional.

A pedido de alguns "seguidores" deste programa, que estamos a desenvolver desde Janeiro 2012 - pessoas que engajaram-se neste percurso, rumo a uma nova perspectiva física e emocional, vamos passar a publicar artigos sobre alimentação saudável, receitas deliciosas e muitas outras dicas! Queremos antes de tudo, que este "espaço" sirva de partilha e motivação!

Hoje o tema são as "Festas de anos" e "Convívios"... A maioria das pessoas conseguem fazer uso do método de reeducação alimentar, sem quaisquer dificuldades no decorrer da semana, porque geralmente, passam a alimentar-se com muito mais qualidade e frequência, sentindo-se saciadas e alimentadas, no decorrer de todo o dia. As dificuldades surgem frente às Festas e Convívios, principalmente quando realizadas, nas casas de outras pessoas...

Uma dica importante é alimentar-se adequadamente no decorrer do dia, com alimentos de baixas calorias; ingestão de frutas, legumes, iogurtes, bolachas ricas em fibras, proteínas, líquidos (água, chás, sumos light, etc). Evitar o consumo de alimentos, "para poder abusar" um bocadinho na festa, não é uma boa opção. Quando estamos com fome, não conseguimos ser seletivos... e acabamos por ingerir alimentos, dos quais nem gostamos tanto assim! O nosso comportamento é muitas vezes "automatizado", temos determinados hábitos e por isso nunca nos questionamos acerca deles.

Assim sendo, antes de sair de casa, coma uma peça de fruta, tome um copo de chá, sumo ou água. No local, observe o que há sobre a mesa, avalie os alimentos, o aspecto, o aroma... Não coma assim que chegar! Lembre-se: você não está com "fome física", está apenas "condicionado" a comer, quando diante de alimentos! Apreveite para conversar, interagir, partilhar experiências, afinal as pessoas gostam de festas, também pelo convívio!

Entre as bebidas, dê preferência a uma taça de vinho tinto, ou aos refrigerantes e chás, sem açúcar (leve-os na sua mala, ou se for homem, numa saca) e não tenha vergonha em consumí-los! Lembre-se: você é a pessoa mais importante deste percurso! Dê preferência aos alimentos assados, ao invés de fritos... Substitua os queijos, amendoins, por torradas com patê de atum ou delícias do mar, azeitonas, tremoços... Caso seja possível, ao invés de "picar", faça mesmo um prato e mentalmente, o divida em 4 partes... um bocado de hidratos de carbono (pão, torradas, "bôla" de carne), uma parte de proteínas (febra, carne de vaca ou frango) e duas partes de fibras e saladas verdes (alface, tomate, brotos, etc.) ou frutas. Coma "de-va-gar!", com prazer, saboreando cada bocado.

Entre as garfadas, procure ingerir pequenos goles de água, pouse os talheres... O cérebro leva cerca de 15 a 20 minutos, para registar que o estômago está cheio. Portanto, quanto mais rápido você se alimentar, mais tenderá a comer e a engordar.

Na hora da sobremesa, faça novamente escolhas, observe e veja realmente, aquilo que apetece "mesmo" provar! Coloque num prato, uma pequena porção de bolo, tarte, etc... complete com frutas, frutos secos, etc... As gelatinas são também ótimas opções!

Desfrute com prazer! Sempre sem culpa, ajustando o método, os alimentos disponíveis e o apetite!

Boa semana! Sucessos!


Receita da Semana:

Salada Primavera, com camarões, servida no ananás

Esta salada é uma delícia, muito fresca e completa! Fiz outro dia em casa e ficou muito apetitosa! Os amigos adoraram!

Ingredientes:

1 ananás
folhas verdes (alface, rúcula, etc.)
cenoura ripada
nozes picadas
sal, pimenta
azeite, limão
camarões cozidos, salteados no azeite, com alhos

Modo de preparo:

Corte o ananás ao meio e com uma faca "afiada", corte o fruto aos cubos, deixando a casca intacta, de cabeça para baixo, a escorrer;
Misture os cubos de ananas, juntamente com a folhas verdes, a cenoura ripada, tempere com azeite, limão, sal, pimenta preta, junte as nozes e coloque na casca do ananás, onde será servido;
Coloque por cima os camarões salteados previamente no azeite, com alhos;
Sirva com pão de cereias e bom apetite!!!!

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Programa de Reeducação Alimentar, Comportamental e Emocional (emagrecimento sustentável)

REEDUCAÇÃO ALIMENTAR

Na reeducação alimentar, aprendemos que não é preciso deixar de comer tudo aquilo de que gostamos e que "passar fome" não é definitivamente o caminho. Também não significa comer somente frutas, hortaliças, legumes e verduras. É preciso reaprender, reajustar e redefinir a nossa relação com a alimentação. Permitir-se comer de tudo, sem exageros e principalmente, sem culpa! É justamente esta variedade e equilíbrio, que nos leva a perder peso de forma gradual, saudável e sustentável.

Pensando nisso, em parceria com outros profissionais, desenvolvemos o Programa “Bem-Me-Cuido” – planeado para fornecer todas as ferramentas necessárias para ajudar às pessoas com dificuldades, em relação à alimentação (sobrepeso e obesidade). O programa completo é constituído por aconselhamento e técnicas de Coaching, aplicação do E.M.D.R* e método de reeducação alimentar, desenvolvido por nutricionistas.

Dentre os temas abordados:

· Reeducação alimentar – escolhas inteligentes, resultados surpreendentes! Programa desenvolvido por nutricionistas – “Somos aquilo que comemos” – alimentos nutritivos, ricos em sabores. Receitas apetitosas, ricas em nutrientes e de baixas calorias;
· Imagem corporal – A imagem corporal está relacionada com a auto-estima, auto-imagem e o auto-conceito. As "crenças sobre o corpo ideal", bem como a imagem que temos internalizada e representativa do nosso corpo;
· Crenças limitantes – As crenças limitantes estão arraigadas no inconsciente e atuam na preservação de hábitos, que dificultam a obtenção dos objetivos de emagrecimento. Por exemplo: “ser gordo é sinal de saúde”, ou “ninguém pode ter tudo na vida” ou “quando se está bem é sinal que vem alguma desgraça” etc. Nesses casos o inconsciente pode utilizar a obesidade, como forma de proteção;
· Hábitos – Ao longo dos anos estabelecemos alguns costumes que podem nos prejuicar na manutenção do peso aconselhavel;
· Ansiedade – A ansiedade leva, por compensação, a buscarmos nos alimentos uma redução da tensão emocional;
· Stress - Durante o período em que se está sob Stress, o organismo produz mais adrenalina, elevando as taxas de açúcar no sangue. Para reduzir a quantidade excessiva de açúcar, o organismo produz insulina, transformando o açúcar em gordura. Dessa forma cria-se um ciclo vicioso: Stress → adrenalina → insulina → gordura; 
· Depressão – Em pessoas deprimidas ou com outros tipos de privação (afetiva, emocional, social), a comida pode atuar de modo compensatório, favorecendo cronicamente o ganho de peso;
· Autopunição – As pessoas que exercem uma censura rígida quanto aos seus códigos de valores, podem ser levadas à necessidade de se autopunir, quando suas atitudes, pensamentos e desejos, estão em desacordo com sua filosofia;
· Assertividade – a falta de assertividade, pode dificultar ao indivíduo agir em conformidade com sua vontade e acabar por não cumprir o que estabeleceu para si mesmo. Ao não ser capaz de impor limites aos outros, muitas vezes também não os impõe a si próprio;
· Medos – A função do medo é a preservação  - gera uma actitude de proteção ou evitação. O problema ocorre quando esse medo é deslocado para o alívio de tensões.
1. São comuns casos em que a obesidade está ligada a abusos físicos, psiquicos ou sexuais, ocorridos na infância ou adolescência, que podem ocasionar o medo pela intimidade;
2. A insatisfação na relação conjugal ou com a sexualidade, pode levar inconscientemente à obesidade, como forma de evitar a infidelidade;
3. Medo relacionado às crenças limitantes, ou seja, se temos uma crença de que “ser gordo é sinal de saúde”, inconsciente, temos o medo de que se emagrecermos, ficamos doentes...
Quando essas questões não são elaboradas, podem actuar como um “travão" às pretensões de um emagrecimento saudável.

É por isso que a reeducação alimentar precisa de ser feita também a nível cerebral. Precisamos viabilizar novos caminhos “neuronais” dentro do nosso cérebro e isto é gradativo.

Um exemplo prático é quando mudamos algum móvel do sítio… Quantas vezes vamos fazer o caminho antigo, onde estava o móvel dantes? Muitas vezes. Por que este “caminho” está gravado no nosso cérebro, este caminho neuronal é automático. Todavia, gradativamente, passamos a construir novas conexões em nosso cérebro, que se vai consolidar, a medida que repetimos o novo percurso, até ao sítio onde o móvel está agora… assim, a antiga conexão se vai enfraquecendo, até desaparecer.

É assim que se formam novos hábitos, o que era novo passa a ser algo comum e automático, que se integra ao nosso dia-a-dia.

Eu sei que as mudanças são possíveis, porque sempre tive excesso de peso e lutei constantemente contra isso! O tal “efeito sanfona” esteve presente em quase todas as fases da minha vida, da infância à adolescência e idade adulta… Nos últimos 16 meses emagreci 34 quilos e voltei a vestir roupas, que já não usava, desde antes da gravidez… Passei do n.º 46 para o n.º 38, mas muito mais que apenas uma silhueta elegante, estou satisfeita por desta vez estar a vivenciar um processo de emagrecimento saudável, sustentável e ecológico!    

Mas para alcançarmos os resultados pretendidos, ao longo do precurso de aprendizado, precisamos de motivação, estímulo e muita paciência! Ter bons pensamentos em relação a si e aos outros e uma conduta positiva em relação às mudanças, sobretudo na alimentação. Estabeleça prioridades e siga sua vida de acordo com elas!

Acredite em você!

"Estou a disposição para responder pessoalmente, a  todos os emails remetidos para: psicologia.vivamelhor@gmail.com"



Agosto 2010 - 100kg
Janeiro 2012 - 66kg

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Aspectos Emocionais e Comportamentais da Obesidade e Sobrepeso

Porque a maioria das pessoas que “emagrecem”, não conseguem manter o peso alcançado, a médio e longo prazo???
 Aspectos Emocionais da Obesidade e Sobrepeso.
A prevalência de sobrepeso e obesidade  vem  aumentando  rapidamente no mundo,   sendo
considerado um importante problema de saúde pública, tanto para países desenvolvidos como em desenvolvimento. Em 2002, estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontavam para a existência de mais de um bilhão de adultos com excesso de peso, sendo 300 milhões considerados obesos.

A obesidade é uma doença crónica, que envolve factores sociais, comportamentais, ambientais, culturais, psicológicos, metabólicos e genéticos. Caracteriza-se pelo acúmulo de gordura corporal resultante do desequilíbrio energético prolongado, que pode ser causado pelo excesso de consumo de calorias e/ou inactividade física.

Os factores genéticos desempenham papel importante na determinação da susceptibilidade do indivíduo para o ganho de peso, porém são os factores ambientais e de estilo de vida, tais como hábitos alimentares inadequados e sedentarismo, que geralmente levam a um balanço energético positivo, favorecendo o surgimento da obesidade.

O sobrepeso e a obesidade contribuem de forma importante para a carga de doenças crónicas e incapacidades. As consequências para a saúde associadas a estes factores vão desde condições debilitantes que afectam a qualidade de vida, tais como a osteoartrite, dificuldades respiratórias, problemas músculo-esqueléticos, problemas de pele e infertilidade, até condições graves como doenças coronárias, diabetes tipo 2 e certos tipos de cancro.

O sobrepeso e a obesidade também estão associados a distúrbios psicológicos, incluindo depressão, distúrbios alimentares, imagem corporal distorcida e baixa auto-estima. As prevalências de ansiedade e depressão são de três a quatro vezes mais altas entre indivíduos obesos. Além disso, indivíduos obesos também são estigmatizados e sofrem discriminação social. Apesar de as comorbidades associadas ao sobrepeso e à obesidade serem mais frequentes em adultos, algumas delas, como diabetes tipo 2, hipercolesterolemia, hipertensão arterial e problemas ortopédicos, também têm sido observadas em crianças e adolescentes com excesso de peso. Estima-se que adolescentes com excesso de peso tenham 70% de probabilidade de se tornarem adultos com sobrepeso ou obesos.

Além das consequências para a saúde, o sobrepeso e a obesidade também acarretam consequências socioeconómicas substanciais. Os custos do excesso de peso para os sistemas de saúde são altos e podem ser directos e indirectos. Os directos envolvem gastos com o tratamento da obesidade e suas consequências. Entre os indirectos, encontram-se a perda de renda pela redução da produtividade e do absenteísmo, devido à doença ou incapacidade e a perda de renda futura, devido a mortes prematuras. De acordo com estimativas da International Obesity Task Force, o custo directo atribuído à obesidade em países industrializados, representa de 2% a 8 % do gasto total com a atenção à saúde.


Entretanto, o facto destas e de tantas outras informações serem de conhecimento da grande maioria das pessoas, pouco ou nada contribuem para alterarmos nossos hábitos... Por que isso acontece???  Primeiro porque alterar hábitos é algo extremamente complexo, uma vez que exige formas de “Ser” e “Estar” diferentes daquelas aprendidas, ou seja, exige um repertório de novas estratégias de Coping ou enfrentamento; por outro lado, a alimentação envolve uma série de elementos não apenas culturais, sociais e de hábitos, como também afectivos e emocionais.
Em todas as culturas, o alimento tem papel de destaque. Nós, seres humanos, desde o nosso primeiro contacto com o alimento - durante a amamentação - recebemos, além da nutrição, o calor, o toque, a voz suave e o carinho de alguém que nos nutre física e emocionalmente. Ao  longo da nossa existência, as relações com os alimentos continuam permeadas por sentimentos, por exemplo, quando alguém nos prepara um delicioso bolo ou lanche… Os alimentos, vão adquirindo valor sentimental também em celebrações que reúnem a família em torno da mesa, como a Páscoa, ou a ceia de Natal. Do mesmo modo, o alimento passa a constituir demonstração de afecto no ato de presentear quem se ama com bombons ou chocolates, ou ainda, na preparação de um prato especial, numa data marcante (aniversários, bodas, etc.), e por fim o carácter social, do convívio e troca de experiências em volta de uma mesa ou barbecue…

Desta forma, a relação do homem com o alimento adquire significados que vão muito além do simples valor nutricional. Muitas vezes, a comida ou o acto de comer, se tornam a principal maneira de lidarmos com as nossas emoções.

Assim, comemos quando estamos ansiosos, preocupados, tristes, com raiva, cansados, desmotivados, ou quando não nos sentimos bem, quando nossa auto-estima está rebaixada...
Isso significa atribuir à comida funções que não podem ser supridas por ela, como aplacar desconfortos, frustrações, solidão ou ociosidade. O alimento é uma maneira fácil, de “baixo custo” e imediata de obtenção do prazer.

No caso de sobrepeso/obesidade, emagrecer não é uma questão apenas de controlo alimentar, mas uma busca pelo equilíbrio e maturidade emocionais. O controlo alimentar e a actividade física são muito importantes para se obter sucesso no emagrecimento, todavia, na maioria das vezes, não são suficientes para manter o peso dentro dos limites saudáveis. Dietas restringem temporariamente a alimentação, mas não ensinam a lidar com a ansiedade e o sentimento de “vazio”, decorrentes não apenas das mudanças alimentares, mas da nossa incapacidade de obter satisfação, através de outros meios. Há que se alterar a equação Culpa X Prazer, porque existem outras formas de gratificação…

Desse modo, o processo de emagrecer envolve tanto o aspecto físico, comportamental, como o emocional.

“O prazer de emagrecer e se manter saudável e activo, supera o prazer de comer em excesso”

É necessária a construção de uma identidade “magra”, onde gradativamente desenvolvemos uma nova atitude em relação a nós próprios e aos alimentos; saber quando, quanto e o que comer, assumindo responsabilidade pelo processo de emagrecimento. Identificar objectivos claros e significativos, que sejam subjacentes ao prazer momentâneo, proporcionado pela comida em excesso.