segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

A origem do Carnaval


carnaval é uma festa que teve início na Grécia, em meados dos anos 600 a 520 a.C.. Através desta festa, os gregos realizavam seus cultos em agradecimento aos deuses pela fertilidade do solo e pela produção. Posteriormente os gregos e romanos inseriram bebidas e práticas sexuais, tornando a comemoração intolerável aos olhos da Igreja, que condenava o carnaval por suas danças e cânticos, que aos olhos cristãos eram actos pecaminosos.
Após a disseminação do cristianismo e a consolidação da hierarquia católica, as festas carnavalescas sofreram diversos episódios de perseguição. De acordo com os líderes da Igreja Cristã, as inversões e situações fantasiosas afrontavam o mundo criado pelo Senhor. No entanto, mesmo com sua influência e poder, a Igreja não conseguiu dar fim a essas festividades.
Em 590 d.C. a comemoração passou a ser adoptada e comemorada pela Igreja Católica, foi implantada a “Semana Santa” para reverenciar a paixão e morte de Jesus Cristo. Este período é chamado pela Igreja de Quaresma que indica quarenta dias de jejum, principalmente com abstinência de carne. O período do carnaval era marcado pelo "adeus à carne" ou do latim "carne vale" dando origem ao termo "carnaval". Durante o período do carnaval, havia uma grande concentração de festejos populares. O carnaval acontece geralmente durante três dias que antecedem a Quarta-feira de Cinzas. A terça-feira de carnaval é chamada de Terça-feira “gorda”.
O Carnaval foi introduzido no Brasil através dos portugueses, provavelmente no séc. XVI, com o nome de Entrudo. Cada cidade brincava a seu modo, de acordo com seus costumes, que variavam de aldeia para aldeia. Em algumas notava-se a presença de grandes bonecos, chamados genericamente de "entrudos". Entrudo, entretanto, engloba toda uma variedade de brincadeiras dispersas no tempo e no espaço. Aquilo que a maioria das obras descreve como Entrudo é apenas a forma que essas brincadeiras adquiriram a partir de finais do século XVIII, na cidade do Rio de Janeiro. Mesmo aí, a brincadeira não se resumia a uma única forma. Havia, na verdade vários tipos de diversões que se modificavam de acordo com o local e com os grupos sociais envolvidos.
Entrudo Familiar; acontecia dentro das casas senhoriais dos principais centros urbanos. Era caracterizado pelo convívio delicado e pela presença dos “limões de cheiro”, que os jovens lançavam entre si com o intuito de estabelecer laços sociais mais intensos entre as famílias.
O Entrudo Popular; era a brincadeira violenta e grosseira que ocorria nas ruas das cidades, entre os escravos e a população das ruas e sua principal característica era o lançamento mútuo de todo tipo de líquidos (até sêmem ou urina) ou pós que estivessem disponíveis.
Entre esses dois extremos havia toda uma variedade de "Entrudos" que envolviam em maior ou menor grau, grande parte da população dos principais centros urbanos do país.
A partir dos anos 1830, uma série de proibições se sucedem na tentativa, sempre infrutífera, de acabar com a festa grosseira. Combatido como jogo selvagem, o entrudo continuou a existir com esse nome até as primeiras décadas do século XX e existe até hoje no espírito das brincadeiras carnavalescas mais agressivas, como a "pipoca" do carnaval baiano ou o "mela-mela" da folia de Olinda.
O carnaval moderno, feito de desfiles, pessoas fantasiadas e mascaradas é produto da sociedade vitoriana do séc. XIX. A cidade de Paris foi o principal modelo exportador da festa carnavalesca para o mundo. Cidades como Nova Orleans nos Estados Unidos, Veneza na Itália, Toronto no Canadá e Rio de Janeiro no Brasil, se inspirariam no carnaval parisiense, para implantar suas novas festas carnavalescas. Já o Rio de Janeiro criou e exportou o estilo de fazer carnaval com desfiles de escolas de samba, para outras cidades do mundo, como São Paulo e Tóquio. A festa foi grandemente adoptada pela população brasileira, o que tornou o carnaval uma das maiores comemorações do país. As famosas marchinhas carnavalescas foram acrescentadas, assim a festa cresceu em quantidade de participantes e em qualidade.
carnaval do Rio de Janeiro está actualmente no Guinness HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Guinness_Book"Book como o maior carnaval do mundo, com um número estimado de 2 milhões de pessoas, por dia, nos blocos de rua da cidade. Em 1995, o Guinness Book declarou o Galo da Madrugada, da cidade do Recife, como o maior bloco de carnaval do mundo.