tag:blogger.com,1999:blog-8683803789023360812024-03-13T16:13:17.146+00:00 BEM ME QUERO!AS PALAVRAS QUE ME PARECEM PERTINENTES PARA DESCREVER A REALIZAÇÃO E MANUTENÇÃO DESTE BLOG SÃO: CONHECIMENTO, REFLEXÃO, PARTILHA, CRESCIMENTO, GRATIDÃO E UM PROFUNDO DESEJO DE PODER CONTRIBUIR DE ALGUMA FORMA PARA O DESENVOLVIMENTO E QUALIDADE DE VIDA DAS PESSOAS. Ana Cristina Saladrigashttp://www.blogger.com/profile/06405892100151193026noreply@blogger.comBlogger67125tag:blogger.com,1999:blog-868380378902336081.post-34210595767201760512017-08-29T00:24:00.003+01:002017-08-29T00:50:40.845+01:00Stress nas relações e experiências laborais - Causa ou Sintoma???<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrq1S5jusoxk6RtLNTix44EeOo-6OT7xm7-Shz6k267eaHkq1gSfP_XqKiGrOubtUEwQQSxkGwYRQSSe1KxS-eXb3FzJVZDHbAwVkiep-t3IxRoTaYJNzm8U9C1eZRMWHP0fGsXvqMGz0V/s1600/bigstock-stress-reduction-concept--rel-81234536.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrq1S5jusoxk6RtLNTix44EeOo-6OT7xm7-Shz6k267eaHkq1gSfP_XqKiGrOubtUEwQQSxkGwYRQSSe1KxS-eXb3FzJVZDHbAwVkiep-t3IxRoTaYJNzm8U9C1eZRMWHP0fGsXvqMGz0V/s320/bigstock-stress-reduction-concept--rel-81234536.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
Olá!<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
Muitas vezes você chega à casa exausto(a),
irritadiço(a), com dor de cabeça ou um apetite avassalador, depois de um dia
extenuante de trabalho? Percebe que sua paciência está por um fio, bem como a
sua tolerância ao barulho ou às demandas das crianças, cônjuge ou demais
familiares/amigos(as)?<o:p></o:p></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
Bem... esse artigo é para si!<o:p></o:p></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
Tenho recebido com alguma frequência, clientes cuja queixa
principal, ou seja, motivo que os levam à procurar por um profissional da saúde
(nomeadamente um psicólogo), está relacionado, sobretudo, ao elevado nível de
stress, resultante das relações e experiências laborais.<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
Podemos listas rapidamente algumas situações
causadoras de stress: a alta competitividade no mundo dos negócios e
consequente pressão para atingir "objetivos" (cada vez mais
exigentes), horários rotativos, baixos salários, falta de recursos ou condições
de trabalho saudáveis, ausência de planos de carreira, escassos investimentos
em treinamentos, assédio e coação nas relações hierárquicas, falta de
reconhecimento, motivação e possibilidade de gestão dos processos de trabalho,
relacionamento entre pares, instabilidade política e económica... etc., etc.,
etc...<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
Realidade é que passamos efetivamente, mais de 9
horas diárias no local de trabalho, 5 dias na semana (no mínimo) ... São
sensivelmente, mais de 180 horas mensais ou 2.160 horas anuais! <o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
Durante esse período, lidamos com a pressão
natural das nossas atividades, sejam elas de cariz mais intelectual ou físico,
com melhores ou piores condições de trabalho, localização geográfica ou
acessibilidade. Para além disso, convivemos com colegas, supervisores e demais
membros hierárquicos, cada qual com suas características de personalidade,
"modus operandi" e feitio...<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
Isso inclui carácter, capacidade de gestão das
emoções, nível de tolerância, flexibilidade... uma infinidade de quesitos! E
não podemos esquecer que se aplicam também a nós, aos nossos clientes, alunos,
pacientes, fornecedores, vendedores, subordinados, etc... Não, decididamente não é uma relação simples. Todos, ou quase todos, precisamos trabalhar, ocorre que o nosso "sistema" é inteligente e eficaz e nos sinaliza quando algo não vai bem... Então é altura de mudar alguma coisa!<o:p></o:p></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
Sabemos que o corpo humano produz hormonas e que essas
substâncias químicas, fabricadas pelo sistema endócrino, ou por neurónios
altamente especializados, funcionam como um regulador (por indução ou inibição)
em outros órgãos e regiões do corpo. <o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="background: white;">Em geral as hormonas trabalham
devagar e agem por muito tempo, regulando o</span><span style="background: white; color: #444444;"> </span><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Crescimento" style="background: none rgb(255, 255, 255); font-family: Times, "Times New Roman", serif; text-decoration-line: none;" title="Crescimento"><span style="background: white; color: black;">crescimento</span></a><span style="background: white;">, o o <u>desenvolvimento</u>, a </span><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Reprodu%C3%A7%C3%A3o" style="background: none rgb(255, 255, 255); font-family: Times, "Times New Roman", serif; text-decoration-line: none;" title="Reprodução"><span style="background: white; color: black;">reprodução</span></a><span style="background: white;"> e as funções de muitos </span><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Tecido_(histologia)" style="background: none rgb(255, 255, 255); font-family: Times, "Times New Roman", serif; text-decoration-line: none;" title="Tecido (histologia)"><span style="background: white; color: black;">tecidos</span></a><span style="background: white;">, bem como os <u>processos metabólicos</u> do organismo.</span><o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
Pois bem, ocorre que consoante os nossos
sentimentos e emoções (medo, alegria, prazer, raiva, frustração), o corpo
produz e segrega, ou suprime a produção dessas hormonas. Para ter uma
ideia e compreender a importância da relação mente-corpo, a melatonina, por
exemplo, é uma hormona indutora do sono, já a serotonina é responsável pela
manutenção da atividade diurna, controle do despertar e apetite, a dopamina por
sua vez, aumenta a frequência cardíaca e a pressão arterial.<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
Quando vivemos reiteradas situações de ameaça
(real ou imaginária), experienciadas através de sucessivos confrontos e
conflitos e seus correspondentes sentimentos de medo/e ou cólera, as
consequências para a saúde são geralmente nocivas, já que causam o
desequilíbrio, e, portanto, a "desorganização" de todo o
"sistema".<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
Agora se imagine numa situação ligeiramente
desconfortável que tenha surgido no trabalho, uma situação recente... Não tenha pressa... observe o corpo...,
as emoções e o que pensa acerca de si mesmo(a) que seja negativo... Se imagine agora noutra situação laboral, com um nível de perturbação/desconforto maior que na situação
anterior... observe o corpo e as emoções...<span style="text-align: justify;"> </span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
Percebeu que ao evocarmos mentalmente uma
situação perturbadora, notamos a representação física e emocional dessa mesma
experiência? Ou seja, toda a experiência é ao mesmo tempo uma experiência
mental, emocional e física/somática (referente ao corpo).<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
Apesar disso, muitas pessoas vivem tão
"desligadas/desconectadas" do próprio corpo, que têm dificuldade em
perceber essa relação. Uma vez que os sintomas físicos são percecionados pelo
sujeito como algo que o assola de "fora para dentro" e não de
"dentro para fora", é mais difícil buscar o tratamento adequado, que
passa por conhecer ou reconhecer as causas que estão subjacentes aos
"sintomas".<o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
Todo o sintoma é um sinalizador de desequilíbrio
mente-corpo. Dores, inflamações e infeções, alergias e problemas respiratórios,
depressão, ansiedade, distúrbios do sono, distúrbios alimentares e
sexuais... <o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
Como equacionar algo tão complexo e
multidimensional??? <o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
Existem diversos caminhos para quem decide se
conhecer, se responsabilizar pelos próprios infortúnios e fazer escolhas mais
conscientes; psicoterapia e suas diversas abordagens, onde destaco naturalmente
o EMDR e Brainspotting, Técnicas de Relaxamento e Visualização, Yoga, <span style="background: white;">Mindfulness (também conhecido como atenção plena, é
uma forma de estar presente a si, aos outros e ao meio à sua volta a cada momento)...</span><o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
Espero que esse artigo lhe possa ser útil. Pense
acerca de sua saúde, suas relações e nível de satisfação com os vários setores
da sua vida. Todos temos o direito e o dever de ser feliz e saudável, ainda que
o caminho para se atingir esses e outros objetivos, possa ser complexo é
possível! Sempre! <o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
Ana Saladrigas</div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
Ana Cristina Saladrigashttp://www.blogger.com/profile/06405892100151193026noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-868380378902336081.post-50034985733650872722017-02-23T23:35:00.001+00:002017-09-12T00:13:50.457+01:00Por um fio! Suicídio na adolescência<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVqE9F68lGN12-me-uf9xMYVYHVKuh-vQhXBsmYfMv2_vGzg5SyumWVhyECfOP0viWN6tU7uEfwLvnHC9fp15yedMBC2Js_w_iOVQrGydI1WEVsQ4aFRe9_xb8ItM0CyiIHXnJd9MF9tp2/s1600/por+um+fio.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="192" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVqE9F68lGN12-me-uf9xMYVYHVKuh-vQhXBsmYfMv2_vGzg5SyumWVhyECfOP0viWN6tU7uEfwLvnHC9fp15yedMBC2Js_w_iOVQrGydI1WEVsQ4aFRe9_xb8ItM0CyiIHXnJd9MF9tp2/s400/por+um+fio.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
</div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
Seja por questões de cunho
religioso, moral, filosófico ou quaisquer outros, falar em suicídio é sempre um
tema difícil, delicado, com contornos subtis, e transversais…<o:p></o:p></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
Falar em suicídio na infância e adolescência, é por isso um
assunto interdito – que ninguém tem a intenção de ouvir e muito menos, refletir
e discutir, até por uma questão de “pretensa proteção”. Contudo, as ideias
de morte também podem surgir como uma estratégia dos jovens para lidar com
problemas existenciais, como a compreensão do sentido da vida e da morte.<o:p></o:p></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<o:p></o:p>Segundo
dados de 2012 da agência da ONU, mais de 800 mil pessoas morrem por suicídio
todos os anos no mundo, sendo esses números subestimados, por diversos fatores
que não cabem aqui discutir. O suicídio vem aumentando entre a população jovem
nas últimas décadas, sendo que os adolescentes representam, atualmente, o grupo
de maior risco.<o:p></o:p></div>
<o:p></o:p>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
O suicídio é a segunda principal
causa de morte entre jovens com idade entre 15 e 29 anos!<o:p></o:p></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<o:p></o:p>Quando
pensamos em jovens, associamos a essa fase da vida, maioritariamente,
experiências positivas. Um elevado número de adolescentes, entretanto, comete
suicídio, em parte, por questões como a solidão, aqui entendida como
isolamento, quer emotivo ou social, ausência de amizades significativas, em
quem confiem e possam partilhar seus temores e emoções, problemas de adaptação
e baixo rendimento escolar, etc.<o:p></o:p></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
As exigências sociais e psicológicas impostas pelo
crescimento, bem como as mudanças físicas e emocionais, o desenvolvimento de
novos papéis, a tensão em adquirir novas habilidades e enfrentar diversos
desafios, acarretam stress elevado e contínuo, que podem impulsionar muitos
jovens a desenvolverem pensamentos e comportamentos suicidas.<o:p></o:p></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<o:p></o:p>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
Com relação às diferenças de género, as tentativas de
suicídio são mais frequentes nas raparigas, porém, o suicídio consumado é maior
nos rapazes, pois eles se utilizam de meios mais agressivos em seus propósitos.<o:p></o:p></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<o:p></o:p>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
Setenta e cinco por cento dos suicídios ocorrem em países
de baixa e média renda. Nos países com alto desenvolvimento
socioeconómico, a relação entre suicídio e distúrbios
psiquiátricos/psicológicos, sobretudo a depressão, abuso de álcool/drogas, está
bem estabelecida. Contudo, a maioria dos suicídios ocorrem de forma impulsiva –
uma reação a um momento de crise, um colapso na capacidade de lidar com as
adversidades inerentes a vida (problemas económicos, rutura de relacionamentos
afetivos, etc.), que, entretanto esconde sempre um mal estar antigo, às vezes
tão longo quanto a idade da vítima.<o:p></o:p></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
Outros fatores como exposição à violência intrafamiliar,
abandono em tenra idade, história de abuso físico ou sexual, transtornos de
humor e personalidade, impulsividade, presença de eventos estressores ao longo
da vida, suporte social e afetivo deficitários, suicídio de um membro da
família, deceção amorosa, homossexualidade/transsexualidade, bullying, oposição
familiar a relacionamentos sexuais, condições de saúde desfavoráveis, baixa autoestima,
dificuldade de aprendizagem, dentre outros conflitos familiares, também estão
fortemente associados com o comportamento suicida.<o:p></o:p></div>
<o:p></o:p>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
Dentre os principais fatores de risco, destaca-se a
depressão, que tem papel fundamental no desenvolvimento de pensamentos e
comportamentos de morte. A presença de sintomas depressivos - como sentimentos
de tristeza, desesperança, falta de motivação, diminuição do interesse ou
prazer, perda ou ganho significativo de peso, problemas de sono, capacidade
diminuída de pensar ou concentrar-se, dentre outros - é um importante fator de
risco para o suicídio. Vale
ressaltar que os adolescentes com transtorno depressivo maior apresentam, em
geral, humor irritável e instável, com frequentes episódios de explosão e de
raiva.<o:p></o:p></div>
<o:p></o:p>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
Conhecer os principais fatores de
risco associados ao suicídio e as diferentes formas de manifestação dos sinais
a ele associados, pode ser um passo importante para o planeamento de programas
de prevenção.<o:p></o:p></div>
<o:p></o:p>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
As taxas de suicídio também são elevadas em certos grupos,
sobretudo os que sofrem com discriminação, como homossexuais, bissexuais,
transgéneros e intersexuais (LGBTI), refugiados e migrantes.<o:p></o:p></div>
<o:p></o:p>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
Contudo, o maior fator de risco para o suicídio, são
tentativas anteriores fracassadas. A
prevenção não tem sido tratada de forma adequada, devido à falta de consciência
de que o suicídio é um grave problema de saúde pública! Para que se
possa atuar de maneira preventiva diante dos comportamentos suicidas, é preciso
estar ciente e alerta para os diversos fatores de risco e de proteção.<o:p></o:p></div>
<o:p></o:p>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
Não subestime as alterações de comportamento dos V/ filhos!
Nem tudo são manifestações típicas da adolescência.<o:p></o:p></div>
<o:p></o:p>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
Lamentavelmente é essa a
realidade, queiramos ou não compreender, assimilar ou aceitar como legítima.<o:p></o:p></div>
<br />
<b><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
</b><br />
<div class="" style="clear: both; text-align: left;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7jNbG_a-mds4mDjGAhxCaJYqIG-M-_AMnaeBLCZfORqi964gfGAnskjnk9LvXCZ4Q1OKt_ek7YQshYJF3fO4Swa188wdrmU1RAOJP8JP0INrYgWnJwcSScw1pDDUrVSAKK4_WsJNKtG9n/s1600/Suicidio+na+adolesc%25C3%25AAncia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="199" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7jNbG_a-mds4mDjGAhxCaJYqIG-M-_AMnaeBLCZfORqi964gfGAnskjnk9LvXCZ4Q1OKt_ek7YQshYJF3fO4Swa188wdrmU1RAOJP8JP0INrYgWnJwcSScw1pDDUrVSAKK4_WsJNKtG9n/s320/Suicidio+na+adolesc%25C3%25AAncia.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<br />Ana Cristina Saladrigashttp://www.blogger.com/profile/06405892100151193026noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-868380378902336081.post-70194453624839091062016-11-21T19:54:00.002+00:002016-11-21T21:34:06.482+00:00Há a possibilidade de se escrever uma nova história ou continuar a que já vinha sendo traçada.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBpTBms6g5TS1uM6lSTEQvnXO6K6mSmH7R3hGePiQGvFhU-O7NUe2b0pGiZUIGjt1YlIbFA8jKqwPeEPki7OZpg3iTL5j1V8zSeKawlgwWoOjW2veOodjiVoBWF8C87H6BRUJwwQyMdP0f/s1600/Diario.Journal5.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="427" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBpTBms6g5TS1uM6lSTEQvnXO6K6mSmH7R3hGePiQGvFhU-O7NUe2b0pGiZUIGjt1YlIbFA8jKqwPeEPki7OZpg3iTL5j1V8zSeKawlgwWoOjW2veOodjiVoBWF8C87H6BRUJwwQyMdP0f/s640/Diario.Journal5.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Noutro dia, uma pessoa muito querida, partilhou comigo o texto que abaixo reproduzo, após a devida autorização da sua autora.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Quando o li, senti uma certa nostalgia e pensei nas diversas vezes que algo semelhante se passou comigo... Refletir sobre a passagem do tempo e sobre o tempo que dispomos uns com os outros... Espero que também gostem! Bom proveito!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">"É tão bom quando
um caderno, uma agenda, um bloco de notas ou uma caderneta chega ao meio.
Aquela página unida, com uma costura ao centro. Sabe-se que a metade do que
existe já foi, está preenchido, foi ocupado. Entretanto, ainda há a mesma
quantidade de páginas a serem preenchidas daí em diante. Há a possibilidade de
se escrever uma nova história ou continuar a que já vinha sendo traçada. É até
possível rasgar as páginas já escritas, mas não faz muito sentido, a marca das
páginas rasgadas, que não estão mais aí, significam (talvez) mais do que se
ainda estivessem, não serão páginas apagadas, será a evidência do desejo de que
elas nunca tivessem sido escritas, de arrependimento. E há ainda a outra parte
a ser escrita, então, se as páginas forem arrancadas, a história será
incompleta. <u5:p></u5:p><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">O que aconteceria
se soubéssemos quantas páginas de cadernos teríamos para escrever a nossa
história com cada um com quem nos relacionamos ao longo da vida? E se
soubéssemos quando ela está na metade? O quanto ainda poderemos escrever? Para
quase tudo na vida se pensa em um ciclo, composto por princípio, meio e fim.
Observa-se isso no próprio ciclo da vida: infância, maturidade e velhice. Nós
que aqui estamos temos a chance de analisar tal processo, mas há de se
salientar o fato de que nem para todos o ciclo se cumpre. Há também amizades
que acabam, amores que fogem sem se despedir, que somem do mundo ou apenas da
vida do outro em um piscar de olhos. Não haverá mais página alguma para
ser escrita nessa história.<u5:p></u5:p><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Na agenda,
controlamos, na vida, não. O que se há de fazer? Escrever sempre o verso mais
belo possível, com ou sem rima, mas que faça (muito) sentido".<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">M. C. V</span><br />
<o:p></o:p></div>
Ana Cristina Saladrigashttp://www.blogger.com/profile/06405892100151193026noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-868380378902336081.post-39378016428892295932016-11-14T00:49:00.001+00:002016-11-14T00:49:16.406+00:00BEM ME QUERO!: Como detetar se você está numa relação saudável?<a href="http://psicologiavivamelhor.blogspot.pt/2016/11/como-detetar-se-voce-esta-numa-relacao.html#links">BEM ME QUERO!: Como detetar se você está numa relação saudável?</a>Ana Cristina Saladrigashttp://www.blogger.com/profile/06405892100151193026noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-868380378902336081.post-20853193502804198012016-11-14T00:25:00.000+00:002016-11-14T00:28:04.056+00:00Como detetar se você está numa relação saudável?<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxuvnTS6AkM762HFedgeodhJES00pxeNMGx97Cy5JfWtnkbw05fVIjD3aLKq8wW7dQi_36TeKFcTbbX5c_GIqJpmDqd0yw9twwjh8kpT7njkgHUbsicq9YsYNLHMimXg1NXtKUDGzHwQv5/s1600/SEM-AMOR-NAO-FAZ-SENTIDO.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><img border="0" height="234" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxuvnTS6AkM762HFedgeodhJES00pxeNMGx97Cy5JfWtnkbw05fVIjD3aLKq8wW7dQi_36TeKFcTbbX5c_GIqJpmDqd0yw9twwjh8kpT7njkgHUbsicq9YsYNLHMimXg1NXtKUDGzHwQv5/s320/SEM-AMOR-NAO-FAZ-SENTIDO.jpg" width="320" /></span></a><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ainda que dezenas de vezes eu
pense em partilhar convosco, algumas reflexões, indagações ou simples “devaneios
metafísicos”, constantemente me deparo com compromissos e também muitas “distrações”,
que não raramente, me desencaminham do real objetivo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Sempre gostei de escrever, desde
muito “menina” vivia com cadernos a tiracolo, que se transformavam em “diários
secretos” (não tão secretos assim), porquê minha mãe lia-os de “cabo a rabo”, o
que obviamente causava-me grande indignação, constrangimentos, muitas
discussões e não só… <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Verdade seja dita, creio ter
deixado um pouco o “velho hábito”, também por alguma dificuldade linguística,
que atribuo ao facto de ser brasileira e morar há 12 anos em Portugal… Ou seja,
já desaprendi como se escreve corretamente o “português do Brasil” e não domino
as regras gramaticais, sobretudo no que diz respeito ao uso dos verbos, no “português
europeu”. Assim, posso afirmar que a minha escrita, fruto da migração,
tornou-se uma idiossincrasia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Portanto, ainda que possa vir a
ferir algumas suscetibilidades, me perdoem tanto brasileiras (os) como portuguesas
(es)!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Estou no carro, numa tarde de
sábado (isso foi ontem), cinzento e chuvoso, à espera do meu filho mais novo,
que está no treino de <i>“Basket”</i>. Como
tenho de esperá-lo por mais de hora e meia, resolvo aproveitar esse tempo para
escrever alguma coisa de jeito! Procuro por caneta (que de preferência escreva)
e algum papel (encontro toneladas de faturas de supermercado e catálogos
promocionais) e finalmente entrego-me ao ato, sem pestanejar (sei que para nós
brasileiros estas frases soam “um bocado”, estranhas)… <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A primeira ideia que surge é
escrever sobre “relações tóxicas”, porquê mensalmente acompanho dezenas de
pessoas que mantêm vínculos <b>“sanguessugas”</b>,
ou como o PE. Fábio de Melo refere em seu livro – Quem Me Roubou de Mim? – indivíduos
cujos parceiros (as), “sequestraram a subjetividade do outro”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Contudo, a fim de romper a retórica
de que nós psicólogos, estamos sempre a retratar problemas, achei mais
pertinente (ainda mais agora que o frio está à porta), falar sobre <b>ligações saudáveis</b>! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Mas o que é ou deveria ser uma relação
salubre??? Ainda que cada indivíduo possa ter diferentes expetativas e
conceitos acerca de tema tão vasto e profundo, imagino que algumas premissas
sejam fundamentais e “se calhar”, universais… Estar com o outro, seja este
outro (a) quem quer que seja, deve “acrescentar” (enriquecer, adicionar) e “edificar”
(construir, induzir ao bem e à virtude) o parceiro (a), tornando a vida em
comum um processo de partilha, tolerância e autoconhecimento recíproco.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Numa relação saudável há que coexistir o “par” e o “particular”</b>, ou
seja, há que ter “espaço” (lugar), para cada indivíduo desenvolver às suas
próprias capacidades e interesses, bem como exprimir livremente e sem “amarras”
ou “reticências”, seus pensamentos, emoções ou ideologias (religiosas,
políticas ou sociais).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Numa ligação construtiva, cada
elemento sente-se “incondicionalmente” respeitado e valorizado na sua essência
e igualmente desenvolve ou aprimora recursos e estratégias para proporcionar ao
outro elemento, a mesma capacidade de “acolhimento” e “satisfação”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Não, uma relação saudável não é e
nunca será perfeita, porquê somos seres imperfeitos e em constante
desenvolvimento (físico, emocional, psicológico e social), mas sem dúvida será
uma ligação com equilíbrio, equidade e solidariedade. Pessoas que se unem para
partilhar uma vida ou parte dela e que estabelecem um vínculo onde não existe
espaço para discussões infundadas, desrespeito, desconfiança. Viver um relacionamento
salutar é não perder tempo em “discutir a relação” e sim vivê-la; explorar
sensações, emoções, partilhar momentos, perspetivar o futuro e recordar com
satisfação o passado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Sugiro que nesse momento, faça um
exercício bastante simples. Imagine viver a sua relação (assim, da forma que
está nos últimos meses), nos próximos cinco, dez anos ou 20 anos… Veja quais
são as emoções e reações físicas, que esse pensamento desencadeia. Feche os
olhos e observe atentamente. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Se você vive uma relação saudável,
seu corpo e suas emoções manifestar-se-ão dessa maneira! O corpo é sempre o
melhor sinalizador. Caso contrário, reflita, fique atento (a) e procure apoio
de um profissional.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Excelente semana para todas e todos!<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ana Saladrigas</span><br />
<o:p></o:p></div>
Ana Cristina Saladrigashttp://www.blogger.com/profile/06405892100151193026noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-868380378902336081.post-30876814609120578192016-03-27T00:37:00.002+00:002016-04-07T12:34:03.409+01:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSDRYCC08D0zGjIq9N6ronumRT-cfWLV2N0YrksTmRzgltmsF0V2HOpIeV9ULbbqSZepwNo2zxbkIjT24L9xlfnu1UhdRLtplwAPQ-7SGYjrqXCF9Sv9obbLMXKPiAGFzzmQaQn5QuAN33/s1600/luto.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="274" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSDRYCC08D0zGjIq9N6ronumRT-cfWLV2N0YrksTmRzgltmsF0V2HOpIeV9ULbbqSZepwNo2zxbkIjT24L9xlfnu1UhdRLtplwAPQ-7SGYjrqXCF9Sv9obbLMXKPiAGFzzmQaQn5QuAN33/s400/luto.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: medium;">Re-significar a Morte
para honrar a Vida!</span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: medium;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: medium;">A morte e o morrer são sempre temas sensíveis de abordar,
sobretudo porque tocam a todos nós e aos que conhecemos direta ou indiretamente
e diz respeito às experiências do passado, presente e futuro, do qual ninguém
fica indiferente.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: medium;">Contudo, ainda que desde o primeiro suspiro de vida, esteja
implícito o derradeiro momento da morte, ninguém (geralmente), nos ensina a
morrer! <o:p></o:p></span></span><br />
<span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: medium;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: medium;">Com frequência somos “impedidos” de manter um “contato saudável”
com a morte, que geralmente ou é tratada como um tema “tabu” e por isso nunca
assunto natural de conversas entre familiares e amigos, ou tema de extrema “banalização”
(consoante diversos fatores que não cabem aqui, descortinar).<o:p></o:p></span></span><br />
<span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: medium;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: medium;"><b><span style="line-height: 107%;">A perda de um ente
querido é sem sombra de dúvida uma experiência devastadora –</span></b><span style="line-height: 107%;"> a teoria da vinculação de Bowlby
(1980 cit. por Sanders, 1999) diz respeito aos laços afetivos que são criados
pela familiaridade e proximidade com as figuras parentais no início da vida.
Eles surgem da necessidade que se tem de se sentir seguro e protegido.<o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: xx-small;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; line-height: 107%;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: medium;">A morte não é pensada como um evento natural da vida, ao
contrário, é colocada habitualmente num futuro distante e sempre relacionada ao
outro. Sentimentos negativos afloram com a morte - insucesso, impotência,
rancor, indignação, dor, culpa, perplexidade, desamparo, injustiça diante da
perda, etc.<b><o:p></o:p></b></span></span><br />
<span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: medium;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: medium;">A morte na cultura ocidental, talvez represente de forma mais
traumática o sentimento de perda, sobretudo porque evitamos pensar na hipótese
de “deixar de ter”, seja o que for! A sociedade e a família mudaram a maneira
de ver e “viver” a morte, ainda que a religião, cultura, rituais mortuários,
experiências anteriores e muitos outros fatores interfiram na forma como representamos
e enfrentamos a morte e o morrer.<o:p></o:p></span></span><br />
<span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: medium;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: medium;"><b><span style="line-height: 107%;">Na sociedade capitalista,
produtiva e supostamente “saudável”, não existe lugar para a morte, que fica
sempre à margem, a espreita de outra “vítima”.</span></b><span style="line-height: 107%;"> A morte não é um castigo, todos nós,
bons ou não, vamos morrer! Não existe morte “boa” ou “má” – qualquer morte
implica dor, sofrimento, pesar, tristeza…<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: medium;">Do ponto de vista psicológico, existem <b>quatro tarefas essenciais no processo de luto</b>, que devem ser
concretizadas para que o equilíbrio seja restabelecido: <o:p></o:p></span></span><br />
<span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: medium;"><br /></span></span></div>
<div class="Default" style="margin-left: 36.0pt; mso-list: l0 level1 lfo2; text-indent: -18.0pt;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: medium;"><b>Aceitar a
realidade da perda</b></span></div>
<div class="Default" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: medium;">A aceitação
da perda envolve não apenas um processo cognitivo (intelectual), mas sobretudo emocional,
que demora o seu tempo cronológico e varia muito de pessoa para pessoa. Os
rituais tradicionais (funeral, missas, ou outros consoante a religião), ajudam
muitos enlutados a avançarem na aceitação da perda. <o:p></o:p></span></div>
<div class="Default">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: medium;"><br /></span></div>
<div class="Default" style="line-height: 150%; margin-left: 36.0pt; mso-list: l1 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: medium;"><b>Elaborar a
dor da perda<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="Default" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: medium;">A pessoa em luto tem que ter “espaço” para
vivenciar a dor causada pela perda (evitar ou suprimir a expressão dessa dor
ira provavelmente, prolongar o processo do luto).<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: medium;"><br /></span></div>
<div class="Default" style="line-height: 150%; margin-left: 36.0pt; mso-list: l1 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: medium;"><b>Ajustar-se a
um ambiente em que o falecido está ausente</b></span></div>
<div class="Default" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: medium;">Ajustar-se a um novo ambiente tem diferentes
significados, dependendo da relação que se tinha com a pessoa falecida e os
vários papéis que ela desempenhava. Ainda assim envolve geralmente ajustamentos
externos (funcionamento diário no mundo), ajustamentos internos (sentido de si
mesmo) e ajustamento de crenças (valores, crenças, considerações sobre o
mundo).<b><o:p></o:p></b></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: medium;"><br /></span></div>
<div class="Default" style="line-height: 150%; margin-left: 36.0pt; mso-list: l1 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: medium;"><b>Reposicionar
em termos emocionais a pessoa que faleceu e prosseguir com a vida.<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="Default" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: medium;">As memórias de uma relação significativa vão
sempre permanecer! Contudo, de acordo com Volkan (cit. por Worden, 1991), o
processo de luto termina, quando o enlutado deixar de ter necessidade de
reativar a representação do falecido, com uma intensidade exagerada no
quotidiano.<o:p></o:p></span></div>
<div class="Default" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: medium;"><br /></span></div>
<div class="Default" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: medium;">Essa parece ser a tarefa mais difícil de
alcançar – algumas pessoas ficam condicionadas (presas) a ela e não raro, tomam
consciência disso muito tempo depois, quando percebem que as suas vidas ficaram
estagnadas após a perda.<o:p></o:p></span></div>
<div class="Default" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: medium;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: medium;">Quando uma pessoa consegue recordar, falar e partilhar
experiências do falecido sem dor, ainda que com saudades e permite-se reinvestir
as suas emoções na vida e nos vivos, podemos dizer efetivamente que o processo
do luto está concluído.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: medium;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: medium;">A morte demanda
aceitação, renuncia, compreensão, aprendizagem e reposicionamentos… Não, não é
fácil, mas é preciso seguir adiante, ultrapassar limites, crenças e a própria
dor!<o:p></o:p></span></span></b></div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: medium;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: medium;">Ana Saladrigas</span></span></b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></div>
Ana Cristina Saladrigashttp://www.blogger.com/profile/06405892100151193026noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-868380378902336081.post-83989278722893000482016-02-01T20:04:00.001+00:002016-02-01T20:04:45.045+00:00A vida à dois requer empenho!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOmmcOgXLUk4QqJDHl99ZMCgWuehG2Ob_1q6Axa_50PlKlw-3sLuzmvXFBVch5rGqUS6LCeFYiffcqOyfWwhY6ngByN6uz_LO0dpsAZn-oteodpU-cGhZ3TZaYOcw3tvGLUQ2IgaAABHrr/s1600/casal-adulto-dorme-sorriso11.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="207" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOmmcOgXLUk4QqJDHl99ZMCgWuehG2Ob_1q6Axa_50PlKlw-3sLuzmvXFBVch5rGqUS6LCeFYiffcqOyfWwhY6ngByN6uz_LO0dpsAZn-oteodpU-cGhZ3TZaYOcw3tvGLUQ2IgaAABHrr/s320/casal-adulto-dorme-sorriso11.jpg" width="320" /></a></div>
<br /><div>
<br /></div>
<h2>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.5pt; margin-bottom: 7.5pt; text-align: justify;">
<span style="color: #2e2e2e; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Mulheres e homens percecionam as relações afetivas, amorosas e sexuais de
maneiras e intensidades diferentes, fruto de modelos e papéis que remontam aos
tempos paleolíticos, ainda que continuem inscritos até hoje no nosso ADN… Não
há como escapar!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.5pt; margin-bottom: 7.5pt; text-align: justify;">
<span style="color: #2e2e2e; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">No exercício da minha profissão, acompanho experiências e formas de
relacionamentos distintos entre homens e mulheres; não existe um modelo que
abarque todas as dimensões, contudo posso reiterar que as espectativas de ambos
são muito distintas! Isso confere frustração, instabilidade emocional, baixa
autoestima e sofrimento, tanto no sexo masculino como no feminino.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.5pt; margin-bottom: 7.5pt; text-align: justify;">
<span style="color: #2e2e2e; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">As mulheres, sobretudo as mais “maduras” são mais exigentes e esperam dos
homens algumas atitudes e características de personalidade, que passam
completamente desapercebidas pelo sexo oposto!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.5pt; margin-bottom: 7.5pt; text-align: justify;">
<span style="color: #2e2e2e; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Ainda que cada pessoa e cada relação tenham as suas necessidades e particularidades
e que não haja nenhuma “receita” para relacionamentos “perfeitos”, o certo é
que algumas atitudes fazem a diferença e contribuem, ou não, para a manutenção
de uma vida em conjunto com maior ou menor grau de satisfação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.5pt; margin-bottom: 7.5pt; text-align: justify;">
<span style="color: #2e2e2e; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">As mulheres valorizam a educação, gentileza e cordialidade, esperam respeito
e sinceridade, ainda que a frontalidade possa magoar - a isso chama-se lealdade! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.5pt; margin-bottom: 7.5pt; text-align: justify;">
<span style="color: #2e2e2e; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">As mulheres esperam dos parceiros amorosos ATITUDES – é frustrante para uma
mulher quando os homens dizem frases como “o que decidires está bem”, “faça
como achares melhor” (mas isso é o que já fazemos quando não estamos numa relação!).
É imprescindível nos dias que correm a divisão das tarefas, a tomada de decisão
e a responsabilidade inerente de quem desejou assumir uma relação, uma família
e tudo o que isso realmente implica, sobretudo numa altura de tantos desafios
profissionais e familiares.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.5pt; margin-bottom: 7.5pt; text-align: justify;">
<span style="color: #2e2e2e; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">A rotina, a “mesmice” do dia-a-dia, cria incondicionalmente um espaço de
algum acomodamento e desilusão, que é preciso colmatar através de pequenas, mas
poderosas atitudes! As mulheres e os homens, gostam de ser surpreendidos! O
fator surpresa desencadeia uma avalanche de descargas hormonais e no caso de
uma surpresa positiva, consequentemente bem-estar! E surpreender não é assim
tão difícil!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.5pt; margin-bottom: 7.5pt; text-align: justify;">
<span style="color: #2e2e2e; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Apanhar os filhos na escola e deixar na casa dos avós para um jantar romântico
ao meio da semana, um banho a dois logo pela manhã, uma SMS “apimentada” ou
foto sensual no meio de uma tarde chuvosa… Solte a imaginação! Pequenos gestos “esquentam”
uma relação, basta começar!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.5pt; margin-bottom: 7.5pt; text-align: justify;">
<span style="color: #2e2e2e; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Mulheres esperam ser valorizadas pelos companheiros e isso não significa
receber elogios que soem exagerados ou desproporcionais, mas é importante
sentirmo-nos únicas e especiais (quem não precisa não é mesmo ?!). Não devemos
perder oportunidades de reforçar características ou atitudes que apreciamos
(chamamos de reforço positivo), caso contrário essas particularidades
pulverizam-se no “Tempo” e “Espaço” da relação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.5pt; margin-bottom: 7.5pt; text-align: justify;">
<span style="color: #2e2e2e; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Não há nada mais desencorajador para uma mulher que arranjar-se para um
encontro ou jantar (cuidado com o cabelo, uma roupa sensual, um perfume
sedutor) e o companheiro nem dar por isso! Os homens muitas vezes, sobretudo
quando já estão numa relação, tem a tendência de descuidarem-se da própria
aparência, tornam-se mais “desligados”… A atração física e intelectual (para as mulheres é imprescindível
admirar o seu homem) é um importante estímulo para a manutenção do desejo
sexual, por isso algo que precisamos sempre que possível “alimentar”. As
mulheres sentem-se atraídas por pequenos pormenores!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.5pt; margin-bottom: 7.5pt; text-align: justify;">
<span style="color: #2e2e2e; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Ser confiante e transmitir confiança é também vital para uma relação. Por
mais envolvido ou envolvida que uma pessoa esteja, precisa dar espaço ao outro.
Somos seres sociais e necessitamos interagir com outras pessoas e com nós
próprios, sim porque não temos todos os mesmos interesses e aptidões e tão
pouco os mesmos “times”. Nenhuma relação é uma ilha e se inicialmente (quando
estamos apaixonados) isso até parece ter alguma “piada”, com o tempo vira um
pesadelo! A liberdade de ir e vir, ter amigos e amigas que não sejam comuns,
participar de eventos distintos, em nada compromete a relação – deve haver
espaço para o desenvolvimento dos diferentes papéis sociais! (filha (o), mãe
(pai), irmã (irmão), aluna (aluno), profissional, mulher (homem), etc.).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.5pt; margin-bottom: 7.5pt; text-align: justify;">
<span style="color: #2e2e2e; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Fundamental em qualquer relação existir o desejo de crescer,
desenvolver-se, ou seja, criar metas para o futuro, sejam elas a curto, médio
ou longo prazo. Podem ser “simples” ou mais arrojadas como (arrumar um novo
emprego, estudar algo diferente, trocar de carro, realizar uma viagem)… As
pessoas precisam ter sonhos, alguma ambição, desejo e vontade de crescer,
necessidade de perseguir um caminho em busca de um objetivo, sonhar junto e
individualmente, pois novamente não vamos ter os mesmos desejos, mas deverá
haver espaço para as prioridades de cada elemento do casal e ambos devem
apoiar-se mutuamente para o alcance dessas metas!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.5pt; margin-bottom: 7.5pt; text-align: justify;">
<span style="color: #2e2e2e; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">O companheirismo é uma atitude implícita aos relacionamentos, contudo as
pessoas queixam-se de sentirem-se cada vez mais sozinhas! Se nos anos 50 – 60 o
grande vilão destruídor das famílias foi o então televisor, atualmente a
disputa é bem mais acirrada! (Tablets, smartphones, redes sociais e outras
tecnologias), que apesar de serem parte integrante da socialização atual, tem
comprometido gravemente as relações afetivas e de intimidade. Há que utilizar
essa panaceia ao favor das relações, equacionar o tempo que dispensamos às centenas
de aplicativos, redes sociais, etc. e àquele que dedicamos aos amigos,
companheiros, familiares, filhos, etc.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.5pt; margin-bottom: 7.5pt; text-align: justify;">
<span style="color: #2e2e2e; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Como tudo na vida, uma relação também tem seus momentos menos bons, alguns
até mesmo muito difíceis, quase insuportáveis. Nestas situações é necessário
manter-se presente (sem contudo, ser invasivo), transmitir confiança, oferecer
apoio e conforto, buscar compreender o outro, ainda que a nossa perspetiva acerca
do problema possa ser diferente! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.5pt; margin-bottom: 7.5pt; text-align: justify;">
<span style="color: #2e2e2e; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 10.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Respeitar fundamentalmente a dor do outro, legitimá-la, sendo assim um elemento
imprescindível na superação do problema, seja ele individual, do casal ou
familiar. A vida à dois, ou em família, requer empenho, dedicação,
flexibilidade, humildade e resiliência (capacidade para lidar com as dificuldades
inerentes e conseguir ferramentas para ultrapassá-las).<o:p></o:p></span></div>
</h2>
Ana Cristina Saladrigashttp://www.blogger.com/profile/06405892100151193026noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-868380378902336081.post-40748883051028712512015-04-10T11:51:00.002+01:002017-08-28T20:02:44.545+01:00A química da paixão<div style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Tahoma, Verdana, Arial; font-size: 14px; padding: 0px 0px 10px;">
Boa noite!<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipYrSaJgMLo9alAQx7HsNIS9lI_s6lEKRW6wL3fih7PFfYn7YKvK7yg7sZJiB0LxzIDluJMpHObPNZH-m0cm_gvbtZgVV9uS3630T-ADlzVrkPOubjLwZQVj8-YrLa74gBG_sfMh94mQtt/s1600/quimilove.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="258" data-original-width="195" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipYrSaJgMLo9alAQx7HsNIS9lI_s6lEKRW6wL3fih7PFfYn7YKvK7yg7sZJiB0LxzIDluJMpHObPNZH-m0cm_gvbtZgVV9uS3630T-ADlzVrkPOubjLwZQVj8-YrLa74gBG_sfMh94mQtt/s1600/quimilove.jpg" /></a></div>
</div>
<div style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Tahoma, Verdana, Arial; font-size: 14px; padding: 0px 0px 10px;">
<div style="text-align: justify;">
Eu sei que estou em grande falta com todos vocês e lamento o tão pouco tempo que consigo dispor para a troca de informações e conversas "ao pé do ouvido", que julgo importantes e pertinentes.</div>
</div>
<div style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Tahoma, Verdana, Arial; font-size: 14px; padding: 0px 0px 10px;">
<div style="text-align: justify;">
Hoje para reiniciar essa fase de aproximação, nada melhor que falarmos sobre os sentimentos e a respectiva bioquímica...</div>
</div>
<div style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Tahoma, Verdana, Arial; font-size: 14px; padding: 0px 0px 10px;">
<div style="text-align: justify;">
É comum no consultório, lidarmos com situações "limites", não apenas traumáticas, mas sobretudo intensas, quer pelo impacto negativo, ou mesmo positivo de alguns sentimentos avassaladores, que são capazes de "desorganizar" todo um sistema adaptativo.</div>
</div>
<div style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Tahoma, Verdana, Arial; font-size: 14px; padding: 0px 0px 10px;">
<div style="text-align: justify;">
Quem não conhece aquele símbolo da paixão que traz a flecha do cupido atravessando o coração? É uma figura de linguagem popular e antiga, com raízes na mitologia greco-romana. Na imagem, o alvo do deus alado é o coração, provavelmente por causa da aceleração cardíaca e do fogo no peito que sentimos quando cruzamos com quem julgamos ser a nossa tão almejada cara-metade. A flecha no entanto atinge é a cabeça e não o coração! Suspiros, suores, olhares perdidos e todas as sensações comuns àqueles que estão encantados com alguém, nascem no cérebro e são resultado de uma combinação de componentes que se somam a fatores culturais e genéticos capazes de levar suas vítimas às nuvens ou ao inferno.</div>
</div>
<div style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Tahoma, Verdana, Arial; font-size: 14px; padding: 0px 0px 10px;">
<div style="text-align: justify;">
Havendo interesse por outra pessoa, a química rola com substâncias que provocam sintomas intensos e avassaladores em todo o corpo. Os mais evidentes são o aumento da pressão arterial, da freqüência respiratória e dos batimentos cardíacos, a dilatação das pupilas, os tremores e o rubor, além de falta de apetite, concentração, memória e sono. Tudo provocado por alterações em regiões específicas já identificadas pela ciência com a ajuda de ressonância magnética funcional e outras tecnologias.</div>
</div>
<div style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Tahoma, Verdana, Arial; font-size: 14px; padding: 0px 0px 10px;">
<div style="text-align: justify;">
Vamos entender quem são as responsáveis por essas alterações!</div>
</div>
<div style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Tahoma, Verdana, Arial; font-size: 14px; padding: 0px 0px 10px;">
<div style="text-align: justify;">
Uma das responsáveis pelas descargas de emoções para o coração e as artérias é a <b>dopamina</b>, um <u>neurotransmissor da alegria e da felicidade</u> liberado no organismo para potencializar a sensação de que o amor é lindo. Ficamos agitados, corajosos e dispostos a realizar novas tarefas, apesar de dormirmos e comermos mal. <b>“O mecanismo cerebral é idêntico ao de se viciar em cocaína”</b>, diz o neurocientista Renato Sabbatini, professor da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Campinas. O barato é tão forte que o apaixonado pede a Deus – ou aos astros ou a quem quer que seja – que dure para sempre. No livro Por que nos Apaixonamos (Ediouro, 2005), a neurocientista francesa Lucy Vincent afirma que a dependência que o enamorado tem de seu eleito leva a uma espécie de síndrome de abstinência quando eles se distanciam.</div>
</div>
<div style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Tahoma, Verdana, Arial; font-size: 14px; padding: 0px 0px 10px;">
<div style="text-align: justify;">
Em pesquisas recentes, estruturas do cérebro chamadas núcleo caudado, área tegmentar ventral e córtex prefrontal se mostraram mais ativadas em pessoas apaixonadas. São zonas ricas justamente em dopamina e <b>endorfina</b>, um neurotransmissor com efeito semelhante ao da morfina. <b>Juntos, esses agentes estimulam os circuitos de recompensa, os mesmos que nos proporcionam prazer em comer quando sentimos fome e em beber quando temos sede.</b> Estar em contato com a alma gêmea, mesmo que por telefone ou e-mail, resultará na liberação de mais endorfina e dopamina, ou seja, de mais e mais prazer.</div>
</div>
<div style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Tahoma, Verdana, Arial; font-size: 14px; padding: 0px 0px 10px;">
<div style="text-align: justify;">
A <b>feniletilamina</b>, parecida com a anfetamina, é outra molécula natural associada a essa avalanche de transformações, assim como a <b>noradrenalina</b>, que contribui com a memória para novos estímulos. Por isso os apaixonados costumam se lembrar da roupa, da voz e de atos triviais de seus amados. <b>Hormônios como a oxitocina e vasopressina</b>, responsáveis pela formação dos laços afetivos mais duradouros e intensos, como o da mãe com o filho, também tendem a aumentar nas fases mais agudas, preparando o terreno para um relacionamento estável.</div>
</div>
<div class="destaque" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Tahoma, Verdana, Arial; font-size: 14px; padding: 0px 0px 10px;">
<div style="text-align: justify;">
<strong style="margin: 0px; padding: 0px;">Novos elementos</strong></div>
</div>
<div style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Tahoma, Verdana, Arial; font-size: 14px; padding: 0px 0px 10px;">
<div style="text-align: justify;">
Apesar de a ciência já ter mapeado os principais elementos envolvidos no mecanismo da paixão, novos agentes continuam surpreendendo. Em novembro de 2005, a publicação científica americana Psychoneuroendocrinology divulgou um trabalho da Universidade de Pavia, Itália, mostrando que euforia, dependência e outros sintomas estão ligados a proteínas do cérebro. Nos primeiros meses da relação, o componente identificado como NGF – o mesmo que provoca suor nas mãos, entre outras alterações – aparece no sangue em níveis elevados. Os cientistas da equipe analisaram o comportamento da substância em 58 homens e mulheres entre 18 e 31 anos no auge do envolvimento e compararam com um estudo feito com solteiros e indivíduos com relacionamentos de longo prazo, já observando mudanças. Entre 12 e 24 meses depois, avaliaram 39 pessoas que ainda estavam com o mesmo parceiro e viram que os níveis da proteína tinham se normalizado.</div>
</div>
<div style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Tahoma, Verdana, Arial; font-size: 14px; padding: 0px 0px 10px;">
<div style="text-align: justify;">
<b>Enquanto a maioria das substâncias químicas apresenta níveis mais elevados no auge da paixão, a serotonina, que tem efeito calmante e nos ajuda a lutar contra o estresse, diminui em cerca de 40%. </b>O índice foi observado no estudo da italiana Donatella Marazziti, da Universidade de Pisa. Chamou atenção da pesquisadora o fato de o percentual ser próximo ao da falta desse mesmo neurotransmissor naqueles que sofrem de transtorno obsessivo compulsivo. Para Donatella, isso explicaria o pensamento incontrolável, algumas atitudes insanas, quase psicóticas, e a fixação numa única pessoa na fase aguda. A diferença é que, quando se trata de paixão, essa loucura se resolve em poucas semanas, no máximo alguns meses, com as taxas voltando ao normal, o organismo se acalmando e o amor – estágio seguinte e sem efeitos colaterais severos, inclusive por atuar numa zona diferente do cérebro – tomando conta da pessoa. Outra razão para a queda da <b>serotonina</b> é a produção de mais hormônios sexuais, que facilitam a aproximação e a formação de pares estáveis, uma missão gravada em nossos genes.</div>
</div>
<div style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Tahoma, Verdana, Arial; font-size: 14px; padding: 0px 0px 10px;">
<div style="text-align: justify;">
O prazo de validade do efeito paixão varia de pesquisa para pesquisa. <b>Sabbatini observa que o fundamental é a paixão passar naturalmente, o que acontece em alguns meses, com o cérebro descarregando menos dopamina e reduzindo as endorfinas.</b> “No auge, as alterações químicas são tão intensas e tão estressantes que, se durarem tempo demais, o organismo entra em colapso”, diz.</div>
</div>
<div class="destaque" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Tahoma, Verdana, Arial; font-size: 14px; padding: 0px 0px 10px;">
<div style="text-align: justify;">
<strong style="margin: 0px; padding: 0px;">Diferenças de gênero</strong></div>
</div>
<div style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Tahoma, Verdana, Arial; font-size: 14px; padding: 0px 0px 10px;">
<div style="text-align: justify;">
Agora responda rápido: quem é mais fraco para a paixão? A mulher ou o homem? Se você pensa que elas é que se apaixonam mais à primeira vista, não entende nada de mulheres. São os machões que tendem a se deixar levar primeiro pela química. Por outro lado, o encantamento deles costuma ser mais fulminante, podendo durar algumas horas apenas. “Mulheres são mais cautelosas, dependem de romantismo, e a sua paixão é mais baseada no psicológico. Só que, quando se instala nelas, normalmente demora mais tempo para passar”, afirma Sabbatini. As diferenças não param por aí. Fisiologicamente, a testosterona faz os dois sexos entrarem numa espécie de meio-termo na fase inicial do flerte. “Apesar de ser o hormônio sexual típico do homem, ele está presente nos dois organismos, porém em menor quantidade no feminino. <b>Quando ocorre a paixão, a substância aumenta e a mulher sente mais libido sexual. Nos homens, a testosterona cai, deixando-o menos agressivo”,</b> explica.</div>
</div>
<div style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Tahoma, Verdana, Arial; font-size: 14px; padding: 0px 0px 10px;">
<div style="text-align: justify;">
E o que será que a nossa suposta alma gêmea tem que as outras pessoas ao nosso redor não têm? Uma das teorias mais alardeadas é a de que sempre buscamos feromônios compatíveis. <b>Sinais bioquímicos de disponibilidade sexual, os feromônios são substâncias naturais e inodoras exaladas continuamente pelos animais através de poros, saliva, urina e outros canais. </b>Em borboletas, lobos e macacos, por exemplo, a eficácia desses sinalizadores sexuais é evidente, já que a atração dos parceiros entra pelo nariz. Na espécie humana, há inúmeras teorias que afirmam que os feromônios são essenciais para provocar as primeiras trocas de olhares. Ainda assim, há quem dê mais crédito para a atração física e às boas lembranças de momentos vividos juntos. “Aparentemente, o homem é mais visual”, diz o psiquiatra Teng Chei Tung, do Hospital das Clínicas de São Paulo, especializado em ansiedade e depressão. Ele chama atenção para o fato de os principais testes com humanos usarem a fotografia do ser amado para monitorar as ativações cerebrais. <b>“Provavelmente, num primeiro momento, o indivíduo se decide pela imagem do alvo, buscando atributos físicos que denotem um bom reprodutor – ou reprodutora –, de acordo com os seus padrões. Só que para se chegar à paixão é preciso algo mais, como uma experiência de convívio, de mais motivações que ativem as áreas de gratificação”</b>, diz o psiquiatra.</div>
</div>
<div class="destaque" style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Tahoma, Verdana, Arial; font-size: 14px; padding: 0px 0px 10px;">
<div style="text-align: justify;">
<strong style="margin: 0px; padding: 0px;">Paixão ou amor?</strong></div>
</div>
<div style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Tahoma, Verdana, Arial; font-size: 14px; padding: 0px 0px 10px;">
<div style="text-align: justify;">
Resistir à paixão não é tarefa fácil, pois ela não avisa quando vai se instalar. Pode desembarcar no cérebro a qualquer momento a partir da adolescência.<b> Como também é algo regulado por hormônios sexuais e as mulheres entram na menopausa por volta dos 50 anos, os homens mantêm a capacidade de se apaixonar por mais tempo</b>. Apesar de atuarem em zonas distintas do cérebro, a fronteira entre paixão e amor não está bem definida. Para estudar as diferenças dessas fases – e da atração sexual, que é uma terceira emoção e que também ocorre em outra área cerebral –, a antropóloga americana Helen Fisher, da Universidade de Rutgers, de Nova Jersey, montou um quadro com ajuda de neurobiólogos. É a ordem para ir à caça, com ação intensa de testosteron<b style="background-color: transparent;">A primeira etapa para a formação de um casal é a busca pela gratificação sexual urgente.</b>a. <b>A paixão é a atração por uma pessoa em particular, a tal explosão química, irrigada por dopamina, endorfinas e outros componentes.</b> Se correspondida, deve durar o tempo necessário para se conhecer e se decidir se dá para seguir em frente. Quando o fogo baixa, o relacionamento pode continuar, mas o que conta é companheirismo, apego e vontade de dividir o ninho, procriar e cuidar da prole.</div>
</div>
<div style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Tahoma, Verdana, Arial; font-size: 14px; padding: 0px 0px 10px;">
<div style="text-align: justify;">
A fogueira da euforia, entretanto, pode ficar sem lenha e nem evoluir para a terceira etapa. “Há gente viciada no mecanismo da paixão, que busca um novo objeto de desejo toda vez que os sintomas passam”, diz Sabbatini. “Nas pessoas, quando isso é muito freqüente, pode haver alguma alteração de personalidade, como bipolaridade”, complementa Teng. E tem a turma que nem chega a se apaixonar. “Alguns conseguem bloquear o processo ativando áreas mais racionais do cérebro”, afirma o psiquiatra. “Normalmente, acontece com quem é inseguro ou ansioso. É quando o medo vence nas decisões. Para não correr riscos, racionaliza a situação e bloqueia.”</div>
</div>
<div style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Tahoma, Verdana, Arial; font-size: 14px; padding: 0px 0px 10px;">
<div style="text-align: justify;">
Ninguém nega que sentir as borboletas no estômago no início da paixão é uma coisa gostosa. <b>O problema é quando a química toda demora a passar e seus efeitos prejudicam o cotidiano e estressam demais o organismo.</b> Pior ainda é se o eleito não corresponde ao apaixonado, que se deprime e se angustia. O que fazer, nesse caso? Existem drogas, normalmente usadas em tratamentos cardíacos, que podem inibir ou pelo menos reduzir sofrimentos provocados pela paixão. Os efeitos desses medicamentos, porém, são passageiros.</div>
</div>
<div style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Tahoma, Verdana, Arial; font-size: 14px; padding: 0px 0px 10px;">
<div style="text-align: justify;">
Assim sendo, a psicoterapia pode ser um caminho adicional no que diz respeito ao controle de alguns sintomas provocados pelo sistema nervoso simpático (taquicardia, tremores, sudorese, dificuldade de concentração, etc.) através de exercícios específicos e também maior compreensão dos aspetos inerentes ao processo, suas implicações e capacidade de decisão, superação de obstáculos ou mudanças de paradigmas.</div>
</div>
<div style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Tahoma, Verdana, Arial; font-size: 14px; padding: 0px 0px 10px;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Tahoma, Verdana, Arial; font-size: 14px; padding: 0px 0px 10px;">
Extraído do site: http://super.abril.com.br/cotidiano/quimica-paixao-446309.shtml</div>
Ana Cristina Saladrigashttp://www.blogger.com/profile/06405892100151193026noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-868380378902336081.post-90753442004844964542014-08-07T13:14:00.000+01:002014-08-07T13:14:26.291+01:00EXCELENTE ARTIGO SOBRE DEPRESSÃO! Em busca da cura.<br />
<br />
<article class="texto" style="border: 0px; box-sizing: border-box; margin: 0px 0px 0px 60px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><header style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-style: inherit; font-variant: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKE-aLox-jcggebUPlPNVhhAwwll4Wq3PIh_-QnJWbBipiyOdxohUbfk2Ec5c2A5KH0oEnrd0Y3q-4P693SA-UzEyPeAFug7GABUqAhjfUZWiGijYVO9mtYs7Xv6jc1tlOo0m6DrXM4c_x/s1600/N%C3%A3o-seja-um-perfil-depress%C3%A3o-no-Twitter.jpg" imageanchor="1" style="color: #808285; font-family: Arial, sans-serif; line-height: 22px; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKE-aLox-jcggebUPlPNVhhAwwll4Wq3PIh_-QnJWbBipiyOdxohUbfk2Ec5c2A5KH0oEnrd0Y3q-4P693SA-UzEyPeAFug7GABUqAhjfUZWiGijYVO9mtYs7Xv6jc1tlOo0m6DrXM4c_x/s1600/N%C3%A3o-seja-um-perfil-depress%C3%A3o-no-Twitter.jpg" height="163" width="400" /></a></div>
<h3 class="chapeu" style="border: 0px; margin: 0px; padding: 0px 0px 30px; vertical-align: baseline;">
</h3>
<h4 style="border: 0px; color: #808285; font-family: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; padding: 0px; text-align: left; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; line-height: 22px;"><span style="font-size: small;">As estimativas variam. Mas sem nos deixarmos seduzir pelo exagero, é muito provável que pelo menos um em cada dez de nós enfrente a depressão em algum momento da vida. Os sintomas são cruéis: incluem perda de interesse na vida, insônia, impotência, exaustão crônica e até mesmo aumento do risco de doenças, como cardiopatias. A [...]</span></span></h4>
<h2 style="border: 0px; color: #808285; font-family: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; padding: 0px; text-align: left; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #414042; font-family: Georgia, Times; font-weight: normal; line-height: 24px;"><span style="font-size: small;">As estimativas variam. Mas sem nos deixarmos seduzir pelo exagero, é muito provável que pelo menos um em cada dez de nós enfrente a depressão em algum momento da vida. Os sintomas são cruéis: incluem perda de interesse na vida, insônia, impotência, exaustão crônica e até mesmo aumento do risco de doenças, como cardiopatias. A patologia também leva ao isolamento, uma tendência agravada ainda mais pelo estigma associado ao quadro, o que faz com que tanta gente evite procurar tratamento. Quando não tratada, a depressão pode levar ao suicídio – a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que a cada 40 segundos uma pessoa atente contra a própria vida de forma direta. Todos esses fatores contribuem para que quadros depressivos sejam hoje considerados como principal causa de incapacitação.</span></span></h2>
<h2 style="border: 0px; color: #808285; font-family: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; padding: 0px; text-align: left; vertical-align: baseline;">
<span style="font-size: small; font-weight: normal;"><span style="color: #414042; font-family: Georgia, Times; line-height: 24px;">Mas</span><span style="color: #414042; font-family: Georgia, Times; line-height: 24px;">, afinal, o que leva alguém à depressão? A questão, tão complexa, pode ser compreendida sob vários olhares. Fatores genéticos e experiências vividas com pais na infância podem ter grande influência para o aparecimento da doença. Nada disso, porém, determina com certeza que a pessoa apresentará sintomas. Há características específicas de cada um que fazem com que pessoas diferentes reajam de formas diversas às mesmas experiências (veja artigo na pág. 22). Para a psicanálise, a depressão pode ser entendida como o rompimento da rede de sentidos e amparo. “É o momento em que o psiquismo falha em sua atividade ilusionista e deixa entrever o vazio que nos cerca, ou o vazio que o trabalho psíquico tenta cercar; é o momento de um enfrentamento insuportável com a verdade”, afirma a psicanalista Maria Rita Khel, autora do livro O tempo e o cão (Boitempo), ganhador do prêmio Jabuti de melhor livro do ano de não ficção em 2010, que trata do tema da depressão. Algumas pessoas conseguem evitá-lo a vida toda, outras passam por ele em circunstâncias traumáticas e saem do outro lado. “Mas há os que não conhecem outro modo de existir; são órfãos da proteção imaginária do ‘amor’, trapezistas que oscilam no ar sem nenhuma rede protetora embaixo deles.”</span></span></h2>
<h2 style="border: 0px; color: #808285; font-family: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; padding: 0px; text-align: left; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #414042; font-family: Georgia, Times; font-weight: normal; line-height: 24px;"><span style="font-size: small;">O escritor americano Andrew Solomon, autor do livro O demônio do meio-dia (2002), no qual discorre amplamente sobre a depressão, escreve: “A depressão é uma imperfeição do amor”. Por cinco anos ele pesquisou a patologia – relatos de pacientes, causas e efeitos, tratamentos, hipóteses bioquímicas, estatísticas. Recolheu histórias de vida de dezenas de pessoas que passaram por crises depressivas. O trabalho é embasado em sua própria vivência de episódios de depressão.</span></span></h2>
<h2 style="border: 0px; color: #808285; font-family: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; padding: 0px; text-align: left; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #414042; font-family: Georgia, Times; font-weight: normal; line-height: 24px;"><span style="font-size: small;">Do ponto de vista estritamente biológico, há consenso de que a patologia resulta de um desequilíbrio químico no cérebro. E a serotonina é o principal “suspeito” de ser o vilão da história, já que muitos estudos têm relacionado a depressão a baixos níveis do neurotransmissor, o que dificulta a propagação de mensagens através das sinapses (os pequenos espaços entre os neurônios).</span></span></h2>
<h2 style="border: 0px; color: #808285; font-family: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; padding: 0px; text-align: left; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #414042; font-family: Georgia, Times; font-weight: normal; line-height: 24px;"><span style="font-size: small;">A teoria era de que um aumento nos níveis de serotonina deve retornar dinâmica neural e o humor para níveis “normais”. O primeiro medicamento baseado na hipótese de serotonina – fluoxetina, mais conhecida como Prozac – foi lançado no final dos anos 80 e quase todos os antidepressivos subsequentes têm operado com o mesmo princípio geral: manter os níveis de serotonina elevados, impedindo o cérebro de reabsorvê-los.</span></span></h2>
<h2 style="border: 0px; color: #808285; font-family: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; padding: 0px; text-align: left; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #414042; font-family: Georgia, Times; font-weight: normal; line-height: 24px;"><span style="font-size: small;">Mas há um porém: embora tais drogas permaneçam como ferramentas importantes no combate da depressão, esses produtos parecem estar ficando cada vez menos eficazes. Há duas décadas 1,5% da população dos Estados Unidos sofria de depressões que exigiam tratamento. Hoje, esse número subiu para 5%. Parece impossível não se perguntar se a doença cresce com o desenvolvimento da medicina ou se a indústria farmacêutica produz as doenças para os remédios que desenvolve, do mesmo modo que outros ramos empresariais criam mercados para seus produtos.</span></span></h2>
<h2 style="border: 0px; color: #808285; font-family: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; padding: 0px; text-align: left; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #414042; font-family: Georgia, Times; font-weight: normal; line-height: 24px;"><span style="font-size: small;">Estudos clínicos desenvolvidos entre 1980 e 1990 indicaram que essas drogas ajudariam em torno de 85% dos pacientes a entrar em remissão. Mas os estudos na década de 2000 mostraram que os antidepressivos-padrão funcionam apenas em 60% a 70% dos casos – um declínio ressaltado quando o Instituto Nacional de Saúde Mental (NIMH, na sigla em inglês), em Bethesda, Maryland, publicou os resultados de uma ampla pesquisa desenvolvida nos Estados Unidos. Ao contrário de inúmeros ensaios farmacêuticos – que muitas vezes “filtram” participantes – este foi o primeiro a medir a eficácia dos antidepressivos em uma amostra da população do mundo real.</span></span></h2>
<h2 style="border: 0px; color: #808285; font-family: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; padding: 0px; text-align: left; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #414042; font-family: Georgia, Times; font-weight: normal; line-height: 24px;"><span style="font-size: small;">O que pode explicar a aparente diminuição na potência de antidepressivos? Talvez os próprios fármacos nunca tenham sido tão eficazes como foi apregoado pela mídia. Para aprovar determinado medicamento, a Food and Drug Administration (FDA), órgão regulador dos Estados Unidos, só requer dois estudos de grande escala para verificar se a droga é superior a um placebo. No entanto, as empresas farmacêuticas não têm obrigação de fornecer ao FDA todos os estudos que realizaram, apenas os positivos.</span></span></h2>
<h2 style="border: 0px; color: #808285; font-family: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; padding: 0px; text-align: left; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #414042; font-family: Georgia, Times; font-weight: normal; line-height: 24px;"><span style="font-size: small;">Se de um lado pesquisas recentes trazem resultados preocupantes, de outro é inegável que para inúmeras pessoas que sofrem de formas mais graves da patologia os medicamentos se caracterizam como sinal de esperança – ainda que não sejam soluções definitivas e prontas como tantos anseiam. Mesmo sabendo já de antemão que novos produtos não funcionarão igualmente bem para todos, eles trazem alguma esperança.</span></span></h2>
<h2 style="border: 0px; color: #808285; font-family: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; padding: 0px; text-align: left; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #414042; font-family: Georgia, Times; font-weight: normal; line-height: 24px;"><span style="font-size: small;">Uma dessas substâncias, ainda em estudo, voltada para pacientes resistentes aos antidepressivos é a cetamina (ou quetamina), anestésico já usado de maneira ilícita como alucinógeno. No maior estudo clínico até o momento, com 72 participantes, pesquisadores da Escola de Medicina Icahn, no hospital da Universidade Monte Sinai, em Nova York, descobriram que pessoas que não conseguiram responder a nenhum outro tratamento experimentaram alívio de pensamentos suicidas.</span></span></h2>
<h2 style="border: 0px; color: #808285; font-family: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; padding: 0px; text-align: left; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #414042; font-family: Georgia, Times; font-weight: normal; line-height: 24px;"><span style="font-size: small;">Cientistas ainda não sabem precisar o risco da droga, nem quando estará liberada para consumo, mas estudos mostram que, aplicada por meio de injeção, tem potencial de desbloquear receptores de glutamato (neurotransmissores que estimulam as sinapses e, segundo vários pesquisadores, têm níveis muito baixos no cérebro de pessoas deprimidas). Uma vantagem da droga é fazer efeito em menos de uma hora, principalmente considerando que os antidepressivos que existem atualmente no mercado levam pelo menos 15 dias para começar a fazer efeito – uma eternidade para quem está mergulhado no sofrimento. O glutamato desempenha papel fundamental no cérebro, favorecendo processos complexos como aprendizagem, motivação e memória e plasticidade. Vários pesquisadores acreditam que os níveis de glutamato são muito baixos no cérebro da pessoa deprimida, assim como acontece com os de serotonina.</span></span></h2>
<h2 style="border: 0px; color: #808285; font-family: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; padding: 0px; text-align: left; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #414042; font-family: Georgia, Times; font-weight: normal; line-height: 24px;"><span style="font-size: small;">Mas é aí que termina a semelhança. Em vez de simplesmente ajudar no transporte de mensagens entre os neurônios, o neurotransmissor pode influir na plasticidade, contribuindo para incrementar a capacidade de reparação dos neurônios. Essa hipótese é coerente com uma teoria que vem ganhando destaque nos últimos anos, segundo a qual a depressão faz com que alguns dos prolongamentos das extremidades dos neurônios, os dendritos, tendam a murchar. É como se as sinapses se tornassem “pontes quebradas”, o que impede a transmissão das mensagens. Entre outras evidências para apoiar essa teoria está a constatação de que cada episódio sucessivo de depressão parece deixar as pessoas mais vulneráveis a um episódio subsequente.</span></span></h2>
<h2 style="border: 0px; color: #808285; font-family: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; padding: 0px; text-align: left; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #414042; font-family: Georgia, Times; font-weight: normal; line-height: 24px;"><span style="font-size: small;">Outra técnica experimental no Brasil, que também acena como perspectiva para pessoas em estado grave, que não respondem a outros tratamentos, é a estimulação cerebral profunda (DBS, na sigla em inglês). Nesse caso, os médicos colocam cirurgicamente dois eletrodos no cérebro. Os dispositivos, ligados a uma bateria presa ao tronco do paciente, enviam impulsos elétricos constantes. A proposta é que a estimulação promova a liberação de neurotransmissores, causando a diminuição dos sintomas.</span></span></h2>
<h2 style="border: 0px; color: #808285; font-family: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; padding: 0px; text-align: left; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #414042; font-family: Georgia, Times; font-weight: normal; line-height: 24px;"><span style="font-size: small;">Já a estimulação magnética transcraniana (EMT) superficial, reconhecida há um ano no Brasil pelo Conselho Federal de Medicina, favorece a circulação sanguínea por meio da ação de ondas eletromagnéticas. Indolor e não invasivo, o tratamento estimula a atividade cerebral e é indicado para pessoas que não respondem aos medicamentos nem às psicoterapias. Atualmente pesquisadores estão testando também formas profundas de estimulação.</span></span></h2>
<h2 style="border: 0px; color: #808285; font-family: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; padding: 0px; text-align: left; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #414042; font-family: Georgia, Times; font-weight: normal; line-height: 24px;"><span style="font-size: small;">Ao mesmo tempo, inúmeros estudos já demonstraram que no caso de depressões leves – as mais comuns – o desempenho dos antidepressivos equivale ao do placebo (substância neutra que pode desencadear efeitos psicológicos que tendem a não se manter). Diante disso, cada vez mais psicólogos, médicos e outros profissionais da área da saúde se dão conta de que uma única intervenção pode ser pouco para aliviar o sofrimento dos pacientes: a associação de vários tratamentos, que se adequem a cada pessoa, parece ser o mais eficaz. Nesse sentido, a psicoterapia aparece como um caminho fundamental na busca da saúde.</span></span></h2>
<h2 style="border: 0px; color: #808285; font-family: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; padding: 0px; text-align: left; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #414042; font-family: Georgia, Times; font-weight: normal; line-height: 24px;"><span style="font-size: small;">Há, por exemplo, psicólogos que defendem a ideia de que deprimidos crônicos tendem a se sentir desamparados ao entrar em contato com outras pessoas – e esse sintoma frequentemente tem raízes nas experiências de negligência emocional nos primeiros anos de vida. Assim, trabalham com o objetivo de familiarizar esses pacientes com experiências interpessoais, ajudando-os a perceber que a forma como agem causa efeito nas outras pessoas e no ambiente. Para tanto, em vários momentos o psicoterapeuta diz à pessoa como se sente em relação aos comportamentos dela. Seguindo essa linha, o psicólogo James McCullough, da Universidade Virginia Commonwealth, em Richmond, desenvolveu uma abordagem embasada na teoria do psicólogo suíço Jean Piaget, priorizando o desenvolvimento de habilidades sociais. O sistema de psicoterapia análise cognitivo-comportamental (CBASP, sigla em inglês de cognitive behavioral analysis system of psychotherapy) foi criado nos anos 70, mas somente em 2000 foi divulgada uma orientação prática para psicoterapeutas. McCullough argumenta que pacientes com depressão crônica muitas vezes se mantêm em um estágio anterior do desenvolvimento social e interpessoal: a fase pré-operatória, que, segundo Piaget, engloba do segundo ao sétimo ano de vida.</span></span></h2>
<h2 style="border: 0px; color: #808285; font-family: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; padding: 0px; text-align: left; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #414042; font-family: Georgia, Times; font-weight: normal; line-height: 24px;"><span style="font-size: small;">Nessa idade, as crianças ainda pensam de forma autocentrada, não conseguem se colocar intelectual e emocionalmente na perspectiva de outra pessoa de forma aprofundada. -McCullough relatou que seus pacientes com depressão crônica tinham baixa capacidade de avaliar o efeito de seu comportamento sobre as pessoas. Em sua opinião, isso reforçaria neles a impressão de não conseguir influenciar os outros, o que lhes causaria a sensação de estarem indefesos, à mercê do meio ambiente.</span></span></h2>
<h2 style="border: 0px; color: #808285; font-family: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; padding: 0px; text-align: left; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #414042; font-family: Georgia, Times; font-weight: normal; line-height: 24px;"><span style="font-size: small;">O procedimento prevê que o terapeuta se coloque de forma ativa, sem pretensão de manter a neutralidade, apresentando suas ideias e sentimentos – diferentemente do que em geral ocorre na terapia clássica. Tradicionalmente, a psicoterapia busca modificar vivências fora da relação terapêutica, como conflitos no trabalho ou lembranças de um acontecimento traumático. Mas o paciente costuma transpor suas experiências de aprendizagem anteriores para muitas pessoas – especialmente para o terapeuta. O conceito de transferência foi desenvolvido por Sigmund Freud no início do século passado e desde então vem sendo aprofundado por vários psicanalistas. Embora adeptos de outras abordagens – como a terapia cognitivo-comportamental – muitas vezes combatam as ideias propostas pela psicanálise, o CBASP toma por base esse movimento psíquico e propõe que o próprio terapeuta estimule o desencadeamento de pensamentos, sentimentos e comportamentos depressivos no paciente – com o intuito de modificar padrões de reação inadequados.</span></span></h2>
<h2 style="border: 0px; color: #808285; font-family: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; padding: 0px; text-align: left; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #414042; font-family: Georgia, Times; font-weight: normal; line-height: 24px;"><span style="font-size: small;">Nessa abordagem, ao relatar as próprias reações ao comportamento dos pacientes, o psicoterapeuta espera que as pessoas percebam que quando agem de forma depreciativa e hostil normalmente causam consternação ou irritação nos outros. Além disso, se dão conta de que, com atitudes simpáticas e generosas, despertam desejo de proximidade e gratidão e ainda notam que têm mais chances de obter ajuda com pedidos francos de apoio. No decorrer da terapia, o paciente reconhece que o terapeuta se comporta de forma diferente das pessoas de referência marcantes de sua infância.</span></span></h2>
<h2 style="border: 0px; color: #808285; font-family: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; padding: 0px; text-align: left; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #414042; font-family: Georgia, Times; font-weight: normal; line-height: 24px;"><span style="font-size: small;">O fato é que, qualquer que seja o caminho para reverter ou atenuar os sintomas depressivos, ele possivelmente não será definitivo e, menos ainda, milagroso. Entregar-se ao processo psicoterapêutico requer comprometimento, bem como a adesão ao tratamento medicamentoso, ou mesmo a busca de técnicas usadas para formas mais graves de depressão. Não há dúvida de que seria muito prático comprar na farmácia um frasco com “cápsulas da felicidade”, como há 20 ou 30 anos sonhávamos que seria possível – hoje, no entanto, se sabe que esse é um cenário distante. Cada vez mais, o cuidado consigo mesmo, a meditação e a prática frequente de exercícios físicos são valorizados. E se além de levar em conta esses caminhos em direção a si for possível aceitar que há momentos em que (na contramão do que insistentemente apregoa a mídia) o mais saudável mesmo é ficar quietinho no próprio canto – e triste, por que não? –, melhor ainda. Talvez a postura ensimesmada ajude a compreender que mais do que buscar soluções prontas é necessário construir possibilidades de bem-estar. Sim, pois elas não vêm prontas. E, por incrível que pareça, há momentos (e casos) em que não brigar com a depressão pode ser a melhor forma de combater essa ameaça.</span></span></h2>
<h2 style="border: 0px; color: #808285; font-family: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; padding: 0px; text-align: left; vertical-align: baseline;">
<span style="font-size: small; font-weight: normal;"><span style="color: #142f4a; font-family: Arial, sans-serif; line-height: 13px;">Extraído do site: </span><span style="color: #142f4a; font-family: Arial, sans-serif; line-height: 13px;">http://blogs.estadao.com.br/pensar-psi/em-busca-da-cura-da-depressao/</span></span></h2>
</header><div class="tags" style="border-style: dotted none none; border-top-color: rgb(131, 203, 228); border-top-width: 1px; box-sizing: border-box; clear: both; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px !important; margin-top: 10px !important; min-height: 40px; padding: 10px 0px; position: relative; vertical-align: baseline;">
<br />
<section id="OAS_Position2" style="border: 0px; box-sizing: border-box; clear: both; display: inline-block; height: 90px; line-height: 16px; margin: 85px 0px 10px; padding: 0px; vertical-align: baseline; width: 630px;"><div id="Hidden_OAS_Position2" style="border: 0px; box-sizing: border-box; display: inline-block !important; font-family: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 10px 0px; text-align: center; vertical-align: baseline;">
<div style="text-align: left;">
<a href="http://rm.estadao.com.br/RealMedia/ads/click_lx.ads/estadao2014/vida-estilo/geral/blogs/pensar-psi/noticia/1164226177/Position2/default/empty.gif/76506f623056506a58364d4143543643" style="border: 0px; font-family: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: none; vertical-align: baseline;" target="_top"><img alt="" border="0" src="http://oas.rmlacdn.net/RealMedia/ads/Creatives/default/empty.gif" height="1" style="border: 0px; font-family: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;" width="1" /></a></div>
</div>
</section></div>
</article>Ana Cristina Saladrigashttp://www.blogger.com/profile/06405892100151193026noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-868380378902336081.post-60384244338227552792014-07-29T01:58:00.000+01:002014-07-29T01:58:40.838+01:00Curando Traumas com EMDR: o incêndio da Boate Kiss em Santa Maria - RS<blockquote class="tr_bq">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="344" src="//www.youtube.com/embed/LdTErmu3CPY" width="459"></iframe></blockquote>
Ana Cristina Saladrigashttp://www.blogger.com/profile/06405892100151193026noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-868380378902336081.post-71747281783132125892014-05-11T02:13:00.000+01:002014-05-12T00:39:14.010+01:00TRÁFICO DE SERES HUMANOS - A ESCRAVIDÃO DO SÉCULO XXI<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm -21.35pt 0.0001pt 0cm; text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<div style="text-align: left;">
<h4>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 14.1pt 0.0001pt 0cm; text-align: justify;">
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 14.1pt 0.0001pt 0cm;">
<div style="text-align: left;">
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 14.1pt; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKgojBF9LkZXzMKiAisHb5oCrKLnc1_HecvHNeHhkK7tPtOq317ZQ8KDbirHokU_CP2MCBpdKrhsA9AkvcIwjMCWHfsbzktONosTX22YEgZskp_jQS8E0MfnJJGVcSHtI5qgTb8Af2rvVH/s1600/Tr%25C3%25A1fico-Humano_tr%25C3%25A1fico_de_pessoas5.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKgojBF9LkZXzMKiAisHb5oCrKLnc1_HecvHNeHhkK7tPtOq317ZQ8KDbirHokU_CP2MCBpdKrhsA9AkvcIwjMCWHfsbzktONosTX22YEgZskp_jQS8E0MfnJJGVcSHtI5qgTb8Af2rvVH/s1600/Tr%25C3%25A1fico-Humano_tr%25C3%25A1fico_de_pessoas5.jpg" height="180" width="320" /></a></div>
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span style="background-color: white; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; font-weight: normal; line-height: 115%;">Na primeira década do século XXI (2001 a 2010)
ocorreram muitas descobertas científicas, a Revista Science fez uma seleção das
dez mais marcantes, confesso que fiquei surpresa ao saber que avanços na área
da “cosmologia” permitiu criar uma sólida teoria que prevê que o universo é
composto de apenas 4,56% de matéria comum, 22,7% de matéria escura e 72,8% de energia
escura, ou <span class="apple-converted-space">ainda que no</span>ve em cada 10
células do corpo são constituídas por micróbios, só no sistema digestivo mais
de mil espécies possuem 100 vezes mais ADN do que nosso próprio corpo!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 14.1pt; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-weight: normal;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 14.1pt; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; font-weight: normal; line-height: 115%;">Mas porque comecei a minha explanação acerca do tráfico de seres humanos com isso?
Partimos do pressuposto que detemos conhecimento; somos todos conhecedores
daquilo que desconhecemos e desconhecemos porque não somos suficientemente
humildes para conhecer ou re-conhecer.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 14.1pt; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-weight: normal;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 14.1pt; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; font-weight: normal; line-height: 115%;">Para muitas pessoas, o Tráfico de Seres Humanos é apenas uma
“lenda urbana”, mais um “tema” para as novelas, algo fictício, difícil de
acreditar. Estamos em pleno século XXI! Os Direitos Humanos essenciais devem
ser respeitados! Aos menos na União Europeia, já que ainda não o são na América
do Sul, África e Ásia, onde centenas de milhares de pessoas, sobretudo mulheres
e crianças, são vítimas de todo o tipo de exploração.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 14.1pt; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-weight: normal;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 14.1pt; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; font-weight: normal; line-height: 115%;">Estamos na era do homem moderno, que com um <i>ipod </i>deixou de ter o mundo aos seus pés, para o ter nas suas mãos. Uma
sociedade mercantilista, que trata as pessoas como “coisas” e que portanto “coisificam” sentimentos e
ações. Cada qual olha por si e não mede esforços para atingir os fins, uma
sociedade em colapso, estrangulada por Leis que se sobrepõe, que não se fazem
cumprir, por processos que se avolumam, atropelam e interpelam. Uma sociedade
doente, sem valor, sem moral, escrúpulos ou ética. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 14.1pt; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-weight: normal;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 14.1pt; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; font-weight: normal; line-height: 115%;">Sinto-me exausta, exausta de palavras vazias, perdidas, exausta de
ações que param na metade do caminho, porque o caminho é longo, tortuoso e difícil. Estamos na era do “não te metas”, “não fales”, “não dê a conhecer o
que pensas”… Mas não foi para ter este direito salvaguardado que lutamos
séculos a fio?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 14.1pt; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-weight: normal;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 14.1pt; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; font-weight: normal; line-height: 115%;">Não percebo a dialética, sem a cinética, ou a cibernética, percebo
de pessoas de carne e osso, com sangue e vísceras, com hormonas e feromonas…
Percebo de indivíduos com passado, presente e sem perspetiva de futuro, percebo
de pessoas que buscam ávidas por alguém que as estenda a mão, simplesmente
porque precisam que reconheçam e validem o seu sofrimento, acreditem na sua
história, na sua trajetória e nas palavras não ditas, no olhar vago, vazio… "Atrás de uma narrativa pode haver outra história" (OTSH). Percebo de gente humilde, analfabeta e letrada, gente que tem a vida do avesso
e mesmo assim nunca desistem de lutar, ultrapassar as adversidades da vida, as
tempestades e terremotos, gente que cai e levanta, mesmo sabendo que
vai novamente cair e se possível for vão novamente levantar, porque a vida é
feita de caminhos, escolhas, “não escolhas”, pessoas boas e más, pessoas a quem
a vida tudo dá e pessoas a quem a vida tira tudo, mesmo aquilo que nunca tiveram!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 14.1pt; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-weight: normal;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 14.1pt; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Sim, estou exausta das pessoas que só tem corpo e cujas ações não
condizem com as palavras, cuja voz “empoderada” nada fala e cujo poder nada
serve, a não ser a si próprios. </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">O</span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;"> Tráfico de Seres Humanos é uma violação fundamental dos direitos
humanos, é um fenômeno cujo foco é a
exploração em condições de trabalho e vida degradantes, semelhantes à
escravatura!</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 14.1pt; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-weight: normal;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-bottom: 10.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 14.1pt; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-weight: normal;"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Em
2000, surge o Protocolo da ONU para<span class="apple-converted-space"> </span><a href="http://www.otsh.mai.gov.pt/cms/files/conteudos/convention_%20traff_eng.pdf" target="_blank"><span style="border: none windowtext 1.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">Prevenir, Suprimir e Punir o Tráfico de Pessoas</span></a><span class="apple-converted-space"> </span>que define “Tráfico de Pessoas”
como o “recrutamento, transporte, transferência, alojamento ou acolhimento de
pessoas, por meio de ameaça ou uso de força, rapto, coação, fraude, engano,
abuso de poder ou de uma posição de vulnerabilidade da vítima em relação ao
explorador, ou à entrega ou aceitação de pagamentos ou benefícios para obter o
consentimento de uma pessoa, que tenha controlo sobre outra pessoa, para fins
de exploração”.</span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 14.1pt 10pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"><span style="font-size: x-small;"><span style="line-height: 115%;">“Embora os números sejam muito contraditórios,
estima-se que cerca de 12 milhões de pessoas no mundo sejam reféns deste
flagelo social, mais de 800 mil somente na União Europeia. Entretanto os dados
conhecidos são muito inferiores aos reais, ou pouco consistentes, uma vez que
estão baseados em métodos e números </span><span style="line-height: 15.333333015441895px;">estimativos</span><span style="line-height: 115%;">” (Dra. Maria Grazia
Giammarinaro – Juíza Tribunal de Roma - Itália).<span style="font-weight: normal;"><o:p></o:p></span></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-bottom: 10.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 14.1pt; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10pt; font-weight: normal; line-height: 115%;">Novos aspetos do
Tráfico Humano nos colocam diante de muitos desafios para os quais a Legislação
ainda não prevê as devidas respostas, apesar das novas Diretivas do Parlamento
e Conselho Europeu.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-bottom: 10.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 14.1pt; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10pt; font-weight: normal; line-height: 115%;">É um fenómeno em
constante crescimento, que se reproduz nos mais diversos locais, seja através
do Tráfico para Exploração Laboral (agricultura, comércio, construção civil,
indústria, pesca, turismo, trabalhos domésticos e todos os serviços que podem ser subcontratados, através de
intermediários), Exploração Sexual (indústria do sexo e prostituição),
Tráfico para Venda de Mulheres e Crianças, Tráfico para Mendicidade, Extração
de Órgãos, etc. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-bottom: 10.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 14.1pt; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10pt; font-weight: normal; line-height: 115%;">Os meios
utilizados para o efeito vão desde a burla, coação, ameaças, subjugação
psicológica, aprisionamento, etc. Os
traficantes fazem crer que a situação em que o subjugado se encontra é afinal a
sua melhor opção. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-bottom: 10.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 14.1pt; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10pt; font-weight: normal; line-height: 115%;">Dada a sua
complexidade, Interdisciplinaridade, Intersecionalidade e Internacionalização,
torna-se cada vez mais difícil detetar e intervir de forma célere e eficaz. É fundamental dar visibilidade a este
fenômeno, ou seja alterar a perceção que a sociedade, a polícia, os técnicos e
a própria vítima têm acerca da situação, bem como fundamentar as práticas
preventivas e punitivas, além da otimização dos recursos disponíveis no sentido
de melhorar a proteção aos seres humanos em situação de maior vulnerabilidade.
Trata-se pois de um fenômeno de grandes dimensões, transversal a todos os
Cidadãos, que movimenta milhões de euros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-bottom: 10.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 14.1pt; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10pt; font-weight: normal; line-height: 115%;">Outro aspeto que
chama a atenção é sobretudo a tolerância das pessoas circundantes e da própria
vítima acerca deste tipo de exploração, sobretudo laboral, ainda mais numa
altura de forte recessão económica e importantes “cortes” nas Contribuições
Sociais. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-bottom: 10.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 14.1pt; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-weight: normal;"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: Calibri;">Diversos fatores
contribuem para a disseminação do Tráfico de Seres Humanos, sejam
socioeconómicos e p</span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">olíticos, tanto
individuais como estruturantes, já que os motivos que levam as pessoas a serem
gravemente exploradas são diversos e complexos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="line-height: 115%; margin-right: 14.1pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10pt; font-weight: normal; line-height: 115%;">Num esforço para encontrar os motivos pelos quais
as pessoas se tornam vítimas de tráfico, os grandes fenómenos globais, como a
globalização, a pobreza, a imigração ilegal, a falta de acesso à educação, as
desigualdades socioeconómicas das mulheres e a falta de oportunidades de
emprego, têm sido implicados como causas estruturantes do Tráfico de Seres
Humanos.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10pt; font-weight: normal; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 115%; margin-right: 14.1pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10pt; font-weight: normal; line-height: 115%;">A questão da migração, a considerável diminuição
das oportunidades de imigração legal, a disparidade económica entre as diversas
regiões do mundo, contribui para a existência de um grande número de potenciais
trabalhadores. Os desfasamentos entre as políticas de imigração e as realidades
do mercado servem para tornar uma grande parte da migração transfronteiriça “ilegal”,
aumentando a situação de vulnerabilidade dos potenciais trabalhadores imigrantes.
Esta situação é ainda mais agravada, pois a ilegalidade acarreta consigo a
falta de reconhecimento dos direitos destes povos nos seus pontos de destino.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10pt; font-weight: normal; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 115%; margin-right: 14.1pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10pt; font-weight: normal; line-height: 115%;">Além de
vulnerabilidades estruturais, alguns especialistas e organizações têm apontado
anteriores abusos físicos, sexuais e emocionais, por exemplo em cenários de
conflito bélico, ou por parte de familiares ou conjugues como uma
vulnerabilidade adicional para a ocorrência de exploração sexual na
prostituição ou em outras situações de trabalho.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10pt; font-weight: normal; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 115%; margin-right: 14.1pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10pt; font-weight: normal; line-height: 115%;">A maior parte dos casos de tráfico é nacional ou
regional, mas também há muitos casos de tráfico de longa distância. A Europa é
por norma o destino final das vítimas, provenientes de diversos locais,
traficadas sobretudo da Ásia. O Continente Americano (Norte e Sul) é importante
tanto como destino de origem, como de destino das vítimas de tráfico. <o:p></o:p></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-weight: normal;"><br /></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 14.1pt 0.0001pt 0cm; text-align: justify;">
</div>
<div style="line-height: 115%; margin-right: 14.1pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10pt; font-weight: normal; line-height: 115%;">O tráfico humano afeta todos os países do mundo,
enquanto países de origem, de trânsito ou de destino, ou mesmo como uma
combinação de todas estas vertentes. O tráfico ocorre, muitas vezes em países
pouco desenvolvidos, onde as pessoas se tornam vulneráveis ao tráfico em
virtude da pobreza, de situação de pós-conflito ou de outras condicionantes. A
luta contra a discriminação nos países de origem e a conscientização da
magnitude do problema, que abarca também a sociedade nos países de destino,
torna-se fundamental para reforçar a resposta social circundante, a ajuda,
apoio, suporte, qualificação jurídica, legal, assim como alterações nas
políticas de trabalho, apoio jurídico, identificação das vítimas e suporte
antes, durante e depois do Processo Criminal.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10pt; font-weight: normal; line-height: 115%;"><br /></span>
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10pt; font-weight: normal; line-height: 115%;">Ana Saladrigas</span><br />
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10pt; font-weight: normal; line-height: 115%;">Acerca do Colóquio Internacional do Tráfico de Seres Humanos / Coimbra Abril 2014</span></div>
</div>
</div>
</div>
</h4>
</div>
</div>
</div>
<div style="text-align: left;">
</div>
Ana Cristina Saladrigashttp://www.blogger.com/profile/06405892100151193026noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-868380378902336081.post-30640013534725400312014-03-08T23:58:00.001+00:002014-03-09T00:07:08.917+00:00Agradecimento às Mulheres!!!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_y84WUk_G7LNunfS0TU3lBjoa9t62IearJChO3NOXcoLs7Sj68MDApi-IonKh4q0heED1P4CeDu41GJEp8tzb5WTq7OEgG3DGcqEYRPcl8b3NsT9YAek-SUmh3vIj8PPTDVMHbi53qSUh/s1600/Dia+Internacional+Mulher.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_y84WUk_G7LNunfS0TU3lBjoa9t62IearJChO3NOXcoLs7Sj68MDApi-IonKh4q0heED1P4CeDu41GJEp8tzb5WTq7OEgG3DGcqEYRPcl8b3NsT9YAek-SUmh3vIj8PPTDVMHbi53qSUh/s1600/Dia+Internacional+Mulher.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Quero expressar a minha admiração às centenas de mulheres</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> excepcionais</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">que tive o prazer de conhecer</span></div>
<div style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">no decorrer </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">destes quase</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> 17 anos de carreira!</span></div>
<div style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Marias, Amélias, Anas e Fabianas, Teresas, Madalenas</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">e Cristinas, </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Sandras, Adrianas, Marianas... </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Histórias de dor, sofrimento, traumas sucessivos... </span></div>
<div style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Desamparo, agressões, frustrações.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Mas acima de tudo, garra, coragem, determinação!</span></div>
<div style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Agradeço profundamente, a oportunidade de estar </span></div>
<div style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">frente a frente com </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">cada uma de vocês! </span></div>
<div style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Obrigada pela confiança em permitir que</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> juntas</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">percorramos </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">os mais difíceis caminhos para finalmente lá à frente,</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">as ver </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">partir, </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">altivas, "empoderadas", donas de si! </span></div>
<div style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Com lágrimas nos olhos, um nó na garganta e um orgulho daqueles,</span></div>
<div style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">eu as </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">as vejo Seguir rumo às novas paragens e novos horizontes!</span></div>
<div style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Acompanhar esse processo de renascimento não tem preço!</span></div>
<div style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Só entrega e amor!</span></div>
<div style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Muito, muito obrigada!</span></div>
<div style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
Ana Cristina Saladrigashttp://www.blogger.com/profile/06405892100151193026noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-868380378902336081.post-50756616180313240022014-02-02T23:00:00.000+00:002014-02-02T23:00:59.799+00:00EMDR: Uma Terapia para Tratamento de Traumas<div style="text-align: left;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_T4dRUmGZpfiLj-7k7heYRCag5bDyYtu4cWGDITzdJQ5wS0PJwuIMU68_KrZmA23JtqOlUh7u7hZPQ_d9_TsmP-zlqxxdpbCa_sZrr0HJnmd2GJ1FepixqMb1e2mUiEv4q24FCMNkaFMN/s1600/1276782427_71935407_1-Fotos-de--Consultas-de-Psicologia-Clinica-1276782427.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_T4dRUmGZpfiLj-7k7heYRCag5bDyYtu4cWGDITzdJQ5wS0PJwuIMU68_KrZmA23JtqOlUh7u7hZPQ_d9_TsmP-zlqxxdpbCa_sZrr0HJnmd2GJ1FepixqMb1e2mUiEv4q24FCMNkaFMN/s1600/1276782427_71935407_1-Fotos-de--Consultas-de-Psicologia-Clinica-1276782427.jpg" height="318" width="320" /></a></div>
<span style="color: #000033; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 18px; text-align: justify;"><br /></span>
<div style="text-align: left;">
<span style="color: #000033; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 18px; text-align: justify;">Quando um trauma ocorre ele passa a interferir em nossas vidas de forma direta ou i</span><span style="color: #000033; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 18px; text-align: justify;">ndireta através de nossos comportamentos e atitudes. O trauma, na maioria das vezes, limita e empobrece nossa qualidade de relacionamentos interferindo diretamente em nosso bem-estar e em nossa saúde emocional. </span><span style="color: #000033; font-family: Verdana, sans-serif; text-align: justify;">Existe uma gama de acontecimentos que podem causar um trauma, mas sua instalação está diretamente relacionada à capacidade emocional, que inclui preparo e maturidade do indivíduo para lidar com </span><span style="color: #000033; font-family: Verdana, sans-serif; text-align: justify;">aquela situação assustadora; desta forma, uma ocorrência pode ser extremamente traumatizante para uma pessoa e ser mais facilmente elaborada por outra.</span><span style="color: #000033; font-family: Verdana, sans-serif; text-align: justify;"> </span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #000033; font-family: Verdana, sans-serif;">Podemos entender o trauma como uma experiência de natureza excepcionalmente ameaçadora ou catastrófica, que põe em risco a segurança ou integridade física do paciente ou da(s) pessoa(s) amada(s), p.ex.: catástrofe natural, acidente, assalto, seqüestro, estupro (ou outro crime), testemunhar a morte violenta de outros, ser vítima de tortura física ou emocional, sofrer mudança súbita e ameaçadora na posição social e/ou nas relações do indivíduo, tais como perdas múltiplas, etc. São sintomas típicos de estresse pós-traumático, episódios de repetidas revivescências do trauma sob a forma de memórias intrusas (flashbacks) ou sonhos, algumas vezes ocorrendo embotamento emocional, afastamento de outras pessoas, evitação de atividades e situações que possam de alguma forma recordar o trauma.</span></div>
<span style="color: #000033; font-family: Verdana, sans-serif;">
</span>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #000033; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="color: #000033; font-family: Verdana, sans-serif;">
<b><div style="text-align: justify;">
<b>O QUE É EMDR? </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>EMDR </b>– Eye Movement Desensitization and Reprocessing</div>
</b><b><div style="text-align: justify;">
<b>(Dessensibilização e Reprocessamento através de Movimentos Oculares)</b></div>
</b><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O EMDR é um método revolucionário criado pela Dra. Francine Shapiro, psicóloga americana - PhD, especialmente empregado no tratamento de transtorno de stress traumático e pós-traumático, quadros de ansiedade, depressão, fobias, síndrome do pânico, instalação de recursos positivos e outros. EMDR é a nova terapia especialmente útil para a transformação das lembranças traumáticas. De uma forma revolucionária ajuda a libertar a mente, o corpo e abrir o coração. É uma forma de ver a conduta disfuncional, quando se acredita que a sua origem está em incidentes traumáticos do passado. Quando estes são identificados de uma forma sábia e hábil, podem ser processados e integrados, o que resulta em condutas funcionais e apropriadas. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Parnell, L. (1997) <i>Transforming Trauma: EMDR. New York</i>: WW Norton & Co. p.39</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A ASSOCIAÇÃO PSIQUIÁTRICA AMERICANA recomenda o EMDR como um dos principais métodos da atualidade para o tratamento de situações traumáticas. Novas aplicações do método têm se voltado para o tratamento de doenças psicossomáticas. O referencial teórico da psicoterapia de processamento encontra respaldo em descobertas recentes no campo neuropsicológico, e os resultados clínicos são obtidos com rapidez. Estudos recentes indicam o sucesso e a manutenção das conquistas terapêuticas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<b><div style="text-align: justify;">
<b>Como Funciona o EMDR? </b></div>
</b><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O EMDR é um trabalho que exige profissional clínico devidamente capacitado e certificado pelo EMDR Institute, dos Estados Unidos, para sua implementação. Atualmente utilizamos, além dos movimentos oculares, outras formas de estimulação bilateral, como a auditiva e a tátil. Para algumas pessoas estas formas dão melhores resultados. O EMDR é um trabalho complexo que exige o conhecimento da história clínica do paciente, diagnóstico apropriado, desenvolvimento de uma relação empática terapeuta/cliente e a preparação do paciente para o EMDR em si. Os movimentos são realizados em conjunto com a psicoterapia para ajudar o cliente a integrar os traumas processados. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A teoria dos Movimentos Oculares Rápidos durante o sono REM é a mais relevante para explicar o êxito do EMDR. Parece que todos nós estamos processando as experiências do dia durante as etapas do sono REM. Em situações normais, parece que o cérebro "revisa" as experiências do dia, processa e arquiva as lembranças no seu enorme banco de dados cerebral. No entanto, quando temos alguma experiência traumática, parece que o cérebro não consegue processar o evento e o incidente permanece armazenado como uma espécie de "nó neurológico". É possível que os pesadelos sejam tentativas fracassadas do cérebro de processar as lembranças traumáticas. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Com o EMDR o cérebro recebe a ajuda necessária para processar o fato e arquivá-lo. Perde-se, assim, a carga negativa associada à situação, e muitas vezes se recuperam as lembranças positivas vinculadas a isso e que antes não se podiam perceber. Muitas pessoas têm a sensação de que a lembrança agora está realmente no passado e que já não incomoda quando se recordam dela. Uma cliente disse, depois do processamento de uma experiência de abuso sexual: "dói, mas já não fere. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<b><div style="text-align: justify;">
<b>Como ocorre uma sessão de EMDR? </b></div>
</b><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A aplicação do EMDR é feita a partir da escolha de um problema específico a ser trabalhado. O cliente traz um tema perturbador, que pode ser a lembrança de um evento traumático ou um pensamento negativo, por exemplo. Procura manter em mente uma cena, um sentimento, um som, um pensamento e ainda as crenças negativas relacionados ao problema, enquanto o terapeuta conduz os movimentos bilaterais. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nosso cérebro possui recursos para realizar a cura de suas feridas emocionais, da mesma forma que nosso corpo cura nossas feridas físicas. O processo de EMDR direciona nosso cérebro para a cura. O processamento acelerado de informações propiciado pelo EMDR é feito de forma particular, ou seja, cada um irá processar suas associações, baseada em sua experiência pessoal e seus valores. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os estímulos bilaterais são repetidos até que a lembrança seja menos perturbadora e possa ser associada a pensamentos e crenças pessoais mais positivas. É importante informar que o EMDR não é um tipo de hipnose e que a pessoa pode interromper os movimentos a qualquer momento. A Dra. Shapiro diz que "quando a informação é integrada de forma positiva e resolvida de forma adaptativa, sempre estará disponível para ser usada no futuro. O EMDR não tira nada que o cliente precise e nem lhe dá amnésia". (Parnell, 1997:72).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Um princípio fundamental da terapia com EMDR é que a saúde básica existe dentro de nós e o que o EMDR faz é tirar o bloqueio causado pelas imagens, crenças e sensações corporais negativas e permitir que o estado normal (de saúde) da pessoa surja (Parnell, 1997:72)<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Numa comunicação pública a Dra. Shapiro disse: "se o corpo humano tem a capacidade de se curar das feridas físicas com relativa rapidez, por que não a mente?". </div>
</span><br />
<span style="color: #000033; font-family: Verdana, sans-serif;">
</span>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #000033; font-family: Verdana, sans-serif;">O caráter de psicoterapia breve é mais uma das vantagens do método.</span><br />
<span style="color: #000033; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="color: #000033; font-family: Verdana, sans-serif;">http://somostodosum.ig.com.br/conteudo/c.asp?id=11118</span></div>
<span style="color: #000033; font-family: Verdana, sans-serif;">
</span>Ana Cristina Saladrigashttp://www.blogger.com/profile/06405892100151193026noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-868380378902336081.post-36029388952768617732014-02-02T20:44:00.000+00:002014-02-02T20:44:37.461+00:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiI_7dKitiGjeqAV-XvQ3wwQbfARukncsYw_oA2x3l2gwKmM4ut_Yw7bHkl57_lUKTY_jWaghWEyDcr6sJDX7QGrXo4glZ0ItQEvU4RakGnUWteHtOzWVa32bbObzsjR1LEOcP5rOsXo2FH/s1600/cartapelacompaix%C3%A3o.gif" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiI_7dKitiGjeqAV-XvQ3wwQbfARukncsYw_oA2x3l2gwKmM4ut_Yw7bHkl57_lUKTY_jWaghWEyDcr6sJDX7QGrXo4glZ0ItQEvU4RakGnUWteHtOzWVa32bbObzsjR1LEOcP5rOsXo2FH/s1600/cartapelacompaix%C3%A3o.gif" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>CARTA PELA COMPAIXÃO</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O princípio da compaixão é o cerne de todas as tradições religiosas, éticas e espirituais, nos conclamando sempre a tratar todos os outros da mesma maneira como gostaríamos de ser tratados. A compaixão nos impele a trabalhar incessantemente com o intuito </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">de aliviarmos o sofrimento do nosso próximo, o que inclui todas as criaturas, de nos destronarmos do centro do nosso mundo e, no lugar, colocar os outros, e de honrarmos </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">a santidade inviolável de todo ser humano, tratando todas as pessoas, sem exceção, </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">com absoluta justiça, eqüidade e respeito.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">É necessário também, tanto na vida pública como na vida privada, nos abstermos </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">de forma consistente e empática, de infligir dor. Agir ou falar de maneira violenta devido </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">a maldade, chauvinismo ou interesse próprio a fim de depauperar, explorar ou negar direitos básicos a alguém e incitar o ódio ao denegrir os outros - mesmo os nossos inimigos - é uma negação da nossa humanidade em comum. Reconhecemos que falhamos na tentativa de viver de forma compassiva e que alguns de nós até mesmo aumentaram a soma da miséria humana em nome da religião.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Portanto, conclamamos todos os homens e mulheres ~ a restaurar a compaixão ao centro da moralidade e da religião ~ a retornar ao antigo princípio de que é ilegítima qualquer interpretação das escrituras que gere ódio, violência ou desprezo ~ garantir que os jovens recebam informações exatas e respeitosas a respeito de outras tradições, religiões e culturas ~ incentivar uma apreciação positiva da diversidade religiosa e cultural ~ cultivar uma empatia bem-informada pelo sofrimento de todos os seres humanos - mesmo daqueles considerados inimigos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">É urgente que façamos da compaixão uma força clara, luminosa e dinâmica no nosso mundo polarizado. Com raízes em uma determinação de princípios de transcender o egoísmo, a compaixão pode quebrar barreiras políticas, dogmáticas, ideológicas e religiosas. Nascida da nossa profunda interdependência, a compaixão é essencial para </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">os relacionamentos humanos e para uma humanidade realizada. É o caminho para a iluminação e é indispensável para a criação de uma economia justa e de uma comunidade global pacífica.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">Extraído do site:</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">http://www.comitepaz.org.br/download/Carta%20pela%20Compaix%C3%A3o.pdf</span></div>
Ana Cristina Saladrigashttp://www.blogger.com/profile/06405892100151193026noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-868380378902336081.post-3920223837740302402014-02-01T03:06:00.001+00:002014-02-01T03:06:33.992+00:00Terapia EMDR: O poder do olhar<div class="news-head" style="background-color: white; font-family: candara, trebuchet, arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 15px;">
<h1 style="color: #004552; font-family: cambria, serif; font-size: 23px; font-weight: normal; margin: 0px 0px 10px; padding: 0px;">
<span style="color: #868485; font-family: candara, tahoma, arial, sans-serif; font-size: 18px;">Técnica é indicada para combater traumas psicológicos</span></h1>
<div>
<em><br /></em></div>
<div>
<em>Situações negativas do passado nem sempre são bem digeridas e, muitas vezes, memórias intrusas podem habitar-nos durante anos, décadas ou uma vida inteira. A Dessensibilização e Reprocessamento através de Movimentos Oculares (EMDR – Eye Movement Desensitization and Retroprocessing) é um processo breve, situado entre a neurologia e a psicologia, e é especialmente indicada para combater traumas psicológicos.</em></div>
</div>
<div class="news-body" style="background-color: white; font-family: candara, trebuchet, arial, sans-serif; font-size: 14px; padding-top: 10px;">
Esta é uma "abordagem" com mais de 20 anos e foi descoberta casualmente por <a href="http://www.emdr.com/shapiro.htm" style="color: #004552;">Francine Shapir</a>o, uma psicóloga californiana, quando um dia contrariada e sujeita a pensamentos negativos passeava num parque e notara que pensamentos sombrios desapareciam quando, de forma espontânea, os seus olhos se moviam na diagonal, para a esquerda e direita e de cima para baixo.<br /><br />Hoje, já transformada em modelo clínico, é usada no Mundo todo e muito aplicada para tratar veteranos de guerra ou refugiados em campos palestinianos, mas também para crises de ansiedade e imagens emocionais que provoquem sobressaltos inapropriados. A terapêutica é estabelecida em oito etapas bem precisas.<br /><br /><div class="image-right" style="float: right; margin-bottom: 0px; margin-left: 12px; width: 320px;">
<img alt="EMDR combina períodos de exposição com a simulação de distracções externas" height="133" src="http://www.cienciahoje.pt/files/42/42000.jpg" style="border: 0px;" title="" width="320" /><div class="image-caption" style="background-color: #004552; border-bottom-color: rgb(255, 255, 255); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 10px; color: white; font-size: 13px; padding: 12px;">
EMDR combina períodos de exposição com a simulação de distracções externas</div>
</div>
Michel Meignant, presidente da Federação Francesa de Psicoterapia e Psicanálise, é um entusiasta desta terapia e para provar a eficácia desta técnica percorreu o Mundo, filmou 350 sessões e submeteu-se a ele próprio ao método perante uma câmara de filmar, onde decidiu atravessar sofrimentos familiares. Existe mesmo um documentário da sua autoria sobre EMDR.<br /><strong><br />Memórias menos dolorosas</strong><br /><br />Mas, pode levar o seu tempo, segundo o médico psiquiatra. <strong>“Atrás de um acontecimento, bloqueado numa memória, podem estar outros bem dissimulados”,</strong> explicou. O EMDR trata, por isso, traumas isolados, como casos de incestos repetidos ao longo de vários anos, por exemplo. Michel Meignant explica ainda que a desaparição dos sintomas é <strong>“bastante espectacular” </strong>e que após uma sessão as más memórias são lembradas de forma não dolorosa.<br /><br />A <a href="http://www.emdrportugal.com/" style="color: #004552;">EMDR Portugal</a> define o processo como <strong>"um método de dessensibilização e reprocessamento de experiências emocionalmente traumáticas por meio de estimulação bilateral do cérebro, a qual promove a comunicação entre os dois hemisférios cerebrais".</strong> A Associação Psiquiátrica Americana recomenda o EMDR como um dos principais métodos da actualidade para o tratamento de situações traumáticas. Entretanto, novas aplicações têm sido voltadas para o tratamento de doenças psicossomáticas. Contudo, é um trabalho que exige um profissional clínico devidamente capacitado e certificado pelo <a href="http://www.emdr.com/" style="color: #004552;">EMDR Institute</a>, dos Estados Unidos.</div>
<div class="news-body" style="background-color: white; font-family: candara, trebuchet, arial, sans-serif; font-size: 14px; padding-top: 10px;">
Extraído do site: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=41992&op=all</div>
<div class="news-body" style="background-color: white; font-family: candara, trebuchet, arial, sans-serif; font-size: 14px; padding-top: 10px;">
<br /></div>
Ana Cristina Saladrigashttp://www.blogger.com/profile/06405892100151193026noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-868380378902336081.post-43406961045306105012013-11-09T17:06:00.000+00:002013-11-09T17:06:33.288+00:00JUSTIÇA RESTAURATIVA - O QUE É?<header style="background-color: white; color: #666666; line-height: 20px; margin-bottom: 10px;"><div style="text-align: justify;">
<span style="color: #666666; line-height: 20px;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A Justiça Restaurativa é uma corrente relativamente recente nas áreas da vitimologia e da criminologia. Surgida em meados da década de 70, nasce associada à proclamação do fracasso da denominada justiça retributiva, incapaz de dar respostas adequadas ao crime e às problemáticas específicas de vítimas e infractores.</span></span></div>
</header><div class="content clearfix" style="background-color: white; color: #666666; line-height: 20px; margin-bottom: 0px;">
<div align="justify" style="margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O sistema de justiça criminal tradicional concebe e encara o crime - o acto criminoso - como um conflito entre o Estado (ou o sistema formal de justiça criminal) e o infractor - o autor do crime. Tem natureza retributiva, na medida em que as suas respostas se centram no acto criminoso, e é formalmente legalista e garantístico. Ninguém hoje duvida de que este sistema se encontra longe da perfeição, estando à vista de todos uma série de elementos indiciadores da sua crise: a finalidade pouco clara da punição (reabilitar e promover a alteração do comportamento do infractor? Inibir outros de praticarem crimes? Afastar, pelo menos temporariamente, o infractor da sociedade, no intuito de proteger esta?), a ineficácia do aumento das penas, os custos astronómicos consumidos pela máquina judicial e, especialmente, pelo sistema prisional, a elevada taxa de reincidência e o escasso envolvimento das vítimas.</span></div>
<div align="justify" style="margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Face a este fracasso do actual sistema de justiça criminal, com consequências particularmente visíveis ao nível do crescente sentimento de insegurança – potenciado pela projecção mediática dos processos mais sonantes, diariamente acompanhados por rádios, televisões e jornais -, são em abstracto configuráveis dois caminhos alternativos: ou “mais do mesmo”, isto é, ou se dota o actual sistema de mais meios humanos e materiais, aumentando-se o número de tribunais, de magistrados, de prisões e, eventualmente, se agravam as penas, ou se desenvolvem e exploram novas ideias e modelos para lidar com o fenómeno da criminalidade. A denominada justiça restaurativa revê-se neste segundo caminho.</span></div>
<div align="justify" style="margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span><strong style="color: #ff6600;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O QUE É?</span></strong></div>
<div align="justify" style="margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Encontra-se na literatura sobre a matéria inúmeras definições de Justiça Restaurativa, nem sempre coincidentes. As duas definições mais recorrentemente mencionadas e consensualmente aceites:</span></div>
<div align="justify">
<div style="margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">"É um processo através do qual as partes envolvidas num crime decidem em conjunto como lidar com os efeitos deste e com as suas consequências futuras." (Marshall, 1997)</span></div>
<div style="margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">"É um processo no qual a vítima, o infractor e/ou outros indivíduos ou membros da comunidade afectados por um crime participam activamente e em conjunto na resolução das questões resultantes daquele, com a ajuda de um terceiro imparcial." (Projecto de Declaração da ONU relativa aos Princípios Fundamentais da Utilização de Programas de Justiça Restaurativa em Matéria Criminal)</span><span style="font-family: NobileRegular; font-size: 12px;">.</span><span style="font-family: NobileRegular; font-size: 12px;"> </span></div>
</div>
<div align="justify" style="font-family: NobileRegular; font-size: 12px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<br /></div>
<div style="font-family: NobileRegular; font-size: 12px; text-align: center;">
<img border="0" height="214" src="http://apav.pt/apav_v2/images/img/apav_000005680838Small.jpg" style="border: 0px;" width="320" /></div>
<div style="font-family: NobileRegular; font-size: 12px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-size: 12px;"> </span></div>
<div align="justify" style="margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="color: #ff6600;"><strong><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">PRINCÍPIOS, VALORES E CARACTERÍSTICAS FUNDAMENTAIS</span></strong></span></div>
<div align="justify" style="margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A Justiça Restaurativa é uma forma diferente de perspectivar como é que todos nós, enquanto vítimas, infractores, autoridades policiais e judiciárias e comunidade em geral devemos responder ao crime. É um novo padrão de pensamento, que vê o crime não meramente como violação da lei, mas como causador de danos às vítimas, à comunidade e até aos infractores. Centra-se na activa participação das vítimas, agressores e comunidades, muitas vezes concretizada através de encontros entre estes, num esforço para identificar a injustiça praticada, o dano resultante, os passos necessários para a sua reparação e as acções futuras que possam reduzir a possibilidade de ocorrência de novos crimes.</span></div>
<div align="justify" style="margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A justiça restaurativa coloca a vítima e o infractor no centro do processo, como seus protagonistas, procurando o empowerment e a satisfação das partes, a reparação dos danos sofridos, o envolvimento comunitário e a restauração das relações humanas existentes. Perspectiva o crime como uma perturbação nas relações entre pessoas que vivem em conjunto numa comunidade, numa sociedade ou nas relações entre o infractor e a comunidade onde se insere.</span></div>
<div align="justify" style="margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">São geralmente apontados três elementos fundamentais do conceito de Justiça Restaurativa:</span></div>
<div align="justify">
<div style="margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">» <strong>o elemento social </strong>- o crime é encarado não como uma mera violação da lei mas, acima de tudo, como uma perturbação, uma disfunção das relações humanas. Esta perspectiva implica uma mudança de paradigma: é a redefinição do conceito de crime, passando este a ser encarado como um acto de uma pessoa contra outra, violador de uma relação no seio de uma comunidade, em vez de um acto contra o Estado. A tónica é colocada no comportamento anti-social e na brecha aberta nas relações comunitárias;</span></div>
<div style="margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">» <strong>o elemento participativo ou democrático</strong> – este elemento é a pedra de toque de todo o conceito: só pode falar-se em justiça restaurativa se houver um envolvimento activo das vítimas, infractores e, eventualmente, da comunidade, guindados a “actores principais” no âmbito destes procedimentos;</span></div>
<div style="margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">» <strong>o elemento reparador</strong> – os processos restaurativos são orientados para a reparação da vítima: pretende-se que o infractor repare o dano por si causado, e o facto de este e a vítima estarem envolvidos no procedimento permite ir ao encontro das reais e concretas necessidades desta.</span></div>
</div>
<div align="justify" style="margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Idealmente, os principais méritos da justiça restaurativa são, ao promover a participação activa de vítimas, infractores e comunidades, permitir às primeiras expressar os sentimentos experienciados, as consequências decorrentes do crime e as necessidades a suprir para a ultrapassagem dos efeitos deste, proporcionar aos segundos a possibilidade de compreenderem em concreto o impacto que a sua acção teve na vítima, de assumirem a responsabilidade pelo acto perpetrado, de repararem de alguma forma o mal causado e possibilitar às terceiras a recuperação da “paz social”. Enumere-se mais em pormenor as virtudes que a doutrina, coadjuvada pelas investigações já desenvolvidas nesta área, aponta à Justiça Restaurativa.</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span></div>
<div align="justify" style="margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="text-decoration: underline;">A justiça restaurativa</span> e</span></div>
<div align="justify">
<div style="margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding-left: 30px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">» as vítimas;</span></div>
<div style="margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding-left: 30px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">» os infractores;</span></div>
<div style="margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding-left: 30px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">» as comunidades;</span></div>
<div style="margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding-left: 30px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">» o sistema de justiça tradicional.</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span></div>
</div>
<div align="justify" style="margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">As <strong>vítimas </strong>de crime têm a oportunidade de:</span></div>
<div align="justify">
<div style="margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding-left: 30px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">» confrontar o infractor com o impacto que o crime lhe causou, expressando os seus sentimentos, a forma como a sua vida foi afectada pelo crime, as suas emoções e necessidades;</span></div>
<div style="margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding-left: 30px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">» descobrir como é o infractor - “conhecer-lhe o rosto”;</span></div>
<div style="margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding-left: 30px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">» formular perguntas (através do mediador ou directamente) a que somente o autor do crime poderá responder:<em style="color: #2876b5;"> porque é que fez o que fez, porquê a mim, fiz alguma coisa que proporcionasse ou provocasse o crime,</em> etc.;</span></div>
<div style="margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding-left: 30px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">» afastar medos e receios sobre o infractor: <em style="color: #2876b5;">será que vai voltar, estarei em perigo</em>;</span></div>
<div style="margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding-left: 30px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">» receber um pedido de desculpas e presenciar o arrependimento;</span></div>
<div style="margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding-left: 30px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">» com maior probabilidade, receber do infractor justa reparação dos danos materiais e não materiais sofridos;</span></div>
<div style="margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding-left: 30px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">» participar de forma mais activa numa proposta de solução para o caso;</span></div>
<div style="margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding-left: 30px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">» evitar a morosidade do processo penal, assim como as frequentes idas a Tribunal, com o consequente efeito revitimizador;</span></div>
<div style="margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding-left: 30px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">» “encerrar” o assunto, o que pode ajudar a recuperar a paz de espírito.</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span></div>
</div>
<div align="justify" style="margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Os <strong>autores do crime</strong> (os infractores) têm a oportunidade de:</span></div>
<div align="justify">
<div style="margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding-left: 30px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">» assumir a responsabilidade pelo seu acto;</span></div>
<div style="margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding-left: 30px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">» explicar o porquê da prática do crime;</span></div>
<div style="margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding-left: 30px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">» tomar consciência dos efeitos do crime na vítima e compreender a verdadeira dimensão humana das consequências do seu comportamento, o que mais facilmente conduzirá ao seu verdadeiro arrependimento;</span></div>
<div style="margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding-left: 30px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">» pedir desculpa;</span></div>
<div style="margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding-left: 30px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">» proporcionar à vítima justa reparação pelos danos causados;</span></div>
<div style="margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding-left: 30px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">» actuar no futuro de acordo com a experiência e conhecimentos entretanto adquiridos;</span></div>
<div style="margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding-left: 30px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">» aumentar o nível de auto-conhecimento e de auto estima;</span></div>
<div style="margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding-left: 30px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">» promover a sua reinserção social – reabilitando-o junto da vítima e da sociedade e contribuindo para a redução da reincidência.</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span></div>
</div>
<div align="justify" style="margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A <strong>comunidade </strong>experiencia os seguintes efeitos positivos decorrentes da justiça restaurativa:</span></div>
<div align="justify">
<div style="margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding-left: 30px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">» aproximação dos cidadãos da realização da Justiça, permitindo a sua participação na resolução dos conflitos verificados no seio da comunidade;</span></div>
<div style="margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding-left: 30px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">» redução do impacto do encarceramento na comunidade - quando os infractores, depois de cumprirem pena de prisão, regressam à sua comunidade, vêm “formados” em crime;</span></div>
<div style="margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding-left: 30px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">» promoção da pacificação social;</span></div>
<div style="margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding-left: 30px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">» realização da prevenção geral e da prevenção especial – contributo para a redução da reincidência.</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span></div>
</div>
<div align="justify" style="margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A justiça restaurativa beneficia o sistema tradicional de justiça criminal e a administração da Justiça nas seguintes vertentes:</span></div>
<div align="justify">
<div style="margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding-left: 30px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">» contribui para a individualização das respostas e reacções jurídico-penais face às características de cada caso;</span></div>
<div style="margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding-left: 30px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">» promove a aproximação e a compreensão do sistema judicial de justiça pelos cidadãos;</span></div>
<div style="margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding-left: 30px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">» contribui para a melhoria da imagem e percepção dos cidadãos da Justiça;</span></div>
<div style="margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding-left: 30px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">» facilita a resolução de litígios de uma forma rápida, flexível e participada;</span></div>
<div style="margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding-left: 30px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">» contribui para a prevenção de litigiosidade;</span></div>
<div style="margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding-left: 30px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">» pode contribuir para a redução de processos no sistema tradicional de justiça criminal, possibilitando a concentração de esforços e meios em áreas de criminalidade mais exigentes;</span></div>
<div style="margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding-left: 30px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">» reduz os custos da “máquina” judicial;</span></div>
<div style="margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding-left: 30px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">» reduz os custos com o encarceramento.</span></div>
</div>
<div align="justify" style="margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A justiça restaurativa tem sido levada à prática através de diversos modelos que, embora eivados de princípios, valores e características atrás descritos, diferem razoavelmente entre si, radicando essas diferenças nas origens culturais que os inspiram. O modelo mais utilizado, designadamente na Europa, é a mediação vítima-infractor.</span></div>
<div align="justify" style="margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<a href="http://apav.pt/apav_v2/index.php/pt/justica-restaurativa/o-que-e">http://apav.pt/apav_v2/index.php/pt/justica-restaurativa/o-que-e</a></div>
</div>
Ana Cristina Saladrigashttp://www.blogger.com/profile/06405892100151193026noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-868380378902336081.post-32065965113058963182013-11-04T00:31:00.000+00:002014-05-22T20:12:20.440+01:00<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Georgia, serif; font-size: 18pt;">Vítima,
agressores e vingança: receita moderna de intolerância?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="background-color: white;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 8pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">“É a nossa vez”, parece dizer
quem se anuncia como “do bem”, ao levantar a voz contra quem é “do mal”.</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 8pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">É cada vez mais frequente o
discurso do vingador, pontuado de pequenas fórmulas.</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 8pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Os tradicionais jornais, no
seu modo virtual, e as redes sociais estão cheios de berros, de brados, de
insultos, de opiniões sem flexibilidade e de um humor inconsequente, caso dos
que não se incluem no grupo dos vingadores, mas fazem troça de tudo à volta.</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 8pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Sinto-me incomodada com o
recurso às fórmulas, aos rótulos e também com a recusa em compreender. Cada um
tem seu ritmo, mas o trânsito fica caótico nessa conversa entre fortes, fracos,
displicentes… as palavras se sobrepõem, umas abafam as outras, e pouca gente
tem tempo e profundidade para mergulhar nessa trama, sem culpar ou imitar quem
grita mais alto.</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 8pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Sinto o mesmo incômodo quando
ouço que determinado debate público não tem importância, porque não é uma
prioridade tratar daquele assunto, naquela hora. Tá certo que as pautas são
manipuladas, mas com um pouco de paciência, de ironia e de habilidade, devíamos
contribuir para desmanchar conveniências, para retirar o poder de quem nos
obriga a olhar para um tema, evitando outros.</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 8pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Os assuntos vão surgindo, uns
são incontornáveis, outros, perfumaria; poderia ser suficiente para nós, como
grupo muito muito amplo que somos, seguir em frente, se a perfumaria for assim
tão irritante (e tendo ou não o que propor acerca dos assuntos incontornáveis)
ou assistir ao debate dito pertinente e oportuno, para aprender mais.</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 8pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Mas, num toma-lá-dá-cá a
propósito de uma notícia mal redigida num portal da Internet, por exemplo,
facilmente se nota como os participantes não têm norte, como comentam a notícia
em si ou a falta de qualidade do texto, sem observar o mínimo de coerência no
que verbalizam, sem respeitar pelo menos o princípio da inteligibilidade.</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUFODJu6Qs00pjt8s1Xkkfy500rnQXYVzHiGwCW7HWNLqda3gjNtUBTJZt3Nx8TMMEHwytSWs6fFVYYuTM13G0gImV_BffTdK9AySfZzW79hbC8L8KV6ty3f7X8aNL9m9VbZUWV_vmypOK/s1600/imageprocessing_c-after.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="background-color: white; color: black;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUFODJu6Qs00pjt8s1Xkkfy500rnQXYVzHiGwCW7HWNLqda3gjNtUBTJZt3Nx8TMMEHwytSWs6fFVYYuTM13G0gImV_BffTdK9AySfZzW79hbC8L8KV6ty3f7X8aNL9m9VbZUWV_vmypOK/s1600/imageprocessing_c-after.jpg" /></span></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 8pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 8pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">No que diz respeito ao
Brasil, é batata! Entendo que as pessoas estejam dececionadas com os rumos da
política, com o descontrole da violência, mas não haverá uma pessoa sequer, um
grupo para funcionar com contraponto à prática de transformar qualquer debate
em queixa contra o governo federal e contra “os direitos humanos”? Ninguém para
aconselhar que uns e outros usem menos palavrões e mais metáforas, e mais
provérbios, e mais imagens?</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 8pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">De longe, o que eu suspeito é
que as pessoas que dão a cara estão enfurecidas, sem ideias muito responsáveis,
sem coragem de encarar o mais imediato, que é o dia a dia no seu mais
inevitável conflito. As escolas são barris de pólvora, vamos trabalhar e vamos
a elas entregar nossos filhos para a obrigação de estudar, com a melhor
participação possível?</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 8pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">As ruas numa parte do Brasil
têm uma frota de carros absurdamente grande, por isso vamos com calma ao
volante, tenhamos respeito dentro dos meios de transporte público, com o
ciclista e como ciclista, com o pedestre e como pedestre. </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 8pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">As greves nas universidades
já eram uma opção quando eu ingressei no curso de Letras, em 1994. Desgastavam
alunos, professores, não resultavam em muitas contratações (pelo menos não foi
o que eu vi, como aluna), quebravam o semestre e o ano letivo e davam uma
insegurança enorme no principal, que é o aprendizado (do conteúdo, da
cidadania). Hoje, em algumas faculdades, foram colocados nos corredores até
sofás e eletrodomésticos dos alunos, como forma de protesto. Quem resguarda o
direito de outros membros da comunidade, que podem precisar transitar dentro
dessas faculdades livremente? Quer dizer que a mais inteligente resposta aos
tiranos é tiranizar os outros?</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 8pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Já escrevi muito
superficialmente sobre uma ideia que eu conheci por meio de um livro de Alberto
Manguel, escritor argentino, e agora volto a ela. O livro é <i>No bosque
do espelho</i>.</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 8pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ele tem um raciocínio bem
fundamentado em autores conhecidos do público da literatura de ficção (como
Borges, Kipling e Conrad). Na leitura que eu faço do capítulo VII, “Crime e
Castigo”, ele mostra como prevalece entre nós a ideia de um direito à vingança.</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 8pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Segundo ele, essa ideia é o
resultado de uma intolerância que, por sua vez, é retrato da estupidez de
alguns regimes. Quem tem mais poder e não sabe usá-lo, oprime; quem é oprimido
às vezes responde com a mesma estupidez das autoridades desse regime e, preso a
ela, não enxerga mais e fica a falar e falar para os estereótipos, isto é,
entra numa conversa enlouquecida com os únicos representantes que vê, sem
suspeitar que existem, no próprio mundo dele, outros grupos, outras vozes,
outras razões.</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 8pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Manguel salienta que entre a
literatura que é mero rabisco (por mais refinada que seja) e a possibilidade
que só ela dá de abrir horizontes a partir de rabiscos, existe uma saída digna
até para quem foi tomado pela ideia de vingança.</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 8pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Está no final do capítulo,
cujo subtítulo é “Idade da Vingança”, uma curta história real sobre um homem
equilibrado que, depois de perder filho e nora, escolheu a vingança. Nas
últimas linhas, o pote de ouro no final do arco-íris: quem tem força maior que a
da vingança, quem tem um valor mais alto, precisa fazer bom uso dos seus
argumentos e, com eles, apontar um caminho de mais dignidade. No caso verídico
relatado por Manguel, estão um poeta e Mães da Plaza de Mayo, ambos oprimidos
com a mais dura das crueldades. Um deles acaba persuadido pelo outro a crer na
liberdade de nos distinguirmos dos opressores, ao abandonarmos a ideia de
vingança. O resto é história.</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span></span><br />
<span style="background-color: white;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Extraído do site: <a href="http://www.ponderapandora.blogspot.pt/">http://www.ponderapandora.blogspot.pt/</a></span></span><br />
<span style="background-color: white; font-family: Verdana, sans-serif;">Betina Ruíz </span></div>
Ana Cristina Saladrigashttp://www.blogger.com/profile/06405892100151193026noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-868380378902336081.post-6482774740348987642013-10-01T11:30:00.003+01:002013-10-01T11:30:29.715+01:00Conselho de Cidadãos - Exercer a Cidadania em Prol da Comunidade!<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<div style="text-align: center;">
<b style="font-family: Verdana; font-size: small; text-align: justify;">O Consulado-Geral do Brasil no Porto</b></div>
<div style="text-align: center;">
<b style="font-family: Verdana; font-size: small; text-align: justify;">cumprimenta a comunidade brasileira!</b></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnwSMS7-sb-Vf31Reh4uj9c4Lm4FgsUMl59pau5_ZfVrN0FJ-oFE9c5jbSPmFaNka4AKS4YvIIpoH_BiKp-lM9oVjXQWjRE82bjqa_91OT5kKJ79zvlLmTchPkVsT73ns-BHYVv_pYlDv7/s1600/images+(21).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="257" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnwSMS7-sb-Vf31Reh4uj9c4Lm4FgsUMl59pau5_ZfVrN0FJ-oFE9c5jbSPmFaNka4AKS4YvIIpoH_BiKp-lM9oVjXQWjRE82bjqa_91OT5kKJ79zvlLmTchPkVsT73ns-BHYVv_pYlDv7/s400/images+(21).jpg" width="400" /></a></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="background-color: #e3e2d2; font-size: x-small;"><span style="font-size: 9.5pt;">Conselho de
Cidadãos</span></span></b></span><br />
<b style="background-color: #e3e2d2; font-size: small;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 9.5pt;"><br /></span></b></div>
<div style="background-color: #e3e2d2; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 9.5pt;">O Consulado-Geral
informa que na reunião realizada em 10/09/2013, foi instituído o Conselho de
Cidadãos, um canal de diálogo para auxiliar o trabalho da Repartição consular
junto à comunidade brasileira local. No encontro, foi aprovado o Estatuto do
Conselho, que estabelece os seguintes objetivos:</span><span style="font-family: Garamond;"></span></span></div>
<div style="background-color: #e3e2d2; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 9.5pt;"><br /></span></span></div>
<div style="background: #e3e2d2;">
<span style="font-size: x-small;"><strong><span style="font-family: Verdana; font-size: 9.5pt; font-weight: normal;">Objetivos
Gerais</span></strong></span></div>
<div style="background-color: #e3e2d2; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-align: justify;">
<br />
<ol>
<li><span style="font-family: Verdana; font-size: 9.5pt;">Funcionar como
um canal de comunicação e relacionamento entre o Consulado e a comunidade
brasileira local, contribuindo para maior conhecimento e cooperação entre
ambos;</span></li>
<li><span style="font-family: Verdana; font-size: 9.5pt;">Promover ações
de integração e valorização da comunidade brasileira;</span></li>
<li><span style="font-family: Verdana; font-size: 9.5pt;">Contribuir para
o aperfeiçoamento da prestação do serviço consular bem como dos meios de
assistência às cidadãs e cidadãos brasileiros</span></li>
<li><span style="font-family: Verdana; font-size: 9.5pt;">Exercer a representação junto ao Conselho de Representantes de Brasileiros no
Exterior - CRBE<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=868380378902336081"></a><a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=868380378902336081"></a></span><a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=868380378902336081" style="font-family: Verdana; font-size: 9.5pt;"></a><span style="font-family: Verdana; font-size: 9.5pt;">.</span></li>
</ol>
</div>
<div style="background-color: #e3e2d2; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;"><strong><span style="font-family: Verdana; font-size: 9.5pt; font-weight: normal;">Objetivos
específicos</span></strong></span></div>
<div style="background-color: #e3e2d2; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-align: justify;">
<ul>
<li><span style="font-family: Verdana; font-size: 9.5pt;">Estreitar laços
entre o Consulado e a comunidade brasileira;</span></li>
<li><span style="font-family: Verdana;"><span style="font-size: 9.5pt;">Reforçar a troca
de </span><span style="font-size: 12.727272033691406px;">ideias</span><span style="font-size: 9.5pt;"> e informações sobre caminhos para a solução de problemas da comunidade
brasileira;</span></span></li>
<ul>
</ul>
<li><span style="font-family: Verdana; font-size: 9.5pt;">Colaborar, em
especial, na promoção dos direitos das crianças e adolescentes, mulheres e
minorias;</span></li>
<li><span style="font-family: Verdana; font-size: 9.5pt;">Prestar apoio psicossocial</span><span style="font-family: Verdana; font-size: 9.5pt;"> a
integrantes da comunidade brasileira;</span></li>
<li><span style="font-family: Verdana; font-size: 9.5pt;">Reunir propostas
da comunidade brasileira, levando-as à consideração do Consulado;</span></li>
<li><span style="font-family: Verdana; font-size: 9.5pt;">Criar projetos
que beneficiem a cidadã e o cidadão brasileiro, especialmente nas áreas de
educação, da formação profissional e do empreendedorismo;</span></li>
<li><span style="font-family: Verdana; font-size: 9.5pt;">Criar mecanismos
de produção e circulação de informações com vistas à melhoria do atendimento
consular;</span></li>
<li><span style="font-family: Verdana; font-size: 9.5pt;">Contribuir para
a divulgação da cultura brasileira;</span></li>
<li><span style="font-family: Verdana; font-size: 9.5pt;">Propagar as
ações do Consulado-Geral junto à comunidade brasileira;</span></li>
<li><span style="font-family: Verdana; font-size: 9.5pt;">Informar o
Consulado de violações aos direitos das cidadãs e cidadãos
brasileiros;</span></li>
<li><span style="font-family: Verdana; font-size: 9.5pt;">Preparar e
criação de um Conselho de Cidadania.</span></li>
</ul>
</div>
<div style="background: #e3e2d2;">
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 9.5pt;"></span><span style="font-family: Garamond;"></span></span> </div>
<div style="background-color: #e3e2d2; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-align: justify;">
<span style="font-family: Garamond;"></span></div>
<div style="background-color: #e3e2d2; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 9.5pt;"><br /></span></span></div>
<div style="background: #e3e2d2;">
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 9.5pt;">Em sua primeira
composição, o Conselho, a ser presidido pelo Cônsul-Geral, está integrado pelos
seguintes membros:</span><span style="font-family: Garamond;"></span></span></div>
<div style="background: #e3e2d2;">
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 9.5pt;"><br /></span></span></div>
<div style="background: #e3e2d2;">
<span style="font-family: Garamond;"><span style="font-size: x-small;"></span></span> </div>
<div style="background: #e3e2d2;">
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">Titulares</span></b><span style="font-family: Verdana;"></span></div>
<div style="background: #e3e2d2;">
<span style="font-family: Verdana;"><em><b><span style="font-family: Garamond;"><br /></span></b></em></span></div>
<div style="background: #e3e2d2;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">- Ruth
Teixeira, Coordenadora-Geral<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=868380378902336081"></a><a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=868380378902336081"></a><a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=868380378902336081"></a></span></div>
<div style="background: #e3e2d2;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">- Rogério Lopes,
Secretário- Executivo</span></div>
<div style="background: #e3e2d2;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">- Betina<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=868380378902336081"></a><a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=868380378902336081"></a><a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=868380378902336081"></a> Ruiz</span></div>
<div style="background: #e3e2d2;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">- Cristina
Bastos</span></div>
<div style="background: #e3e2d2;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><span lang="EN-GB">- Guilherme Buest<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=868380378902336081"></a><a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=868380378902336081"></a><a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=868380378902336081"></a></span><span lang="EN-GB"></span></span></div>
<div style="background: #e3e2d2;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><span lang="EN-GB">- Hiran<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=868380378902336081"></a><a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=868380378902336081"></a><a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=868380378902336081"></a> Fischer
Trindade</span><span lang="EN-GB"></span></span></div>
<div style="background: #e3e2d2;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">- Mauro
Prado</span></div>
<div style="background: #e3e2d2;">
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- William Chohffi</span><span style="font-family: Verdana;"><a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=868380378902336081"></a><a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=868380378902336081"></a></span><span style="font-family: Verdana;"><a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=868380378902336081"></a></span><span style="font-family: Garamond;"></span></span></div>
<div style="background: #e3e2d2;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 9.5pt;"><span style="font-size: x-small;"><br /></span></span></div>
<div style="background: #e3e2d2;">
<span style="font-family: Garamond;"><span style="font-size: x-small;"></span></span> </div>
<div style="background: #e3e2d2;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"> <strong>Suplentes</strong></span></div>
<div style="background: #e3e2d2;">
<span style="font-family: Garamond;"><span style="font-size: small;"><strong><i><br /></i></strong></span></span></div>
<div style="background: #e3e2d2;">
<span style="font-family: Verdana;"><span style="font-size: x-small;">-</span><span style="font-size: x-small;"> Carmélio<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=868380378902336081"></a><a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=868380378902336081"></a><a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=868380378902336081"></a>
Cunha</span></span><span style="font-family: Garamond; font-size: x-small;"></span></div>
<div style="background: #e3e2d2;">
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Verdana;">- Cláudio da Rocha
Brito</span><span style="font-family: Garamond;"></span></span></div>
<div style="background: #e3e2d2;">
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Verdana;">- Haroldo
Rocha</span><span style="font-family: Garamond;"></span></span></div>
<div style="background: #e3e2d2;">
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Verdana;">- Melany<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=868380378902336081"></a><a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=868380378902336081"></a><a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=868380378902336081"></a>
Ciampi</span><span style="font-family: Garamond;"></span></span></div>
<div style="background: #e3e2d2;">
<span style="font-family: Verdana;"><span style="font-size: x-small;">- Sérgio Filipak</span><span style="font-size: 9.5pt;"><a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=868380378902336081"></a><a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=868380378902336081"></a></span><span style="font-size: 9.5pt;"><a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=868380378902336081"></a></span></span><span style="font-family: Garamond;"></span></div>
<div style="background: #e3e2d2;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 9.5pt;"><span style="font-size: x-small;"><br /></span></span></div>
<div style="background-color: #e3e2d2; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;"><span style="font-size: x-small;"><b>O
Consulado-Geral informará a comunidade brasileira no norte de Portugal, por esta
página eletrônica e por e-mail, dos resultados das reuniões, das iniciativas e
atividades do Conselho de Cidadãos e poderá receber, a respeito, eventuais
comentários e sugestões pelo e-mail </b></span><a href="mailto:gabinete.porto@itamaraty.gov.br" style="font-size: 9.5pt;" target="_blank"><span style="font-size: x-small;">gabinete.porto@itamaraty.gov.br</span></a><span style="font-size: x-small;">.</span></span><span style="font-family: Garamond;"></span></div>
<span style="font-family: Garamond;"><span style="font-size: x-small;"></span></span> <br />
<span style="font-family: Garamond;"><span style="font-size: x-small;"></span></span><br />Ana Cristina Saladrigashttp://www.blogger.com/profile/06405892100151193026noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-868380378902336081.post-60220856871643314962013-09-23T14:00:00.000+01:002013-09-27T14:31:30.165+01:00Violência de Género; o silêncio como cúmplice<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCm8ZDe3WzgZPBfjSAuIIwz4lIoaTIUWwMNSxl3G2RfMKUffzxbu5hq3d0v5xmgyIZSex0vutj98ZCoYlXT7kzC_C2N5w37I-00ntOslibDuBqHSuRTh9iKuktFWWws2Q7CpwPXEy3nqZS/s1600/campanha_apav_noivas_01.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCm8ZDe3WzgZPBfjSAuIIwz4lIoaTIUWwMNSxl3G2RfMKUffzxbu5hq3d0v5xmgyIZSex0vutj98ZCoYlXT7kzC_C2N5w37I-00ntOslibDuBqHSuRTh9iKuktFWWws2Q7CpwPXEy3nqZS/s320/campanha_apav_noivas_01.jpg" width="240" /></a></div>
<span style="background-color: white; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><span style="line-height: 20px; text-align: justify;">No dia 25 Novembro, celebra-se o Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres. A Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) assinala esta efeméride lançando uma campanha de sensibilização sobre violência contra as mulheres.</span><span style="line-height: 20px; text-align: justify;"> </span></span><br />
<span style="background-color: white; line-height: 20px; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><br /></span></span>
<span style="background-color: white; line-height: 20px; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">Este tipo de violência, ao contrário daquilo que se pensa, não é incomum... Se as imagens "chocam" e parecem demasiadas, a realidade é muito pior... São anos e anos de violação dos direitos humanos, anos e anos a sofrer de violência psicológica, insultos e muitas vezes agressões físicas.</span></span><br />
<span style="background-color: white; line-height: 20px; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><br /></span></span>
<span style="background-color: white; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><span style="text-align: justify;"><span style="line-height: 20px;">A pergunta que sempre nos fazemos é por que estas mulheres sujeitam-se a estas situações de constantes humilhações. O crime de Violência contra a mulher tem contornos muito específicos, uma </span><span style="line-height: 20px;">subtileza que se reedita no tempo e nos altos e baixos de uma relação de amor, controlo e dependência recíproca.</span></span><span style="line-height: 20px; text-align: justify;"> </span></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><span style="background-color: white; color: #666666; line-height: 20px; text-align: justify;"><br /></span></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBsxpVBtpxiricNvT2Aue-KAfDEvQzY4moQbNL6DkjzD4-OLnawBG83mIWHVx9Dc8r7hZ5CYt-tGvn-r8pb8QCsDXUSj57WhctEaKIg5UStX2o-XvmpPl11v6dSHHbHzj3oBotrtlLu8g4/s1600/campanha_apav_noivas_02.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBsxpVBtpxiricNvT2Aue-KAfDEvQzY4moQbNL6DkjzD4-OLnawBG83mIWHVx9Dc8r7hZ5CYt-tGvn-r8pb8QCsDXUSj57WhctEaKIg5UStX2o-XvmpPl11v6dSHHbHzj3oBotrtlLu8g4/s320/campanha_apav_noivas_02.jpg" width="240" /></a></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="background-color: white; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">Sem falar no investimento afectivo, na vergonha e culpa devido a uma relação débil, com momentos de amor, carinho e afecto e outros permeados pela instabilidade emocional, agressividade e abusos... Este ciclo de tensão, agressão e "lua de mel", sustenta a esperança e dificulta o "desenlace". O luto pela relação "falhada" é adiado constantemente, assim como os votos de amor, companheirismo e protecção...</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="background-color: white; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="background-color: white; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">As questões práticas, como dependência financeira, emocional, medo de represálias e mais agressividade, sobretudo contra filhos e familiares próximos, reforça o comportamento de permanência. </span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="background-color: white; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="background-color: white; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">Aliado a este cenário desolador, temos o preconceito contra a mulher, ora velado, ora"escancarado" em todas as dimensões, sobretudo se a mulher for imigrante, de classe social desfavorável ou ainda com poucos recursos académicos e sociais, uma polícia de segurança muitas vezes mal preparada, uma justiça lenta e hipócrita e uma articulação entre estes organismos ineficaz. </span></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
Ana Cristina Saladrigashttp://www.blogger.com/profile/06405892100151193026noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-868380378902336081.post-9157372627185474812013-09-18T01:02:00.000+01:002013-09-18T01:02:32.602+01:00Dicas valiosas para iniciar o Processo de Reeducação Alimentar<div>
<span style="background-color: #eeeeee; font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 21.988636016845703px;"><br /></span></div>
<div>
<span style="background-color: #eeeeee; font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOeXBcUMJBQ8f37aFeVTL5ZRqc28n0TSYqpWIjynyrkHNcfVZaMaAkuFnx_EjytGM5LPn7bz2q1kWywQu417TxRM_DFWD8kCEOj54r1BrdvxhLYfqbgc1RfC9d-FNd12UMpuhXbHPBLjsP/s1600/frutas-vermelhas.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="background-color: #eeeeee; font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><img border="0" height="272" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOeXBcUMJBQ8f37aFeVTL5ZRqc28n0TSYqpWIjynyrkHNcfVZaMaAkuFnx_EjytGM5LPn7bz2q1kWywQu417TxRM_DFWD8kCEOj54r1BrdvxhLYfqbgc1RfC9d-FNd12UMpuhXbHPBLjsP/s400/frutas-vermelhas.jpg" width="400" /></span></a></div>
<div>
<span style="background-color: #eeeeee; font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<b><span style="background-color: #eeeeee; font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Como começar um processo de reeducação alimentar???</span></b><br />
<span style="background-color: #eeeeee; font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: #eeeeee; font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">O princípio que alicerça a Reeducação Alimentar é acima de tudo o bom senso! Todos nós hoje em dia temos a noção daquilo que é prejudicial à nossa saúde: açucares, gorduras saturadas, álcool e farináceos (hidratos de carbono<span style="text-align: justify;"> altamente refinados e de rápida absorção). Assim, devemos antes de mais nada, optar por uma alimentação simples! Esta questão entretanto será discutida noutra ocasião.</span></span></div>
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: #eeeeee; line-height: 21.988636016845703px;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Todavia antes de iniciar o que quer que seja é fundamental ter um objectivo! Uma meta! Quando viajamos de férias, traçamos um plano: quais actividades pretende desenvolver, o local mais adequado, quais acomodações, etc. Com o processo de emagrecimento devemos fazer o mesmo! Precisamos criar um caminho neurológico para nos ajudar a chagar a nossa meta!</span></span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: #eeeeee; font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="line-height: 21.988636016845703px;">Assim, co</span><span style="line-height: 21.988636016845703px;">mece por pensar no "menor" e "maior" peso que já teve enquanto adulto. Não vale sabotar! Exemplo: menor peso 62 quilos e maior peso 100 quilos. Agora responda as seguintes questões:</span></span><span style="background-color: #eeeeee; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 21.988636016845703px;"> Qual o peso que neste momento, julga ser possível alcançar com a sua determinação? </span><span style="background-color: #eeeeee; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 21.988636016845703px;">Resposta: 80</span></div>
<br />
<br />
<span style="background-color: #eeeeee; font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 21.988636016845703px;">- Qual o peso que você gostaria de voltar a ter? O peso de "sonho"? </span><span style="background-color: #eeeeee; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 21.988636016845703px;">Resposta: 68</span><br />
<span style="background-color: #eeeeee; font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="line-height: 21.988636016845703px;">Fixe estes dois números, eles serão os alicerces para o seu programa de reeducação alimentar. </span></span><br />
<span style="background-color: #eeeeee; font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="line-height: 22px;">Faça uma lista com todas as razões que o levam a querer emagrecer, atenção, inclua nesta lista além do óbvio! (melhor saúde, mais disposição, etc.). Seja verdadeiro consigo mesmo e não se recrimine! (ex. quero ser admirado, quero sentir-me mais atraente, etc.), espalhe pela casa, nos lugares </span><span style="line-height: 21.988636016845703px;">estratégicos</span><span style="line-height: 22px;">! (frigorífico, despensa, etc.);</span></span><br />
<ul>
<li><span style="background-color: #eeeeee; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 22px;">Mude a sua atitude em relação aos alimentos, pequenas mudanças ao longo do tempo, trazem fantásticos resultados! (diminua a quantidade de produtos industrializados, faça opções mais sensatas, etc.);</span></li>
<li style="line-height: 22px;"><span style="background-color: #eeeeee; line-height: 22px;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Não passe o tempo todo pensando nos resultados! O importante e cumprir o compromisso com as mudanças gradualmente implementadas; </span></span></li>
<li style="line-height: 22px;"><span style="background-color: #eeeeee; line-height: 22px;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Estipule uma data inicial e final para atingir cada um dos dois grandes "marcos" e avalie os resultados (no caso do exemplo 80 quilos e 68 quilos respectivamente); </span></span></li>
<li style="line-height: 22px;"><span style="background-color: #eeeeee; line-height: 22px;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Coloque pequenas quantidades de alimento na boca e mastigue devagar, somente após 15 a 20 minutos do início da refeição, o cérebro reconhece o processo e envia uma resposta de saciedade;</span></span></li>
<li style="line-height: 22px;"><span style="background-color: #eeeeee; line-height: 22px;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Não "salte" refeições, não passe fome, procure ter consigo quantidades suficientes de frutas, iogurtes magros, barras de cereais; </span></span></li>
<li style="line-height: 22px;"><span style="background-color: #eeeeee; line-height: 22px;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Beba bastante água ou chá sem açúcar, não tem calorias e desintoxica o corpo;</span></span></li>
<li style="line-height: 22px;"><span style="background-color: #eeeeee; line-height: 22px;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Quando fizer a lista de compras, dê preferência aos alimentos "de verdade", isto é, frutas, legumes, azeite de oliva, ovos, carnes, peixes, queijos magros. Tenha pequenas porções de nozes, castanhas do Pará e outras oleoginosas (ricas em vitaminas, minerais, antioxidantes e gordura de óptima qualidade), ajudam na saciedade e são óptimos para o coração;</span></span></li>
<li style="line-height: 22px;"><span style="background-color: #eeeeee; line-height: 22px;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Pese-se apenas uma vez por semana, sempre no mesmo dia e a mesma hora, de preferência pela manhã após ir a casa de banho e sem roupa, isso irá controlar a sua ansiedade;</span></span></li>
<li style="line-height: 22px;"><span style="background-color: #eeeeee; line-height: 22px;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Faça, se possível, algum tipo de actividade física (dançar é uma óptima opção!), ajuda na perda de peso, melhora o equilíbrio, a flexibilidade e aumenta a auto-estima e o convívio social;</span></span></li>
</ul>
<b style="background-color: #eeeeee; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 22px;">Lembre-se: Não apresse o rio, ele corre sozinho! </b><span style="background-color: #eeeeee; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 22px;">A motivação é fundamental, não hesite buscar o apoio de um coaching ou terapeuta, que o possa acompanhar neste processo! Em conjunto com outros profissionais você terá toda a assessoria de que precisa para chegar a sua meta!</span><div>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="line-height: 21.988636016845703px;"><br /></span></span><div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="line-height: 21.988636016845703px;"><br /></span></span></div>
</div>
Ana Cristina Saladrigashttp://www.blogger.com/profile/06405892100151193026noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-868380378902336081.post-1429870384976211672013-09-09T01:58:00.000+01:002013-09-27T14:32:46.375+01:00Violência de Género; Desconstrução de Estereótipos<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Estou aqui a pensar no que vou escrever hoje... Se calhar vou partilhar convosco algumas inquietações... </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A Violência Doméstica é dos crimes que mais afectam idosos, mulheres, jovens e crianças em nossa sociedade. A violência é um comportamento deliberado e consciente. Actualmente o Conceito diz respeito a qualquer "C<span style="line-height: 21px; text-align: justify;">onduta ou omissão de natureza criminal, que inflija sofrimentos físicos, sexuais, psicológicos ou económicos, de modo directo ou indirecto, a qualquer pessoa que resida habitualmente no mesmo espaço doméstico ou que, não residindo, seja cônjuge ou ex-cônjuge, companheiro/a ou ex-companheiro/a, namorado/a ou ex-namorado/a, ou progenitor, ascendente ou descendente, por consanguinidade, adopção ou afinidade".</span></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">
</span>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="line-height: 21px; text-align: justify;"><br /></span></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">
</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
É considerada violência de género, aquela que é exercida de um sexo sobre o sexo oposto. Em geral, o conceito refere-se à violência contra a mulher, sendo que o sujeito passivo é uma pessoa do género feminino.Os casos de violência familiar ou de violência no lar, raramente são denunciados, por uma questão de vergonha ou por receio.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
Muitos dos actuais agressores, foram crianças que viveram na própria "pele" essa experiência avassaladora, seja no papel de vítima ou expectador. Muitos adultos que hoje agridem os pais, filhos ou companheiras, presenciaram durante anos a fio, o mesmo modelo de relacionamento, agora perpetuado. Embora essas experiências do passado não possam justificar plenamente o actual comportamento, já que nem todas as pessoas que foram agredidas ou presenciaram agressões, passam a agir assim no futuro, o fenómeno da re-traumatização é conhecido e legitimado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
Existem muito factores implicados nesta dinâmica, todavia o objectivo aqui e agora é tentar identificar onde podemos efectivamente actuar, como Cidadãos, Pais, Educadores... O que podemos fazer hoje, para que no futuro, os nossos jovens sejam adultos mais ajustados, tolerantes e felizes? Mais uma vez estamos diante de uma multiplicidade de factores...</div>
</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
Um dos pontos que muito se discute na actualidade é a questão do "género". Ou seja, ser rapaz ou rapariga... Mas o que isso quer dizer em concreto? </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
A violência doméstica é sobretudo praticada pelo marido, companheiro ou namorado, contra a mulher. O interior das próprias casas, continua a ser o local menos seguro, já que mais de 80% dos casos de agressão, são ai praticados. "<span style="background-color: white; line-height: 16.5px; text-align: justify;">Um cenário que resulta principalmente de factores estruturais – associados à desigualdade de género – os quais estão enraizados nas mentalidades e condutas de homens e mulheres e que são de mudança lenta"... </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; line-height: 16.5px; text-align: justify;"><br /></span></div>
</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
As características atribuídas ao que é ser homem ou mulher são produzidas e modificadas por meio do contexto histórico e dos grupos culturais nos quais fomos educados e em um determinado momento histórico. Nascemos pertencentes, biologicamente, a um determinado sexo, mas será pela convivência com os valores culturais de uma determinada sociedade, em uma determinada época, e do grupo social do qual fazemos parte que nos identificaremos como homem ou mulher.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
Os comportamentos e as expectativas sobre o que é adequado a cada género é reeditado e são estes mesmos comportamentos e expectativas que estão na base do crime de Violência contra a mulher.<span style="background-color: white; line-height: 16.481481552124023px;"> </span><span style="background-color: white; line-height: 16.481481552124023px;">Será que valorizamos as mesmas características humanas nos homens e nas mulheres? Criamos com os mesmos valores os nossos filhos e filhas???</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; line-height: 16.481481552124023px;"><br /></span></div>
</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
Assim sendo e conforme discussão neste dia 28 de Novembro, na 3ªs Jornadas sobre Género e Responsabilização, promovida pela Cruz Vermelha Portuguesa (Delegação de Matosinhos), responda as seguintes questões e reflicta sobre elas:</div>
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Caso seja um homem:</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O que é para você ser homem?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O que a sociedade espera de um homem?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Caso seja uma mulher:</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O que é para você ser mulher?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O que a sociedade espera de uma mulher?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrBnrjXnH0S9egGTwaD39FZqJvQcHAQd4n_1V_8XjvVk7R1-fHNIRrpHFEy8I4AAHBrggitsT57tmK5wHjWHTnRv98WvkZ3K-kZHtlKEG7JfUdqdSBZ3yxu1cudQYxOUmf-TzwKxsTc9vC/s1600/los-estereotipos-de-genero-que-transmitimos-a-nuestros-hijos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="198" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrBnrjXnH0S9egGTwaD39FZqJvQcHAQd4n_1V_8XjvVk7R1-fHNIRrpHFEy8I4AAHBrggitsT57tmK5wHjWHTnRv98WvkZ3K-kZHtlKEG7JfUdqdSBZ3yxu1cudQYxOUmf-TzwKxsTc9vC/s320/los-estereotipos-de-genero-que-transmitimos-a-nuestros-hijos.jpg" width="320" /></a></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white; line-height: 16.5px;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><span style="background-color: white; line-height: 16.5px;">A educação e os valores que transmitimos aos nossos filhos, são fundamentais para a Desconstrução de E</span><span style="background-color: white; line-height: 16.481481552124023px;">stereótipos...</span></b></span></div>
<br />
<br />Ana Cristina Saladrigashttp://www.blogger.com/profile/06405892100151193026noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-868380378902336081.post-91103952111782949032013-09-06T16:40:00.000+01:002013-09-06T16:40:23.351+01:00Primeiro Ano! Atendimento Psicológico através do Consulado Geral do Brasil no Porto<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinOnXGqY7EnI4pbaD0H-JqYDkFEeDPqfl0V4tAoDRGa3p_cQDMQ4CLOQ3aSDDa9zoA2ekUqwJvaws3wf9dDjQa-0_Z9hiOSuVXk-8cIpyOgAUVTKCfYOB0i88XlG5bhuO2IER1Tg8PiHxn/s1600/CARTAZ+CONSULADO.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinOnXGqY7EnI4pbaD0H-JqYDkFEeDPqfl0V4tAoDRGa3p_cQDMQ4CLOQ3aSDDa9zoA2ekUqwJvaws3wf9dDjQa-0_Z9hiOSuVXk-8cIpyOgAUVTKCfYOB0i88XlG5bhuO2IER1Tg8PiHxn/s400/CARTAZ+CONSULADO.jpg" width="277" /></a></div>
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Os desafios que encontramos ao longo da vida, dão sentido a nossa existência e motivação para adquirirmos novas competências, crescimento pessoal e profissional. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Assinalo com muito orgulho esta data! O tempo passou a voar, mas já faz um ano!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A necessidade de dar respostas às mais variadas demandas é sem dúvida um desafio constante e muito enriquecedor! </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A crescente procura pelo Apoio Psicológico demonstra o reconhecimento da profissão, através da qual se pode alcançar pelo aconselhamento e psicoterapia breve a mediação de conflitos, a resolução de problemas, a estabilidade diante de transtornos de ansiedade e depressivos, o controle das síndromes dolorosas, a dessensibilização e reprocessamento de experiências traumáticas, o aumento da performance profissional e pessoal e tudo o que directa ou indirectamente diz respeito ao Ser humano.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A Psicologia, assim como outras ciências, evoluiu muito nas últimas duas décadas, pelo que abordagens revolucionárias (como o E.M.D.R - Eye Movement Desensitization and Reprocessing), são hoje uma realidade em muitos consultórios espalhados pelo mundo! Sinto-me particularmente honrada pela possibilidade de utilizar esta fantástica ferramenta, num contexto social e assim beneficiar quem dela necessite.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Só tenho a agradecer a todos que de alguma forma viabilizaram a concretização deste e de muitos outros projectos!</span><br />
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
</span>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
<div style="text-align: justify;">
<b>O meu muito obrigada!</b></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
</span><br />
<div style="text-align: justify;">
</div>
Ana Cristina Saladrigashttp://www.blogger.com/profile/06405892100151193026noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-868380378902336081.post-80363560909069796582013-09-03T16:51:00.002+01:002013-09-03T16:51:25.252+01:00VOLTA ÀS AULAS - ALIMENTE O SEU CÉREBRO!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizuow3QWlRGkcQu-_JKlXNbX7FCD8m9lHtVOlQAVmcUpX8J03azJKrEvXOpG8EAf7x3vvbRs4tvnIPCUaOsP3KGMdoJbS1IzdOwLO0P1FX0JKnGjyJfq-4OJQ5UQlYv3I38ZpFJp4Hh2Wg/s1600/c%C3%A9rebro.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><br /><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizuow3QWlRGkcQu-_JKlXNbX7FCD8m9lHtVOlQAVmcUpX8J03azJKrEvXOpG8EAf7x3vvbRs4tvnIPCUaOsP3KGMdoJbS1IzdOwLO0P1FX0JKnGjyJfq-4OJQ5UQlYv3I38ZpFJp4Hh2Wg/s400/c%C3%A9rebro.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="itemIntroText" style="background-color: white; border: 0px; color: #444444; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; font-weight: bold; line-height: 1.4; margin: 20px 0px 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Incansável, trabalhadora e resistente a múltiplas fontes de desgaste e stress, a mente humana necessita de diversos nutrientes e determinadas atividades para se manter vigorosa e em pleno funcionamento. Descubra como pode ajudar a manter o seu cérebro saudável, de acordo com o Instituto da Inteligência.</div>
<div class="itemFullText" style="background-color: white; border: 0px; margin: 10px 0px 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<div style="border: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14.44444465637207px; line-height: 21.111112594604492px;"><br /></span></div>
<span style="color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; font-style: inherit; line-height: 1.4;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14px; font-style: inherit; line-height: 1.4;">O cérebro humano é uma estrutura complexa, da qual dependem a nossa capacidade para andar, ver, ouvir, perceber, pensar, criar, aprender, tomar decisões, sentir e tantas outras atividades fundamentais para a nossa sobrevivência e evolução da inteligência. </span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; font-style: inherit; line-height: 1.4;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14px; font-style: inherit; line-height: 1.4;">No entanto, este órgão, por muito forte ou invencível que possa parecer, não irá permanecer assim para sempre. Tal como com qualquer outra parte do corpo, o cérebro envelhece e enfraquece com o passar do tempo. O stress, a fadiga e o </span><a href="http://www.manualmerck.net/?id=29&cn=0" style="background-color: transparent; border: 0px; color: #663399; font-size: 14px; font-style: inherit; line-height: 1.5em; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: none; vertical-align: baseline;" target="_blank">envelhecimento</a><span style="font-size: 14px; font-style: inherit; line-height: 1.4;"> deixam as suas marcas na mente humana, mas existem formas de reabilitar e otimizar o funcionamento do cérebro. </span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; font-style: inherit; line-height: 1.4;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14px; font-style: inherit; line-height: 1.4;">Para que funcione eficazmente, este órgão necessita de ser alimentado e estimulado, até porque é um verdadeiro comilão. Sozinho consome entre 25% e 30% da energia que o organismo consegue produzir através dos alimentos. Conheça as recomendações propostas pelo </span><a href="http://www.institutodainteligencia.net/" style="background-color: transparent; border: 0px; color: #663399; font-size: 14px; font-style: inherit; line-height: 1.5em; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: none; vertical-align: baseline;" target="_blank">Instituto da Inteligência</a><span style="font-size: 14px; font-style: inherit; line-height: 1.4;"> e aumente a performance do seu </span><a href="http://www.manualmerck.net/?id=85&cn=822&ss=" style="background-color: transparent; border: 0px; color: #663399; font-size: 14px; font-style: inherit; line-height: 1.5em; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: none; vertical-align: baseline;" target="_blank">cérebro</a><span style="font-size: 14px; font-style: inherit; line-height: 1.4;">.</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; font-style: inherit; line-height: 1.4;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14px; font-style: inherit; line-height: 1.4;">1. Faça uma dieta com baixo teor de gordura. A gordura em excesso prejudica a circulação sanguínea no cérebro e produz radicais livres que envelhecem prematuramente as células nervosas, dificultando as funções cognitivas.</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; font-style: inherit; line-height: 1.4;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14px; font-style: inherit; line-height: 1.4;">2. Consuma alimentos através dos quais poderá obter nutrientes vitais, como as vitaminas A, B1,B6, B12, C, E, minerais como o magnésio, o selénio e o zinco, e os ácidos gordos Ómega-3. Poderá encontrar estes </span><a href="http://www.manualmerck.net/?id=159&cn=0" style="background-color: transparent; border: 0px; color: #663399; font-size: 14px; font-style: inherit; line-height: 1.5em; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: none; vertical-align: baseline;" target="_blank">nutrientes</a><span style="font-size: 14px; font-style: inherit; line-height: 1.4;"> em cereais integrais, fruta, legumes, frutos secos, ovos, azeite, salmão, atum, sardinha e carne. </span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; font-style: inherit; line-height: 1.4;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14px; font-style: inherit; line-height: 1.4;">3. Aposte numa dieta com restrição de calorias, pois favorece a longevidade e a destreza mental, e promova uma dieta equilibrada onde estejam presentes todos os tipos de fibras, vegetais, fruta e proteínas não-animais, bem como laticínios desnatados e carne magra. Se for necessário, tome suplementos vitamínicos para compensar os desequilíbrios resultantes de refeições pobres e apressadas.</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; font-style: inherit; line-height: 1.4;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14px; font-style: inherit; line-height: 1.4;">4. Respire bem através de uma postura correta e de exercícios físicos moderados, como por exemplo, caminhadas de pelo menos 30 minutos diários para manter a função cerebral ativa.</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; font-style: inherit; line-height: 1.4;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14px; font-style: inherit; line-height: 1.4;">5. Pratique atividades regulares de ativação dos sentidos, do pensamento, da criatividade e da inteligência para "exercitar" o cérebro e revigorar a mente, igualmente conhecidas como neuróbica.</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; font-style: inherit; line-height: 1.4;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14px; font-style: inherit; line-height: 1.4;">6. Dedique-se a atividades prazerosas que lhe permitam perder a noção do tempo e do espaço, entrando num estado de profunda concentração. </span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; font-style: inherit; line-height: 1.4;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14px; font-style: inherit; line-height: 1.4;">7. Durma o tempo necessário para que o cérebro recupere da energia dispendida ao longo do dia e realize todas as suas funções essenciais.</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<strong style="border: 0px; color: #222222; font-family: inherit; font-size: 14px; font-style: inherit; line-height: 1.4; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><div style="text-align: justify;">
<strong style="border: 0px; font-family: inherit; font-size: 14px; font-style: inherit; line-height: 1.4; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Fonte:</strong><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; font-style: inherit; line-height: 1.4;"> Instituto da Inteligência</span></div>
</strong></div>
Ana Cristina Saladrigashttp://www.blogger.com/profile/06405892100151193026noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-868380378902336081.post-27488847471829495282013-08-28T18:51:00.001+01:002013-09-27T14:34:58.968+01:00A VIOLÊNCIA DE GÉNERO<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyVnA08nYO96Qtq_iqyJD7g5IM24DdJmF6l_u_aywSbnXfqbxm38uS91CHUPjv-eU54CZNwfoSRJw_jWAxCu-YbJO-7fGYYxsYTw4I50yK01WoN54qdJLgNXIFpQNh5EF0GzM2BKHNITA9/s1600/images+(1).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyVnA08nYO96Qtq_iqyJD7g5IM24DdJmF6l_u_aywSbnXfqbxm38uS91CHUPjv-eU54CZNwfoSRJw_jWAxCu-YbJO-7fGYYxsYTw4I50yK01WoN54qdJLgNXIFpQNh5EF0GzM2BKHNITA9/s200/images+(1).jpg" width="157" /></a></div>
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<h2 class="art-postheader" style="background-color: rgba(223, 224, 215, 0.496094); color: #431e3a; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 26px; font-weight: normal; margin: 20px 0px 5px 10px; padding: 0px;">
A Violência de Gênero</h2>
<div class="art-postcontent clearfix" style="background-color: rgba(223, 224, 215, 0.496094); color: #212121; font-family: Verdana, Geneva, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; text-align: justify;">
<div class="art-article">
<div style="margin-bottom: 12px; margin-top: 12px; padding: 0px;">
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Para superação da hostilidade da natureza no início dos tempos, como forma de sobrevivência, o homem primitivo teve como princípio vital o fenômeno da violência. Hoje, ela assume uma nova face: a de continuar existindo como consequência da organização humana no mundo. Outrora e atualmente, retrata o homem e a mulher diante das desigualdades da relação entre superior e inferior, utilizando o poder com fins de dominação, exploração e opressão.</div>
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<div style="margin-bottom: 12px; margin-top: 12px; padding: 0px;">
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<span style="line-height: 1.3em;">A violência é um desequilíbrio entre fortes e oprimidos. A violência em suas mais variadas facetas, afeta a saúde, ameaça a vida, produz danos psicológicos e emocionais e, por fim, provoca a morte. A violência não é só a agressão física, ela é a própria tirania, colocando a mulher sob o jugo do agressor e resultando assim, a situação de dominação. A violência física é um dos instrumentos que o indivíduo usa para dominar outra pessoa.</span></div>
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<div style="margin-bottom: 12px; margin-top: 12px; padding: 0px;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 1.3em;">O insulto, a humilhação, a agressão sexual são formas de sujeição da mulher, com o intuito de manter o controle total. Violência de gênero é violência contra a mulher pelo simples fato de ser mulher. E para ilustrar nossa fala exemplificamos com uma situação de violência doméstica e familiar que aconteceu neste Carnaval de 2012 no interior de Mato Grosso. O fato aconteceu no último dia 17, na cidade de Confresa (a 1200 km de Cuiabá), quando um homem de iniciais G.C.A., de 20 anos, após ter um pedido de sexo negado pela mulher, começou a agredir a esposa M.M.S., de 29 anos.</span></div>
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<div style="margin-bottom: 12px; margin-top: 12px; padding: 0px;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 1.3em;">De acordo com informações apuradas pelo Portal Agência da Notícia, G.C.A. chegou em casa em visível estado de embriagues e queria fazer sexo a força com a esposa e esta se recusou. O marido, então, teria partido para agressão, puxando-a, pelos cabelos, para o quarto. Ainda segundo a polícia, como não conseguiu levar a esposa para o quarto, o marido pegou uma faca e começou a ameaçá-la. Em meio à confusão, uma vizinha foi até a residência do casal para saber o que estava acontecendo. Aproveitando a presença da vizinha, a esposa então acionou a Polícia Militar, que prendeu o suspeito, que foi encaminhado para a delegacia de Polícia Civil. O “homem das cavernas” deve responder pela lei Maria da Penha.</span></div>
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<strong><span style="line-height: 1.3em;">Porque tanta violência?</span></strong></div>
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<span style="line-height: 1.3em;">Denunciar as situações de violência pelas quais as mulheres passam é fundamental para conhecimento dessa realidade e garantir o fim da impunidade dos agressores. Este é apenas um dos casos que chegam ao conhecimento público. Minha preocupação é com aqueles que não chegam; com aquelas milhares de mulheres deste Estado e deste país que ainda sofrem caladas tamanha barbárie.</span></div>
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<em><span style="line-height: 1.3em;">Ana Emilia Iponema Brasil Sotero é professora, advogada, doutoranda em Ciências Jurídicas e Sociais, palestrante sobre violência de gênero, presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher de Mato Grosso e escreve exclusivamente para este blog toda sexta-feira - http://facebook.com/AnaEmiliaBrasil</span></em></div>
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Ana Cristina Saladrigashttp://www.blogger.com/profile/06405892100151193026noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-868380378902336081.post-61868189001750068242013-08-27T23:00:00.001+01:002013-08-27T23:22:00.265+01:00Dia do Psicólogo - 27 de Agosto<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizM5AjAaDEiSHA3RAujXkUHSmEIgVMQXOtY6WSEUun8cw9QVCrUtHtqUx0ARBv3tz5ZdgcuLkKZ9-2x2Vbn5T-xiLCkC6dlfeQM65Vh67Pxf8G6izNvEqVDG-ByEKFWIRuiUFcwcU9-OvO/s1600/Dia+do+Psic%C3%B3logo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="310" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizM5AjAaDEiSHA3RAujXkUHSmEIgVMQXOtY6WSEUun8cw9QVCrUtHtqUx0ARBv3tz5ZdgcuLkKZ9-2x2Vbn5T-xiLCkC6dlfeQM65Vh67Pxf8G6izNvEqVDG-ByEKFWIRuiUFcwcU9-OvO/s400/Dia+do+Psic%C3%B3logo.jpg" width="400" /></a></div>
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<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">A todos os psicólogos que fazem jus a esta profissão, os meus sinceros parabéns!</span></div>
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Ana Cristina Saladrigashttp://www.blogger.com/profile/06405892100151193026noreply@blogger.com0